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sábado, 15 de maio de 2010

OLHEM O PASSARINHO...

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Ou seja: não a banalize. Se banalizar siga o conselho do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR: "desbanalize o banal". Não se vê no momento, em termos práticos, outro caminho para diminuirmos ao máximo essa desgraça humana, é o que penso.
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Se algumas ações ditas "sociais" visam retirar, salvar crianças pobres dos riscos da marginalidade significa que a pobreza é o passo próximo para a violência. Se as "ações sociais" dizem que pretendem salvar o maior número possível de crianças porque tem como objetivo conter, ou diminuir, o grau de violência social atual, por que não promover "ações sociais" para diminuir aquilo que gera a violência social, que é a pobreza? Por que não atacar as causas?
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Olha, dá a impressão que estão mais peocupados com a violência social que com a pobreza, senão agiriam nas causas e não nos efeitos dela, violência social.
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Os condicionantes sociais, políticos, econômicos e culturais são a base a ser ataca nas suas deformidades exclusivistas. Enquanto as atenções, intenções e energias se voltarem para ações periféricas perde-se a oportunidade de se tomar uma atitude séria, correta e verdadeira sobre o problema.
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Estamos imitando, como papagaios, as ações paliativas que ocorrem nos morros cariocas visando diminuir a violência da cidade em vista sempre de algumas festividades. Lá, a base da violência também é o tráfico de drogas. Então sobem os morros matam alguns bandidos e descem com os corpos para exibir para as lentes dos fotógrafos.
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Lá nos morros não há plantações de drogas. Mas é o lugar onde mais se vende drogas. Por que não tomar atitudes para impedir que elas cheguem aos morros. Lá nos morros não ha fábricas de armas. Por que não impedi-las de chegar até lá?
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Quando se fazem ações ditas "sociais" para tirar crianças da violência, na verdade espera-se que as lentes se voltem para as ações e mostrem que estão fazendo algo. Mas por que não fazer ações sociais educativas, esclarecedoras, profissionalizantes, econômicas, dignas, para promover esse homem que vive na miséria?
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Demora demais? É muito complicado? Mas existe ações sociais verdadeiras que sejam automáticas, simples?
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