Mais uma vez no Brasil se
faz silêncio à crítica através da encomenda da morte de jornalistas e
blogueiros. Não é mais relevante a notícia de que quem foi criticado no exercício
de funções públicas tente calar a crítica através de processos visando
constranger aquele que avalia a ação dos que exercem poder, ou algum tipo de
poder, nas esferas da democracia republicana. Se fala somente nos que são
assassinados, por enquanto, pois logo, logo se tornará banal também.
Dessa foi no Maranhão.
Todo mundo sabe, todo mundo viu, ou pelo menos deveria ter tomado conhecimento,
pois até a imprensa internacional repercutiu o fato em escala global.
Mais uma vez pessoas ligam
pra mim, enviam emeios e fazem comentários pessoalmente sobre esse tipo de
crime. Todos, sem exceção, perguntam se não tenho medo de que aconteça comigo
também.
Medo, não tenho. Não tenho
medo de morrer, pois tenho, ao longo da vida, aprendido a viver. E quando
autenticamente se aprende a viver se aprende a morrer também. Parece paradoxal,
mas é assim mesmo. Leia um pouco de HEIDEGGER, ou leia este texto AQUI.
Mas se algo ocorrer comigo
todos já sabem a quem acusar. Não há outros que possam fazer algo comigo. E, no
entanto, só fará se for à traição. Aliás, o que é redundante em se tratando de
gente desqualificada e covarde como essa. São autoritários desclassificados que
se escondem atrás de outros para praticar malfeitos de toda ordem.
Leiam texto do Portal AZ
sobre o caso do DÉCIO SÁ.
"CASO DÉCIO: POLÍCIA
PROCURA SUSPEITO RECONHECIDO ATRAVÉS DE FOTO
quarta, 25 de abril de
2012
A Secretaria de Segurança
do Maranhão já tem o nome do principal suspeito do assassinato do jornalista e
blogueiro Décio Sá, executado com seis tiros de pistola na noite de
segunda-feira (23), no bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea. Desde o final
da tarde de ontem (24), uma verdadeira caça está sendo empreendida ao suspeito.
A polícia chegou ao
suspeito depois de conseguir imagens do circuito externo de um prédio
localizado no Calhau, onde ficou estacionado o veículo que resgatou o executor
logo depois que ele abandonou a moto usada no crime. As imagens levaram à foto
de uma determinada pessoa que foi reconhecida por testemunhas com quase 90% de
certeza.
Morro
Depois de assassinar Décio
Sá, o executor pegou a moto do outro lado da pista. O acusado abandonou o
veículo antes do radar da Avenida Litorânea, para despistar a Polícia, que,
baseada nas informações colhidas no local, diligenciaria à procura de duas
pessoas numa moto.
Ao deixar a moto, o
executor subiu um morro, passou por um grupo de evangélicos, deixou cair o
carregador da pistola, e pegou outro veículo que estava parado em frente a um
edifício residencial, com circuitos interno e externo de câmeras. Essas imagens
foram repassadas à polícia, que, a partir delas, chegou à foto do suspeito e
levou para reconhecimento.
Uma fonte da Secretaria de
Segurança garantiu ao Jornal Pequeno que o suspeito número um foi reconhecido
através da foto com quase 90% de certeza. E que a polícia já estava
diligenciando no sentido de capturar o suspeito. Até o fechamento desta edição
as buscas não haviam obtido sucesso.
Fonte: Jornal Pequeno
Retrato falado revela que
assassino de Décio tem características indígenas
O Disque Denúncia do
Maranhão divulgou nesta terça-feira (24), informações sobre o principal
suspeito de matar o jornalista Décio Sá. De acordo com o retrato falado, o
assassino possui características indígenas.
Uma campanha para a
identificação e localização do assassino do jornalista e blogueiro Décio Sá. O
Instituto Brasileiro de Combate ao Crime (IBCC), responsável pelo gerenciamento
da Central Disque Denúncia no Brasil, recebeu doações privadas no total de R$
100 mil para pagamento de recompensa, por informações que levem a elucidação do
caso.
O crime aconteceu na noite
da última segunda-feira (23). O jornalista estava em um bar e restaurante
localizado na Praia de São Marcos, Avenida Litorânea, quando foi atingido por
seis tiros, sendo quatro na cabeça e dois nas costas.
O atirador, que segundo
informações teria características indígenas, após ter cometido o crime, fugiu
em uma motocicleta. O Disque Denúncia do Maranhão já recebeu dez informações
sobre o fato. Todas as denúncias estão sendo encaminhadas à Delegacia de
Homicídios, que está à frente das investigações do caso.
Quem tiver informações que
ajudem a polícia no esclarecimento da morte do jornalista, ligue para os
números do Disque-Denúncia: (98) 3223 5800 - capital (MA) e 0300 313 5800 - interior
(MA), ou ainda 0300 253 1177 - custo de uma ligação local para todo o Brasil."
Fonte: Portal AZ
2 comentários:
Caro Irmão,
Saiba que muitos estão com você e que, também, você tem uma família!
Um abraço sincero,
Airton Freitas Feitosa
Olá Airton.
Obrigado. E conversamos depois.
Um abraço.
Jair Feitosa.
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