Meu adorado BRANDO. Ah, como você é surpreendente. Quando o
criei no âmbito da ficção o coloquei na situação de verbalizador de ações e descaminhos no campo político de
uma cidade também fictícia que nomeei de Ana Flores. Mas confesso candidamente
aqui, nunca imaginei que você tomasse para si o argumento da autonomia,
independência como fundamento para ações execravelmente pútridas.
Você se tornou independente e começou a agir de forma
descontrolada rumo à indecência e à falcatruas indizíveis. Se tornou um
personagem absolutamente destruidor de todos os valores norteadores para uma
boa convivência. Com isso, você também destruiu a cidade de Ana Flores, aquela
que você foi prefeito por dois mandatos e que infamemente a descaracterizou.
Recentemente me disseram - pois você anda fazendo coisas que
não consigo acreditar, como a lua de mel em Fortitudine, mas que será tema de outra
postagem aqui – que você como prefeito de Ana Flores empregou, até agora contados,
315 funcionários fantasmas.
Há deles que estão há cinco anos recebendo salário da
prefeitura e morando lá pelas bandas do Planalto Central. Convocado a trabalhar um dos fantasma ameaçou assustar as pessoas, mas a empreitada parou diante da lei. Coisa que
você, BRANDO, fazia questão de desrespeitar sempre que havia oportunidade.
Você também é um fantasma, BRANDO. Fez acordos para elevar as
pessoas à categoria de fantasmas. Em troca recebeu os mais variados favores.
Até porque fantasmas são seres vingativos. Encarnando um fantasma, como você
fez, assustou a cidade de Ana Flores e a transformou num amontoado de irresponsabilidades.
Destruiu, com isso, a cidade. Um fantasma que deixou a cidade
destruída e impedida de ter a sua rotina estabelecida sobre outros valores. Era a
sua finalidade, BRANDO. Destruir todas as possibilidades de restabelecimento da
vida da cidade.
Você é um fantasma. Você passou os últimos três meses ausente
de Ana Flores. Mas continuou a receber o salário de forma desavergonhada. Assim
como os seus fantasminhas. Mas o seu maior mérito foi assombrar a Ana Flores com
tantas denúncias que estão me relatando. Como você é maligno.
O fantasma que deu cria a 315 fantasminhas (até agora com paternidade
reconhecida através de exames comprobatórios). O assombroso fantasma que destruiu
a cidade de Ana Flores. Vou fazer uma campanha para finalmente afugentar todos os
seus filhotes assustadores.
Tantos profissionais capacitados tentando trabalhar
honestamente na cidade de Ana Flores e BRANDO tolheu as oportunidades de tantos
jovens e pais de família de enfrentar as durezas da vida de forma digna e
cabeça erguida. Mas BRANDO não quer isso. Ele gosta da troca de favores. Ele dá
para poder receber. Mesmo que seja por trás.
BRANDO assusta os fantasminhas e ameaça-os. Ameaça-os com a
necessidade de cumprir os seus acordos. De levá-los para um calabouço e
fazê-los cumprir os acordos.
Esse BRANDO não é gente, viu?
P. S (1).: Imagem da Internet que expressa de forma exata a
expressão de BRANDO ao cobrar de seus fantasminhas os acordos de alcova feitos
para que eles pudessem existir.
P. S (2).: Todos os personagens desta história e as situações por eles
protagonizadas são meras criações fictícias e qualquer relação existencial com
alguma cidade verdadeira ou personagens reais terá sido mera coincidência.
P. S (3).: Agora corrigido.
P. S (3).: Agora corrigido.