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Gerente da CHESF no Piauí, AIRTON FREITAS FEITOSA, e seu discurso sobre o aniversário da empresa.
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"PALAVRA DO DIA: ANIVERSÁRIO DA CHESF.
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A energia elétrica é vital para a soberania, desenvolvimento e progresso do nosso país. Esta foi a idéia visionária de Delmiro Gouveia que teve como atributos o espírito inovador, curiosidade, ousadia e capacidade de enxergar tendências quando fez jorrar água da pedra, em 26 de janeiro de 1913, com o início da geração de energia elétrica através da Usina Angiquinhos encravada na Cachoeira de Paulo Afonso. Foi então que a luz elétrica alumiou o sertão pela primeira vez.
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Mas, efetivamente, a visão de termos uma região integrada de desenvolvimento somente foi viabilizada pela Constituição de 1988. De lá para cá nasceu a campanha pelo aproveitamento dos 260 GW de energia oriunda dos potenciais hidrelétricos existentes no nosso país. E desta visão podemos afirmar que a história do aproveitamento da Cachoeira de Paulo Afonso não se trata de uma gravidez indesejada. Pois, essa criatura, anunciada por Antônio José Alves de Souza, primeiro Presidente da Chesf, após longa gestação, veio à luz, sem trocadilho e sem cesariana, com a construção da Usina Paulo Afonso I, idealizada por ele nos idos de 1921, muito antes mesmo da criação da Chesf.
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Assim dizia Antônio José “o objetivo final, o objetivo principal desse empreendimento deverá ser sempre o desenvolvimento dessa região, cuidadosamente estudado”.
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A instalação de indústrias, que foi amplamente defendida por Antônio José, partia de um pressuposto óbvio: “A energia em Paulo Afonso e em sua circunvizinhança será de preço muito baixo, visto como não estará incluída nesse preço a remuneração do vultoso capital representado por linhas de transmissão extensas e de voltagem elevada.”
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Mas, o carioca Antônio José demonstrou mais sensibilidade para com a nossa região, onde queria ser sepultado, embora nela ficou apenas o seu coração, do que muitos de nordestinidade da boca para fora.
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Aquele nordestino, nascido no Rio de Janeiro, manifestou sua solidariedade à nossa gente que deu terras agricultáveis para servir de leito a Barragens e abriu mão do seu mais valioso patrimônio natural, a Cachoeira de Paulo Afonso, para iluminar e desenvolver o Nordeste. Vimos, então, o progresso nascer tocado pelas mãos de nordestinos num cenário desértico, carente de tudo e onde as preces a “Padim Ciço” eram as últimas esperanças de sobrevivência de um povo sofrido e ignorado.
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Hoje, o que é que estamos a assistir quando a nossa empresa apresenta o Estudo de Viabilidade do Potencial Hidrelétrico do Rio Parnaíba?
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Esta reflexão nos conduz a traçar novos caminhos a serem trilhados. Precisamos inovar os nossos processos. E, parafraseando o Professor Falconi... “Inovar, é partir para algo necessário e desconhecido. É buscar a tecnologia para chegar lá. O primeiro requisito para inovar é ter um sonho grande e levar todos a pensar grande. Mesmo que não se atinja a meta, o crescimento será inevitável.”
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Desta forma, podemos compreender que a empresa é o principal agente de
transformação da sociedade, e vem assumindo novos papéis a cada dia. E um dos desafios maiores da empresa, talvez o maior, seja vencer a aparente contradição entre a sobrevivência e o crescimento, sem descuidar a humanização do trabalho e o resgate da dignidade da pessoa humana. Ser reconhecida como uma empresa ética e socialmente responsável seja no plano interno como na sociedade onde está inserida.
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Vivemos sim, numa época de não linearidade, em que os vínculos causa versus efeito são extremamente complexos. Assim, o desequilíbrio parece ser a norma.
Consequentemente temos uma situação extremamente favorável aos flexíveis, ou seja, o desequilíbrio é um estado criativo que gera ameaças, mas principalmente oportunidades. Aliás, os sábios chineses da antiguidade já associavam épocas de crise, a épocas de grandes saltos criativos e de grandes oportunidades.
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Eis a pergunta: Como então os homens e suas empresas devem se comportar neste mundo sem fronteiras, onde tudo é acessível, mas não a todos, e o pior, sem direito a bis? Quem conseguirá sobreviver e... se sobressair?
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Desta feita, a história nos conduz a inovar os nossos processos. Vivemos sim, um novo cenário na história da energia elétrica no Brasil. Assim, foi então deflagrado um processo de transformação, idealizado pelo Presidente Lula, que deseja ter uma megaempresa brasileira comandando os destinos do nosso país nesta área, com foco na rentabilidade, competitividade e maior relevância para a sociedade.
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Surgiu, então, uma nova era. E uma nova era não é um acontecimento que podemos testemunhar todos os dias. Nascemos com Antônio José e, hoje, somos liderados por José Antônio, que traz consigo a marca da transformação do Sistema Eletrobrás.
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Esta é uma história que a Chesf continuará escrevendo nos seus 62 anos promovendo o desenvolvimento do Nordeste e do Brasil, como já anunciava Luiz Gonzaga... “se ligares mais um fio você ilumina o Rio, São Paulo e toda a nação”. E o fio foi ligado.
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E assim, acreditamos que o chesfiano tem mesmo uma história de vida! E com este sentimento de paixão assumo, mais uma vez, diante de vocês, o compromisso de sempre buscar o melhor para a nossa Gerência Regional de Operação Oeste, com a determinação, sempre, em seguir o caminho através dos princípios que julgamos corretos, mesmo enfrentando oposição. Pois, como escreveu o Presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, num artigo recente... “Não bastam grandes ideias, trabalho árduo e orgulho de ver projetos concretizados. É preciso que estejamos integrados em nossos objetivos, que miremos num horizonte comum e reflitamos nossos princípios em cada uma das nossas ações”.
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Portanto, nesta oportunidade, registramos ainda o reconhecimento maior aos pioneiros que compartilharam desta luta, bem com, aos que ainda continuam escrevendo, a cada dia, uma página nova desta história.
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Parabéns Chesf! Nós temos orgulho da tua existência.
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Que Deus nos conduza!
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O nosso muito obrigado!
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Engº Aírton Freitas Feitosa
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Gerente Regional de Operação Oeste"
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A energia elétrica é vital para a soberania, desenvolvimento e progresso do nosso país. Esta foi a idéia visionária de Delmiro Gouveia que teve como atributos o espírito inovador, curiosidade, ousadia e capacidade de enxergar tendências quando fez jorrar água da pedra, em 26 de janeiro de 1913, com o início da geração de energia elétrica através da Usina Angiquinhos encravada na Cachoeira de Paulo Afonso. Foi então que a luz elétrica alumiou o sertão pela primeira vez.
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Mas, efetivamente, a visão de termos uma região integrada de desenvolvimento somente foi viabilizada pela Constituição de 1988. De lá para cá nasceu a campanha pelo aproveitamento dos 260 GW de energia oriunda dos potenciais hidrelétricos existentes no nosso país. E desta visão podemos afirmar que a história do aproveitamento da Cachoeira de Paulo Afonso não se trata de uma gravidez indesejada. Pois, essa criatura, anunciada por Antônio José Alves de Souza, primeiro Presidente da Chesf, após longa gestação, veio à luz, sem trocadilho e sem cesariana, com a construção da Usina Paulo Afonso I, idealizada por ele nos idos de 1921, muito antes mesmo da criação da Chesf.
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Assim dizia Antônio José “o objetivo final, o objetivo principal desse empreendimento deverá ser sempre o desenvolvimento dessa região, cuidadosamente estudado”.
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A instalação de indústrias, que foi amplamente defendida por Antônio José, partia de um pressuposto óbvio: “A energia em Paulo Afonso e em sua circunvizinhança será de preço muito baixo, visto como não estará incluída nesse preço a remuneração do vultoso capital representado por linhas de transmissão extensas e de voltagem elevada.”
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Mas, o carioca Antônio José demonstrou mais sensibilidade para com a nossa região, onde queria ser sepultado, embora nela ficou apenas o seu coração, do que muitos de nordestinidade da boca para fora.
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Aquele nordestino, nascido no Rio de Janeiro, manifestou sua solidariedade à nossa gente que deu terras agricultáveis para servir de leito a Barragens e abriu mão do seu mais valioso patrimônio natural, a Cachoeira de Paulo Afonso, para iluminar e desenvolver o Nordeste. Vimos, então, o progresso nascer tocado pelas mãos de nordestinos num cenário desértico, carente de tudo e onde as preces a “Padim Ciço” eram as últimas esperanças de sobrevivência de um povo sofrido e ignorado.
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Hoje, o que é que estamos a assistir quando a nossa empresa apresenta o Estudo de Viabilidade do Potencial Hidrelétrico do Rio Parnaíba?
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Esta reflexão nos conduz a traçar novos caminhos a serem trilhados. Precisamos inovar os nossos processos. E, parafraseando o Professor Falconi... “Inovar, é partir para algo necessário e desconhecido. É buscar a tecnologia para chegar lá. O primeiro requisito para inovar é ter um sonho grande e levar todos a pensar grande. Mesmo que não se atinja a meta, o crescimento será inevitável.”
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Desta forma, podemos compreender que a empresa é o principal agente de
transformação da sociedade, e vem assumindo novos papéis a cada dia. E um dos desafios maiores da empresa, talvez o maior, seja vencer a aparente contradição entre a sobrevivência e o crescimento, sem descuidar a humanização do trabalho e o resgate da dignidade da pessoa humana. Ser reconhecida como uma empresa ética e socialmente responsável seja no plano interno como na sociedade onde está inserida.
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Vivemos sim, numa época de não linearidade, em que os vínculos causa versus efeito são extremamente complexos. Assim, o desequilíbrio parece ser a norma.
Consequentemente temos uma situação extremamente favorável aos flexíveis, ou seja, o desequilíbrio é um estado criativo que gera ameaças, mas principalmente oportunidades. Aliás, os sábios chineses da antiguidade já associavam épocas de crise, a épocas de grandes saltos criativos e de grandes oportunidades.
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Eis a pergunta: Como então os homens e suas empresas devem se comportar neste mundo sem fronteiras, onde tudo é acessível, mas não a todos, e o pior, sem direito a bis? Quem conseguirá sobreviver e... se sobressair?
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Desta feita, a história nos conduz a inovar os nossos processos. Vivemos sim, um novo cenário na história da energia elétrica no Brasil. Assim, foi então deflagrado um processo de transformação, idealizado pelo Presidente Lula, que deseja ter uma megaempresa brasileira comandando os destinos do nosso país nesta área, com foco na rentabilidade, competitividade e maior relevância para a sociedade.
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Surgiu, então, uma nova era. E uma nova era não é um acontecimento que podemos testemunhar todos os dias. Nascemos com Antônio José e, hoje, somos liderados por José Antônio, que traz consigo a marca da transformação do Sistema Eletrobrás.
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Esta é uma história que a Chesf continuará escrevendo nos seus 62 anos promovendo o desenvolvimento do Nordeste e do Brasil, como já anunciava Luiz Gonzaga... “se ligares mais um fio você ilumina o Rio, São Paulo e toda a nação”. E o fio foi ligado.
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E assim, acreditamos que o chesfiano tem mesmo uma história de vida! E com este sentimento de paixão assumo, mais uma vez, diante de vocês, o compromisso de sempre buscar o melhor para a nossa Gerência Regional de Operação Oeste, com a determinação, sempre, em seguir o caminho através dos princípios que julgamos corretos, mesmo enfrentando oposição. Pois, como escreveu o Presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, num artigo recente... “Não bastam grandes ideias, trabalho árduo e orgulho de ver projetos concretizados. É preciso que estejamos integrados em nossos objetivos, que miremos num horizonte comum e reflitamos nossos princípios em cada uma das nossas ações”.
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Portanto, nesta oportunidade, registramos ainda o reconhecimento maior aos pioneiros que compartilharam desta luta, bem com, aos que ainda continuam escrevendo, a cada dia, uma página nova desta história.
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Parabéns Chesf! Nós temos orgulho da tua existência.
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Que Deus nos conduza!
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O nosso muito obrigado!
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Engº Aírton Freitas Feitosa
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Gerente Regional de Operação Oeste"
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