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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

CONTRATO COM CANDIDATO HONESTO.

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Agora, o texto está completo. E esta gravura é uma representação daqueles candidatos que chegam, levam seus votinhos, e nunca mais aparecem.
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Há muito tempo venho defendendo que nossa cidade deve ter representantes na Assembleia Legislativa. Assim mesmo no plural. Temos uma das mais importantes forças políticas do estado e a nossa qualificação não deriva apenas do quantitativo eleitoral, mas, principalmente, da qualidade. Temos condições de eleger pelo menos dois deputados estaduais. E se nos juntarmos a outras cidades, com o mesmo objetivo, poderemos ir muito mais além e elegeremos um deputado federal. Então, por que não fazemos isso?
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Bastaria a conscientização de que a fragmentação dos votos nos leva sempre ao constrangimento do gigante adormecido. Nas vésperas das eleições acorrem à nossa cidade as mais variadas espécies de candidatos sabendo que aqui vem se firmando, perniciosamente, a ideia de terra sem representantes. Nesse caso, cada um quer o seu naco de votos. E não há concordâncias, só discordâncias acerca dos candidatos nativos.
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E se os eleitores não agirem com discernimento, em vista dos interesses da cidade, muitas lideranças não moverão uma palha rumo à reconstrução de nosso patrimônio político com solidez, honestidade e civilidade. Como a história recente está repleta de sonhos solitários malogrados resta aos eleitores constatarem que eles é que deverão tomar as rédeas de reconstrução política.
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Não há ceticismo gratuito na minha hipótese. Há nomes dignos para estas postulações: GILBERTO JÚNIOR; RAIMUNDO MARTINS; ELZA BUCAR; VALÉRIO CARVALHO. Mas a fragmentação dá conta do meu ceticismo. E a saída é a decisão do eleitor que deve apontar com rigor moral e político que rumo a nossa cidade deve seguir, a partir desta eleição. Certo é que, do jeito que vem decidindo como votar em deputado estadual, nós permaneceremos atolados no mar de interesses individuais porque os eleitores não cobram a concretização do que foi prometido publicamente por aqueles que foram votados.
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Candidatos vêm e vão. A cada quatro anos eles vêm à nossa cidade, tiram seus nacos de votos, e vão. Não são sinceros em suas proposições, mas apostam que ninguém mais se lembrará deles depois de votados. E vêm e vão. Não há compromisso, só promessas. Só enganação.
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Proponho que cada eleição seja vista como um contrato que firmamos com um candidato. Vivemos numa cidade importante e desejamos que ela seja um lugar digno de se viver. Se um candidato convencer que lutará para realizar as necessidades públicas o eleitor vota nele firmando esse contrato. Se depois ele, candidato, rompe o contrato porque é incompetente, ou pretende realizar exclusivamente seus objetivos particulares, ou de outras cidades, o eleitor tem todo o direito de também romper o contrato e nunca mais votar nele.
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O eleitor volta à posição anterior ao contrato. Ou seja, diante das necessidades da cidade e do rompimento do contrato por parte daquele que parecia confiável, o eleitor está livre para escolher outro que seja honesto. É próprio do jogo democrático. É próprio da inteligência e da civilidade. É assim que na democracia poderemos encontrar candidatos decentes em vista da transformação de nossa Floriano.
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Com aqueles que rompem, ou já romperam o contrato, o eleitor deve receber seus “santinhos” com seus nomes, números e seus parcos dados históricos, amassá-los e jogá-los na lata do lixo da história política. Como, aliás, sabiamente tem feito o eleitor inteligente em eleições municipais.
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Desejo, quero e vou votar em candidato a deputado estadual de Floriano. Não há motivos que justifiquem racionalmente uma mudança no primeiro critério que adotei (há muito tempo) para definir em quem votar. Desse modo, o primeiro critério já está preenchido e o candidato, definido.
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