O atual prefeito de Floriano, o pior e o mais incompetente
que a cidade já teve, foi alvo de várias denúncias de irregularidades no mês de
julho deste ano. O Portal de notícias de Teresina, GP1, nesse mês, denunciou
três casos de irregularidades. Uma na esfera da justiça federal e duas no
âmbito do TCE. Dessas e outras tantas denúncias de irregularidades feitas pelos
órgãos fiscalizadores (Polícia Federal, MPF, MPE, TCU, TCE) em sua gestão, até o
mundo mineral tem conhecimento.
Mas o que aponto como caminho para uma análise é a notícia
veiculada por um portal de notícia de Floriano que tem a credibilidade de um forasteiro.
O TCE teria aprovado as contas do prefeito sem restrições e, segundo foi
noticiado, o relator da matéria no TCE teria elogiado a organização das contas.
Mas o que dizem os fatos noticiados pelo portal GP1? Nas duas
matérias sobre a suspeição das contas ou falta integral de informações o TCE
teria posto em evidência não um elogio sobre a tal organização nas contas -
posto que o julgamento não teria ocorrido por causa da falta de informações por
parte da prefeitura ou por falta de documentação completa e cabal sobre os
fatos analisados - e sim uma reclamação pela incompletude delas. Isto pode ser
caracterizado como organização?
No entanto, no julgamento final das contas referidas – faltam
as contas de 2011 e 2012 – o prefeito incompetente estava lá assistindo ao
julgamento e recebendo “elogios”, segundo foi divulgado pela secretaria de
comunicação da prefeitura ao portal de Floriano que noticiou a incompreensível
notícia.
Que lógica instrumentaliza esses dois relatos? Se os pusermos
como premissas de um silogismo a conclusão que decorrerá delas não será um
elogio organizacional, mas uma conclusão completamente oposta a isso. Inferiremos
que se havia problemas nas contas apontados nas sessões anteriores que levaram
o TCE a colocá-las sob suspeição, então nada se poderia concluir daí que não
seja algo que esteja sob suspeição.
Caso contrário uma conclusão verdadeira não decorrerá das
duas premissas postas pelo GP1 e, assim, nos vemos diante de uma
impossibilidade lógica.
Por que o prefeito não estava presente nas sessões em que
suas contas foram questionadas como irregulares ou incompletas? Por que foi só
à sessão que recebeu elogios? Isto é um contrassenso lógico também. Pois se
suas contas “são um exemplo” de organização teriam sido aprovadas nos primeiros
julgamentos e ele deveria estar lá para receber tais “elogios”, sabendo que
estaria tudo dentro da lei e da ordem.
Eu não entendo tecnicamente dos procedimentos de julgamento
de contas pelo TCE, mas uso a logica minimamente para encadear os fatos e
retirar desse encadeamento possibilidades lógicas. E certamente o que publicou
o portal GP1 e a secretaria de comunicação da prefeitura sobre o julgamento das
contas desse prefeito incompetente não fazem sentido algum no campo das
evidências.
Ou um ou outro conjunto de informações está equivocado. Ou
quem sabe os dois. Pois as duas
informações contrárias entre si não podem estar certas ao mesmo tempo e na
mesma circunstância e gerar uma conclusão que possamos atribuir a ela um valor
de verdade verdadeiro. Nem muito menos gerar duas conclusões contrárias e
verdadeiras. É o que nos ensina a lógica formal. Caso contrário, teremos aí uma
impossibilidade lógica.
Mas o que sei mesmo é que o Ministério Público Federal o
denunciou em ação civil por improbidade administrativa e dano ao erário no
mesmo mês de julho deste ano e solicitou à Justiça a indisponibilidade dos bens
dele. “A ação foi ajuizada em 21 de maio de 2012 e é referente ao Procedimento
Administrativo nº 1.27.000.00347/2012-03.”
Tomara que não ocorram mais impossibilidades lógicas nas
próximas sessões tanto do TCE quanto da Justiça Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário