A história tem um sentido e avança na direção do futuro acumulando experiências e progredindo, (CORBISIER). Com essa afirmação pretendemos abordar uma forma comum e difundida de praticar política.
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A política decorre de um conjunto de relações de poder e de experiências, é claro. O que não concordo é com as alegações sempre vestidas de decretações inapeláveis que pretendem justificar as mesmas práticas passadas em todas as circunstâncias. Não concordo que as práticas do passado sejam sempre parâmetros para as práticas vindouras e a elas deem o mesmo sentido.
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As práticas vão adquirindo sentido no momento em que vão sendo efetivadas. Somos nós que vamos dando sentido a elas dentro da teia de relações que vai sendo tecida, ou seja, da experiência, (RORTY). Por isso, se o passado diz que desse modo deu ou não deu certo, ele, passado, não tem que está sempre certo.
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Analisemos. Desde quando foi instituído despudoramente o modelo de administração que se apresenta hoje em Floriano ficou estabelecido pelos envolvidos e beneficiados que este é o meio de administrar que dá certo e que a população aceita porque já está estabelecido ou ela não quer outro porque é conservadora. Não se deve mudar. Na verdade se impôs algo imoral e se difundiu que a imoralidade tinha se tornado moral, e assim se tornou aceita, ou pelo menos é suportada porque não há alternativa.
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Falo isso porque me disseram que um pré-candidato a um cargo estadual na eleição deste ano não quer fazer críticas aos adversários na campanha que logo, logo começará porque a experiência mostra que as pessoas não gostam. É uma falácia muito mal empregada. O pretendente quer fazer uma campanha política apresentando proposições “amigavelmente”. Isso existe? Citei antes que a política é um conjunto de relações de poder. Cada grupo (que tenha integridade) com seus valores, princípios, necessidades, meios, objetivos luta para, no poder, efetivar os projetos de toda a pólis. Nessa luta as falhas e erros dos que estão exercendo o poder têm de ser demonstrados e avaliados severamente.
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Só convenceremos os outros de que nosso modelo é melhor se mostrarmos o que temos em vista dos erros e das falhas daquele que está efetivado. Do contrário, num jogo de “dar e pedir razões”, como convencer alguém que algo deve ser mudado?
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Neste momento, eu e poucos outros cidadãos de coragem que têm uma postura política extremamente contrária a essa prática imoral que está posta, estamos realizando uma guerra semântica que tem se mostrado eficiente. A prática política que estamos empreendendo tem adquirido sentido à medida que a estamos experienciando. Temos denunciado as imoralidades, os desmandos, a incompetência, a insensatez, o despudor e todas as cumplicidades desse projeto imoral de poder: patrimonialismo, nepotismo, clientelismo. A população tem declarado que não aceita esse estado de coisas e vem demonstrando que deseja outro modelo de administração da cidade.
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O que justifica essa afirmação? Por que digo que é incompetente? A cidade está imunda: lixo espalhado nas vias públicas, buracos incontáveis, esgotos a céu aberto, e a consequência de tanta sujeira, urubus e outro animais. No ano passado o atual prefeito, herdeiro e defensor de tal modelo, foi eleito pela população como o 4° pior prefeito do Piauí (Fonte: portal Notícias de Floriano, baseado em pesquisa do Instituto Data AZ). Neste ano, no início e durante o carnaval, ele foi estrondosa e vergonhosamente vaiado publicamente. E por isso, desde a mais eloquente demonstração de que a população está farta dele (as vaias), tem evitado aparecer em público na cidade.
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O sentido dessa experiência é dado por nós ao passo que ela vem sendo útil para todos, uma vez que a cidade está preste a se ver livre dessa prática política mesquinha, individualista, exclusivista e imoral para dar lugar a uma prática baseada na honestidade, moralidade, integridade, competência e dignidade. E nosso melhor candidato ao exercício do poder municipal que tem todas estas - e mais algumas - características engrandecedoras dos nossos ideais, é o Advogado GILBERTO JÚNIOR.
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Desse modo, quando se diz que o passado é referência inescapável para as experiências políticas atuais devemos fazer ressalvas, e bem feitas. Quando disse que a população tolerava as imoralidades isso era decorrente da falta de informações. “E um dos piores mal que se pode fazer a um povo é negar-lhe informações, conhecimento”. A imprensa, de modo geral, sempre compactuando com os desmandos e imoralidades, ficava calada, ou lutava para construir uma imagem falsa dos administradores. Desse modo tinha-se a impressão que tudo estava bem e a população aprovava.
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Com a guerra semântica empreendida por nós a opinião da população se mostrou completamente diferente daquilo que a tal experiência do passado quer manter. Na verdade quem defende que o passado tem sempre de ser a âncora das experiências políticas atuais está se prendendo ao fracasso (que quer resistir, com outros nomes, na verdade) e sendo puxado para baixo. Quem defende a âncora imoral do passado é um ser limitado pelo que é baixo, e nesse caso temos: nepotismo, patrimonialismo, clientelismo, descaso, imoralidades, incompetência.
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Se quisermos nos livrar do peso da âncora temos de romper os limites e sermos “além dos limites”. Quer dizer, irmos em frente, em busca da dignidade dos cidadãos florianenses que estão esperançosos pela prática política que estamos propondo e experienciando e que busca o alto, que busca elevar a dignidade a patamares engrandecedores.
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Enfim, temos de continuar com a guerra semântica (mesmo que o prefeito tenha tentado nos calar por meio da justiça com argumentos falaciosos, o que demonstraremos em breve) abandonando as âncoras do passado e dando sentido às novas experiências ao passo que elas forem sendo efetivadas, com finalidade e utilidade para todos. Assim, pensamos nós, é que deveria ser a prática política de todos aqueles que são contra as imoralidades e incompetência do atual prefeito municipal.
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E o velho argumento que diz ser o inescapável passado detentor de todos os sentidos para as novas experiências deve ser reavaliado em vista de um futuro grandioso que as novas práticas políticas reservam para todos os florianenses dignos.
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