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O folclore resultante destas eleições permeia o imaginário social e contribui para o surgimento de lendas que ficarão eternizadas nos relatos orais. Daqui a algum tempo “histórias” contarão de forma jocosa como se deu esta eleição. E tais histórias já começam a correr de boca em boca.
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Pelo país afora já se contam algumas que entrarão também para o anedotário nacional. Como a ficção faz parte dos elementos fundadores dessas “histórias” e como elas carregam em si elementos que não podem, ou não devem ser identificados, assim, é melhor, mais razoável ficarmos no campo mesmo da ficção. Me contaram uma que não pude segurar e vou relatá-la:
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Um prefeito de uma distante cidade chamada Santa Ana Flores, mais conhecida como Ana Flores (cujos moradores são anaflorenses) foi a uma localidade do município de Ana Flores pedir votos para seus candidatos. Nada de anormal porque todos os envolvidos e candidatos também fizeram o mesmo.
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O prefeito ao se dirigir a um determinado morador e eleitor da localidade e pedindo-lhe votos foi retrucado com uma veemência desproporcional. O eleitor indignado com as promessas não cumpridas de sua campanha para prefeito (e a constatação de que não fizera nada mesmo), pois é costume desse prefeito não cumprir os compromissos (me disseram), se revoltou com a cara de pau dele (prefeito) e pediu que ele se retirasse dali.
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A conversa teve o tom elevado e se tornou áspera por parte dos dois. O morador quis partir para a agressão no que foi contido pela turma do deixa disso. O morador descontrolado pela desfaçatez do prefeito puxou uma peixeira e se pôs a ameaçá-lo à distância. Foi um corre-corre, um disse-me-disse, um chega pra lá...
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O prefeito foi retirado do local e, extremamente nervoso, fora de si, perguntou quem de sua equipe conhecia o eleitor, disse para anotar o nome dele e essas carteiradas todas que político sem moral quer impor pela violência. Foi embora, mais tarde, para não parecer tão mais ridículo o seu fraco, pouco estofo moral junto aos demais que possivelmente tomariam conhecimento dessa “história”. Ordenou que todos se calassem quanto ao acontecido. Nem um pio. Mas aí vocês sabem como é o povo, né? Correram a me contar. Ai, ai.
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É muito ridículo. É vergonhoso. É o começo do fim.
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Pelo país afora já se contam algumas que entrarão também para o anedotário nacional. Como a ficção faz parte dos elementos fundadores dessas “histórias” e como elas carregam em si elementos que não podem, ou não devem ser identificados, assim, é melhor, mais razoável ficarmos no campo mesmo da ficção. Me contaram uma que não pude segurar e vou relatá-la:
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Um prefeito de uma distante cidade chamada Santa Ana Flores, mais conhecida como Ana Flores (cujos moradores são anaflorenses) foi a uma localidade do município de Ana Flores pedir votos para seus candidatos. Nada de anormal porque todos os envolvidos e candidatos também fizeram o mesmo.
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O prefeito ao se dirigir a um determinado morador e eleitor da localidade e pedindo-lhe votos foi retrucado com uma veemência desproporcional. O eleitor indignado com as promessas não cumpridas de sua campanha para prefeito (e a constatação de que não fizera nada mesmo), pois é costume desse prefeito não cumprir os compromissos (me disseram), se revoltou com a cara de pau dele (prefeito) e pediu que ele se retirasse dali.
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A conversa teve o tom elevado e se tornou áspera por parte dos dois. O morador quis partir para a agressão no que foi contido pela turma do deixa disso. O morador descontrolado pela desfaçatez do prefeito puxou uma peixeira e se pôs a ameaçá-lo à distância. Foi um corre-corre, um disse-me-disse, um chega pra lá...
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O prefeito foi retirado do local e, extremamente nervoso, fora de si, perguntou quem de sua equipe conhecia o eleitor, disse para anotar o nome dele e essas carteiradas todas que político sem moral quer impor pela violência. Foi embora, mais tarde, para não parecer tão mais ridículo o seu fraco, pouco estofo moral junto aos demais que possivelmente tomariam conhecimento dessa “história”. Ordenou que todos se calassem quanto ao acontecido. Nem um pio. Mas aí vocês sabem como é o povo, né? Correram a me contar. Ai, ai.
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É muito ridículo. É vergonhoso. É o começo do fim.
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