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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

BRANDO COMPROU UMA CASA DE PRAIA PARA SORRIR CINICAMENTE DA CARA DOS ANAFLORENSES.



Casa que ilustra o tipo que existe na cidade de Águas Barrentas em que BRANDO vai morar, visto que em Ana Flores a sua prática política foi enterrada no ostracismo. Talvez tente enganar também e fazer o que ele sabe fazer de melhor na cidade de Águas Barrentas. (imagem da Internet).




BRANDO, BRANDO, você é mesmo um exemplo de canalhice. Quando eu disse aqui que você era meu canalha preferido por ser um tipo ideal perfeito não pensei na possibilidade inatingível do nível supremo. Pensei em algo do seu nível, uma coisa assim medíocre mesmo. Pensei, então, num canalha do tipo ideal medíocre. Mas você quando quer uma coisa parece ser insuperável.

Vejam como ele quando quer, consegue.

BRANDO era pobre de Jó. Viveu uma infância infame. Passou sérias dificuldades e veio parar, atualmente, é claro, num nível social e econômico de fazer inveja a qualquer sujeito honesto, trabalhador qualificado que luta diariamente para melhorar um pouco de vida.

Essa ascensão se deu por um único fator. BRANDO foi iniciado num campo das práticas humana suscetível à bandalheira, corrupção e gatunagem quando não há pessoas honestas assumindo essas práticas, a política.

Ou seja, BRANDO viu a possibilidade de seguir ali o seu itinerário canalha forjado desde cedo rumo ao seu objetivo principal, ser rico sem passar pelos caminhos do trabalho qualificado e pelo desenvolvimento de habilidades pressupostas socialmente para tal objetivo.

BRANDO seguiu o atalho comum a esses tipos. Ele nunca teve uma casa própria, pois nunca trabalhou para esta finalidade. Mas desejava sempre atingi-la.

Pois ele conseguiu, mera e unicamente por um golpe de sorte dado as circunstâncias políticas da época, se tornar prefeito de sua cidade natal, Ana Flores. Começou aí o meio para conseguir seus objetivos estritamente pessoais.

BRANDO passou dois mandatos sendo prefeito de Ana Flores. Ao final, ficou rico, rico. Tem um monte de empresas em nomes de laranjas, bens em outras cidades e até estados diferentes e muito dinheiro escondido em cofres camuflados. Além, é claro, de tudo o que lhe foi roubado, posto que canalha tem sempre o pendor de se aliar aos seus. (Já contei algumas histórias aqui sobre ladrões que roubaram BRANDO.)

Uma das mais recentes gatunagens de BRANDO veio a público por uma inconfidência de um novo vizinho seu. Novo porque BRANDO foi morar próximo a ele. Então temos aí uma pista da nova gatunagem.

BRANDO comprou uma casa de praia numa cidade chamada Águas Barrentas. Uma mansão só possível a pessoas de alto poder aquisitivo. Só poucas pessoas são capazes de comprar uma do mesmo padrão.

Um vizinho de BRANDO conhece uma pessoa da cidade de Ana Flores. Em telefonema o vizinho perguntou à pessoa como estava a cidade, se estava tudo bem e coisa e tal. Quando o amigo disse que BRANDO tinha abandonado a cidade ao descaso, lixo, buracos, mato..., inclusive tinha deixado um clone assinando a papelada por ele, a pessoa disse que entendia porque a cidade estava em tais condições.

BRANDO havia comprado uma mansão vizinha à da pessoa que ligou de Águas Barrentas. O amigo do vizinho ficou estupefato. BRANDO comprou uma mansão numa cidade à beira mar. Um cara que não tinha nem casa própria agora é possuidor de inúmeros bens e mansão à beira mar.

Mas ele precisa de um tempo para sossegar tudo o que conseguiu amealhar enquanto esteve na prefeitura de Ana Flores. Agora ele vai deitar numa rede e sorrir cinicamente da cara dos cidadãos de Ana Flores. 

BRANDO, BRANDO, você não tem jeito mesmo. Nasceu torto e vai morrer torto.

Essa bronca aparente ao meu modelo de canalha preferido é só um meio para encarnar todas as ações podres e mal cheirosas de um político incompetente e desonrado e um apelo ao bom senso.

E, por fim, há pessoas sensibilizadas pelas histórias que denunciam as práticas mais repugnantes do tipo encarnada por BRANDO. Tem defensores dele que choram ao vê-lo exposto com as vísceras do jeito que ele fica aqui. Esses defensores são como marionetes. Também não entendem que na ficção a gente pode explorar a imaginação e alçar ao nível do imponderável muito do que o ser humano mal formado é capaz de fazer. “...Não chores, não chores /marionetes de cartão / as dores da alma fazem mal ao coração...”


P. S.: Todos os personagens desta história e as situações por eles protagonizadas são meras criações fictícias e qualquer relação existencial com alguma cidade verdadeira ou personagens reais terá sido mera coincidência. 



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