Numa demonstração de apelo ao absurdo e à mais expressiva
demonstração de irresponsabilidade administrativa BRANDO, prefeito da minha
cidade fictícia, protagonizou mais uma ação que põe em evidência a sua
característica principal: o mau-caratismo.
Não esqueçamos, no entanto, que todos os personagens e as
situações por eles protagonizadas aqui nesta história são meras criações
fictícias e qualquer relação existencial com alguma cidade verdadeira ou
personagens reais terá sido mera coincidência.
A prefeitura de Ana Flores participou de uma avaliação anual
e nacional realizada pelo governo federal com o objetivo de melhorar, a partir
do resultado da avaliação, o desempenho educacional do país. Os que tiram as
melhores notas recebem prêmios como forma de incentivar o desenvolvimento de
melhores formas de ensino.
Os alunos que participam também recebem prêmios como forma de
despertar ainda mais o desejo de aprender e ajudar melhorar os níveis
educacionais de seus municípios. É aí que entra a ação irresponsável de BRANDO.
Ele querendo oferecer um prêmio para promover a si mesmo
através do mérito dos outros propôs que os melhores alunos receberiam um prêmio
de 500,00 dinheiros anaflorenses oferecido pela prefeitura. Tudo foi acertado e
divulgado entre os interessados. Os alunos fizeram a prova e ficaram na expectativa
do resultado.
Um dos alunos que tiraram as melhores notas foi chamado para
receber o prêmio. Recebeu de BRANDO um cheque e registraram o ato em
fotografias numa cerimônia num grande hotel da cidade de Ana Flores. Ato contínuo,
o aluno foi ao banco trocar o valioso cheque. Com uma grande expectativa na
fila do banco o aluno já fazia planos para gastar o dinheiro resultante do seu
esforço e inteligência
.
Quando chegou ao caixa e apresentou o valioso cheque o aluno
teve a maior decepção de sua vida. O caixa disse que cheques emitidos pelo
prefeito BRANDO não podem ser pagos porque não têm fundos para compensá-los ou
pagá-los na boca do caixa. Ou seja, o que o caixa disse foi a mais insofismável
declaração de mau-caratismo quanto às ações de BRANDO como prefeito da cidade
de Ana Flores.
O pai do aluno ficou mais indignado que o filho decepcionado.
Mas para aplacar o furor maldito de ser desonesto BRANDO deve ser denunciado à
Justiça como um prefeito desqualificado e despreparado para o exercício do cargo.
E isso pode ser feito com o registro do cheque sem fundos junto ao cartório de
registro de títulos.
Talvez assim BRANDO crie vergonha na cara e faça, pelo menos
uma vez na vida, o que as pessoas que possuem honra fazem normalmente: Ser e agir com honestidade.
Mas Ana Flores é uma cidade fictícia e BRANDO não existe.
Talvez se existisse as pessoas pudessem acreditar que algo poderia ser feito para
que nenhum cidadão deste país fosse um dia governado por um prefeito desse
tipo.
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