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sábado, 22 de novembro de 2014

AS MENTIRAS E O CINISMO AUTOPROTETOR DA VEJA.




Já está inscrito nos muros da polis: a revista Veja é uma publicação sem credibilidade. Então, se algo vier dela pense: ou é mentira ou apenas um singelo aspecto de uma verdade a ser destacado para saciar estritamente seus interesses.

Mais uma vez essa publicação vem a público com insinuações que ela mesma não consegue comprovar com fatos. Ela parte sempre do parece, disseram, talvez... para enxovalhar a honra alheia. Sua prática semanal virou cinismo que destila ódio de classe e moralismo seletivo. Ou seja, a revista é a expressão semanal de ódio contra os trabalhadores e os pobres e defende uma moral em que seus amigos bandidos são elevados à categoria de “mosqueteiros da ética” e quem estiver num espectro  político diferente será sempre alvo de suas maledicências.

Nesta semana Veja demonstra mais uma vez que não aceitará o resultado das eleições e partirá, até o último dia de mandato da presidente Dilma, para o ataque. Diz que respeita a democracia mas faz ataques sistemáticos às regras da democracia. É puro cinismo, é pura hipocrisia. Veja só quer mesmo, assim como as empreiteiras brasileiras, garantir a segurança dos seus negócios de qualquer maneira, mesmo que seja necessário apelar para um golpe contra a democracia, mesmo que seja necessário apelar para mentiras cínicas e sistemáticas.




"NOTA À IMPRENSA SOBRE REPORTAGEM DA REVISTA VEJA

Sábado, 22 de novembro de 2014 às 13:01

Nota Oficial

A reportagem de capa da revista Veja de hoje é mais um episódio de manipulação jornalística que marca a publicação nos últimos anos.

Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em março de 2012 pelo governo da presidenta Dilma.

As práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa só vieram a público em 2014, graças às investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.

Aos fatos:

Em 6 de novembro de 2014, Veja procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informando que iria publicar notícia, “baseada em provas factuais”, de que a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu mensagem eletrônica do senhor Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras, sobre irregularidades detectadas em 2009 pelo Tribunal de Contas da União nas obras da refinaria Abreu e Lima. O repórter indagava que medidas e providências foram adotadas diante do acórdão do TCU. A revista não enviou cópia do e-mail.

No dia 7 de novembro, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República encaminhou a seguinte nota para a revista:

“Em 2009, a Casa Civil era responsável pela coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Assim, relatórios e acórdãos do TCU relativos às obras deste programa eram sistematicamente enviados pelo próprio tribunal para conhecimento da Casa Civil.

Após receber do Congresso Nacional (em agosto de 2009), do TCU (em 29 de setembro de 2009) e da Petrobras (em 29 de setembro de 2009), as informações sobre eventuais problemas nas obras da refinaria Abreu e Lima, a Casa Civil tomou as seguintes medidas:



  • a)  Encaminhamento da matéria à Controladoria Geral da União, em setembro de 2009, para as providências cabíveis;


  • b)  Determinação para que o grupo de acompanhamento do PAC procedesse ao exame do relatório, em conjunto com o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras;


  • c)   Participação em reunião de trabalho entre representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento, Petrobras e MME, após a inclusão da determinação de suspensão das obras da refinaria Abreu e Lima no Orçamento de 2010, aprovado pelo Congresso.

Nesta reunião, realizada em 20 de janeiro de 2010, “houve consenso sobre a viabilidade da regularização das pendências identificadas pelo TCU” nas obras da refinaria Abreu e Lima (conforme razões de veto de 26 de janeiro de 2009). Foi decidido, também, o acompanhamento da solução destas pendências, por meio de reuniões regulares entre o MME, o TCU e a Petrobras.

A partir daí, o Presidente da República decidiu pelo veto da proposta de paralisação da obra, com base nos seguintes elementos:

1) a avaliação de que as pendências levantados pelo TCU seriam regularizáveis;

2) as informações prestadas em nota técnica do MME que evidencia os prejuízos decorrentes da paralisação; e

3) o pedido formal de veto por parte do então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Este veto foi apreciado pelo Congresso Nacional, sendo mantido.

A partir de 2011, o Congresso Nacional, reconhecendo os avanços no trabalho conjunto entre MME, Petrobras e TCU, não incluiu as obras da refinaria Abreu e Lima no conjunto daquelas que deveriam ser paralisadas.

E a partir de 2013, tendo em vista as providências tomadas pela Petrobras, o TCU modificou o seu posicionamento sobre a necessidade de paralisação das obras da refinaria Abreu e Lima.

A inconsistência da reportagem de Veja é evidente. As pendências apontadas pelo TCU nas obras da refinaria Abreu e Lima já haviam sido comunicadas, em agosto, à Casa Civil pelo Congresso e foram repassadas ao órgão competente, a CGU.

Como fica evidente na nota, representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento do Congresso, Petrobras e do Ministério de Minas e Energia discutiram a solução das pendências e, posteriormente, o Congresso Nacional concordou com o prosseguimento das obras na refinaria.

Mais uma vez, Veja desinforma seus leitores e tenta manipular a realidade dos fatos. Mais uma vez, irá fracassar.

Secretaria de Imprensa

Presidência da República"


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

DILMA 13.





Pessoas bobocas que entendem de política tanto quanto um símio dizem que não votariam em Dilma porque:

“Dilma prefere o nordeste”.

Mas pessoas perspicazes respondem com inteligência:

“O nordeste é que prefere Dilma”.

Tá vendo a diferença? A Dilma prefere o Brasil.

Essas mesmas pessoas bobocas que envergonham um macaco com seus conhecimentos sobre política continuam dizendo:

“Dilma prefere os pobres”.

Mas pessoas inteligentes respondem:

“Os pobres é que preferem Dilma”.


E a diferença lógica continua. Dilma prefere os brasileiros.



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

SILVIANO SANTIAGO: AVANÇOS NA VIDA DAS PESSOAS DAS CLASSES POPULARES JUSTIFICAM SEU VOTO EM DILMA.



Silviano Santiago destaca o crescimento da autoestima do povo brasileiro como resultado das políticas aplicadas por Dilma no governo do país. Concordo com ele e corroboro as suas boas razões.


"PORQUE VOU VOTAR EM DILMA

Votarei em Dilma por razões simples e progressistas, que só afetam de maneira indireta o meu dia-a-dia. Por razões, portanto, republicanas. Julgo que durante seu governo avanços foram feitos em direção à melhoria das condições de vida das classes populares.

Nomeio os avanços, salientando que eles foram articulados no âmbito duma geografia nacional descentrada (sem privilégio ao eixo sudeste): programa residencial para os cidadãos de baixa renda, educação nos vários níveis, saúde pública, maior acesso das famílias aos bens domésticos e sensível aumento da autoestima.

O último avanço – aumento da autoestima − pode parecer ridículo às vésperas da eleição. Não o é, pois se refere ao modo como nos últimos anos cresceu o reconhecimento por parte das classes altas e letradas daqueles e daquelas que vieram sofrendo por séculos as várias formas de preconceito social, étnico ou comportamental. Isso também redunda em ganho democrático da população brasileira como um todo.

Só criticaria seu governo por algo que me toca diretamente: o reduzido interesse dedicado às atividades culturais e artísticas na complexidade que elas adquiriram no século 21."


(*) SILVIANO SANTIAGO é escritor. Romancista, poeta, crítico literário, ensaista e professor. Autor dos livros Em Liberdade, Stella Manhattan, Viagem ao México. Ganhou o Premio Ibero-Americano José Donoso 2014 da Universidade de Talca, no Chile, o qual receberá no fim de outubro.



quinta-feira, 11 de setembro de 2014

DILMA 13: AS BOAS RAZÕES DE BOSI SÃO AS MINHAS TAMBÉM.



Leia texto de Alfredo Bosi sobre as razões que o levam a votar em Dilma 13 para presidente. São as mesmas boas razões que me levam também a votar nela. (Foto da Internet).


POR QUE VOTO EM DILMA PARA PRESIDENTE:

- Porque Dilma já destinou 75% dos recursos do pré-sal para a Educação

- Porque Dilma já destinou 25% dos recursos do pré-sal para a Saúde

- Porque Dilma está desativando o programa de construção de usinas nucleares

- Porque Dilma cuidou do setor energético para impedir um novo apagão

- Porque, apesar das dificuldades econômicas, Dilma  aumentou o número de empregos formais e está evitando os males do desemprego

- Porque Dilma criou o programa Mais Médicos, que já está atendendo cerca de 50 milhões de cidadãos, a maioria de baixa renda

- Porque Dilma apoiou grandes programas de acesso de milhões de jovens aos cursos superiores

- Porque Dilma manteve o programa Bolsa Família e criou o projeto Minha Casa Minha Vida

- Porque a política internacional do seu governo é corajosa, independente, amiga da paz e aberta aos países em desenvolvimento e aos subdesenvolvidos.

- Porque a sua personalidade é firme, coerente e equilibrada, como se espera de uma presidente da República.

- Porque Dilma respeita a liberdade de imprensa.


ALFREDO BOSI


(Professor Emérito de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo. Professor universitário, crítico e historiador de literatura, Alfredo Bosi nasceu em São Paulo no ano de 1936. Bosi é autor, entre outras obras, de História Concisa da Literatura Brasileira (1970), O Ser e o Tempo da Poesia (1977), Céu Inferno: ensaios de crítica literária e ideológica (1988), Dialética da Colonização (1992) e Machado de Assis: o Enigma do Olhar (1999) Bosi tornou-se imortal da ABL no dia 20 de março de 2003. Hoje ele ocupa a cadeira de nº 12, que foi de dom Lucas Moreira Neves.



terça-feira, 26 de agosto de 2014

MARINA SILVA É RESPONSÁVEL, TAMBÉM, PELOS CRIMES DE EDUARDO CAMPOS. É A LEI.



Se Eduardo Campos ainda fosse candidato teria de responder na Justiça sobre o “empréstimo” do jatinho que não tem dono e foi comprado através de empresas fantasmas.

Não dá para parecer honesto quando as práticas se diferem completamente do discurso.

Como vice, e atual candidata depois da morte de Eduardo Campos, Marina Silva terá de carregar nas costas, diante da lei, a corresponsabilidade pelo crime eleitoral. Se o Ministério Público Federal e Tribunal Superior Eleitoral, TSE, cumprirem a lei terão de abrir processo contra a candidatura dela com o consequente pedido de cassação de registro.

Mas será que o pau que dá em Chico, dá também em Francisco?

Leia texto do blog "TIJOLAÇO"


"NOTA DO PSB CONFESSA CRIME ELEITORAL NO JATO DE CAMPANHA

26 de agosto de 2014

Autor: Fernando Brito

O PSB soltou nota oficial confessando a prática de crime eleitoral na campanha de Eduardo Campos e, até então, sua candidata a vice, Marina Silva.

Diz que o jatinho havia sido cedido a Eduardo Campos por João Paulo Lyra e Apolo Vieira, dois empresários.
Confessa um crime.

Porque é crime eleitoral a cessão de bens e serviços – e avião e transporte aéreo são um bem e um serviço – estimáveis em dinheiro, e ambos o são.

O TSE tem jurisprudência firme neste sentido:

Doações estimáveis em dinheiro. Veículos. Ausência de declaração e de emissão de recibos eleitorais. Controle das contas. Prejuízo. Matéria fática controvertida. Inadequação da via eleita. Não provimento. 1. No caso, o ora agravante recebeu doações estimáveis em dinheiro sem emitir recibos eleitorais, já que, em sua prestação de contas, declarou gastos com combustível sem a correspondente declaração de gastos com veículos. 2. Esta c. Corte já assentou o entendimento de que, via de regra, tal irregularidade (ausência de emissão de recibo eleitoral) caracteriza-se como ‘insanável’, pois os recursos em questão, por não serem declarados, permanecem à margem do controle da Justiça Eleitoral, impossibilitando que ela julgue a licitude destes gastos. [...]

E a razão é muito simples e fácil de entender: se é estimável em dinheiro, é como dinheiro. Passa pela cabeça de alguém que um empresário possa dar dinheiro a um candidato e lá no final da campanha, dependendo do que ele gastou, possa fazer um recibo, a maior ou a menor, da doação feita antes?

É primário.

Dizer que iria, um dia, preencher o recibo considerando as horas voadas seria assumir que não havia cessão de um bem, mas de um serviço – o de transporte aéreo. E  mesmo que se aceitasse a ideia de um recibo  a posteriori, o serviço de transporte aéreo, neste caso, precisaria ser a atividade característica do doador (por exemplo, uma empresa de táxi aéreo), o que não é no caso de um empresa de importação de pneus.

Da mesma forma, está assentado que a responsabilidade solidária entre os comitês financeiros (da coligação) e os candidatos (Eduardo e Marina) é inafastável.

Nem vou entrar no inexplicável fato de o avião ser “dos empresários” mas não estar registrado em nome deles, o que caracteriza uma “doação do que não é seu”  ou de a Bandeirante de Pneus ter vindo a público negar que tivesse arrendado o jato. É um carnaval de mentiras que nem merece maior consideração.

A palavra, agora, é do Ministério Público, que deve abrir de ofício e imediatamente uma ação contra a coligação liderada pelo PSB, já que a Rede de Marina Silva não tem existência legal.

Se não o fizer, diante da confissão, estará prevaricando.

Pior, estará escondendo do povo brasileiro que há uma candidatura que poderá transformar em nada o voto do cidadão, pois cometeu crime passível de cassação, mesmo se viesse a ser eleita.

Ou será que se está jogando contra o TSE o peso de decidir não pela lei, mas pelas pesquisas e pelos interesses da mídia em uma candidatura.

O Brasil tem leis, não é isso? E tem tribunais.

Democracia é fazer com que uma e outros funcionem.

O resto é golpismo."





segunda-feira, 18 de agosto de 2014

MATRIZ ENERGÉTICA: A ENERGIA QUE MOVE O BRASIL , POR AIRTON FREITAS FEITOSA.



Airton Feitosa, Gerente Regional da CHESF no Piauí, em artigo técnico sobre a Matriz Energética do nosso país.


"MATRIZ ENERGÉTICA: A ENERGIA QUE MOVE O BRASIL

Airton Freitas Feitosa*

Teresina, PI, 16/08/2014

Conceitualmente Matriz Energética expressa o quadro de geração e consumo de energia, razão pela qual é o meio aplicado no Planejamento Energético de um país, sendo estratégico para o estabelecimento de políticas que promovam a competitividade. Ela retrata a visão de toda a energia que se pode ter para, então, ser transformada, transmitida, distribuída e consumida nos processos produtivos. Nada mais é do que uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por uma nação.

Não obstante, a análise da Matriz Energética de um país é de fundamental importância para a definição das estratégias de planejamento do seu correspondente Setor Elétrico, o qual deve ser o responsável por assegurar a produção e o adequado uso da energia.

Diante destes conceitos e focando o Brasil podemos identificar que a nossa Matriz Energética é constituída por recursos renováveis, biocombustível, como madeira e álcool, hidrelétricas, carvão mineral, gás natural, urânio, petróleo e seus derivados. Neste contexto, ressaltamos que o nosso país possui uma das Matrizes Energéticas mais renováveis graças aos seus recursos hídricos, biomassa, etanol e, também, às alternativas de geração eólica e solar.

Assim, não temos dúvidas de que nós temos, também, um excepcional potencial eólico e fotovoltáico. Urge buscarmos ampliar a participação na geração de energia elétrica através destas modalidades. É uma questão de tempo. Mas, não podemos delegar esta responsabilidade ao tempo. Temos que fazer por onde isso aconteça com a brevidade que o caso requer considerando-se o cenário no qual ora nos encontramos.

Daí, ao contabilizarmos a nossa Matriz Energética identificaremos que, graças aos ousados investimentos no Setor Elétrico nos últimos dez anos, estamos operando hoje com cerca de 2700 empreendimentos de geração os quais se traduzem numa capacidade instalada da ordem de 128 GW e, dentre estes, mais de 1000 fontes hidrelétricas que juntas produzem cerca de 65% da energia necessária para movimentar a nossa economia. Num horizonte breve passarão a operar mais 700 novas fontes, com potência já outorgada da ordem de 48 GW. Mesmo assim, ainda vivemos um contraste em relação ao que acontece lá fora no mundo industrializado, onde as fontes renováveis participam, em média, com um percentual da ordem de 13% das suas respectivas Matrizes Energéticas. Este percentual cai para 6% entre os países em desenvolvimento.

Contudo, a razão do modelo hidrelétrico brasileiro se deve à existência de grandes rios de planalto os quais são alimentados por chuvas tropicais, ainda abundantes, e constituem uma das maiores reservas de água doce do planeta. Além disso, a energia gerada pelas Usinas Hidrelétricas ainda é a mais barata no aspecto operacional.

Mas, com a atual legislação ambiental do nosso país, os aproveitamentos hidrelétricos passaram a sofrer impactos negativos significativos nos custos de geração e transmissão, uma vez que hoje existem destacáveis dificuldades para se construir Usinas Hidrelétricas com grandes reservatórios, bem como, por tais empreendimentos estarem localizados, cada vez mais, distantes dos grandes centros urbanos. Assim, decorrente desta legislação a construção de novas Usinas Hidrelétricas estão sujeitas a fortes restrições na obtenção dos seus licenciamentos e isto trará, no futuro, sérios prejuízos à economia e ao desenvolvimento do nosso país.

De outro lado, gerando uma camada de CO2 extra está a Geração Térmica com cerca de 25% da geração de energia elétrica, a qual nos últimos tempos ganhou importância como complementação da Matriz Hidráulica, especialmente, a partir do final da Década de 90 quando foram, de forma inapropriada, abortados os investimentos para a geração hidráulica. Em complemento, há ainda um percentual da ordem de 6% de importação de energia oriunda de países da América do Sul, principalmente, da parcela paraguaia gerada pela Usina de Itaipu.

Do exposto acima faz-se oportuno registrar que o nosso país tem um grande potencial para ampliar na sua Matriz Energética a participação nas modalidades eólica e fotovoltáica. Porém, embora possua o maior Parque Hidrográfico do mundo somos a nação com maior área territorial entre os trópicos, fato este que se reveste num gigantesco potencial de aproveitamento da radiação solar. Por tal razão, precisamos avançar, também, neste campo. Pois, enquanto produzimos cerca de 1% da energia consumida através da Fonte Solar, a Alemanha, que detém uma área territorial bem menor que a nossa, com um clima temperado e onde parte do ano vive coberta de neve já produz cerca de 11% da sua energia consumida através dos raios solares. Neste rumo, bem à frente, estão ainda Itália, Japão, Espanha, Estados Unidos e China.

Daí, é de grande monta destacarmos que a geração de energia através da Fonte Solar traz consigo uma série de benefícios, dentre outros, por ser uma fonte limpa, renovável, sustentável e de reduzido impacto ambiental. Além disso, o nosso país detém uma das maiores reservas de Silício que é a matéria prima necessária para a produção das placas solares responsáveis pela transformação da energia solar em energia elétrica.

Ademais, acreditamos que o crescimento do uso da energia solar é um processo irreversível, como está sendo agora o da energia eólica, e uma janela de oportunidades de crescimento. Precisamos investir neste campo forçando assim a redução do custo na sua produção, uma vez que o modelo hidrelétrico tende a se esgotar no futuro. E se esgotando, o investimento hoje nesta alternativa de geração de energia elétrica é de fundamental importância para assegurarmos a continuidade do desenvolvimento sustentável do nosso país.

Portanto, pelas aspirações democráticas e humanistas da sociedade, o desenvolvimento da nossa Matriz Energética passa por decisões de políticas públicas onde através destas precisamos discutir, francamente, o necessário incentivo do governo em grandes investimentos nesta área por meio de uma discussão versando, inclusive, pela isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços para os fabricantes de painéis solares de forma a acelerar, assim, o avanço da tecnologia nacional proporcionando, como consequência, mais riqueza e independência para o nosso país."

* Airton Freitas Feitosa é Engenheiro Eletricista graduado pela Universidade de Fortaleza, com experiência na Área de Geração de Energia Elétrica e com Pós-Graduação nas Áreas de Gestão de Pessoas pela Universidade do Estado da Bahia e de Gestão Empresarial no Setor Elétrico pela Fundação Getúlio Vargas.



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

AMANHÃ TEM ROCK EM FLORIANO.




Amanhã é mais um dia de boa música em nossa cidade. Música boa é a nossa distração dentro do universo perverso e cotidiano de péssimo gosto musical em que transformaram a nossa cidade em face da ditadura do que é feio artisticamente.

Nada mais salutar do que ter a oportunidade de aliviar os ouvidos.



sexta-feira, 1 de agosto de 2014

AÉCIO NEVER, ISRAEL, PALESTINA E A IMPRENSA MONOPOLISTA.



Aécio Never num dia qualquer.


Aeroporto construído por Aécio Never (quando era governador de Minas Gerais) na fazendo do tio com dinheiro público, segundo acusação. 


A grande imprensa do Brasil está dedicando seu tempo, predominantemente, ao massacre, ou uma espécie de holocausto, de Israel sobre a Palestina de tal forma que nos dá a impressão que a nossa vida, diretamente, depende da instalação da paz naquela região do Oriente Médio (ou Próximo, como preferem alguns).

A minha liberdade depende da liberdade de todos os outros. Acredito nisso.

Mas os nossos problemas circunstanciais, políticos, morais, legais e locais dependem mais de nossa liberdade de informação sobre todos eles para podermos resolvê-los. E isso se sobrepõe às questões geopolíticas, sociais, étnicas, religiosas, econômicas de dois povos que muito pouco tem em comum conosco e geograficamente estão situados em outro continente.

Sinto muito por pouco poder fazer pelo povo palestino. Pois o principal aliado de Israel nessa guerra é, hoje, a maior potência militar do planeta (EUA) que lhe fornece as mais avançadas tecnológicas armas de guerra do mundo para lutar contra palestinos armados com pedras, rifles, morteiros, foguetes.

Mesmo sabendo da ofensiva dantesca e cruel que Israel empreende sobre o povo palestino para destruí-lo e que isso deve ser posto na nossa pauta de discussão, também, acredito que nossos problemas locais, neste momento eleitoral, se sobrepõem às questões internacionais.

Depois de resolvê-los, podemos voltar às pautas internacionais.

Mas a nossa imprensa está ocupando seu tempo quase que integralmente na cobertura do conflito apenas com o objetivo escuso, pérfido, político partidário. A nossa imprensa (e a elite econômica) tomou partido de uma candidatura e a protege de todas as acusações de corrupção de que é alvo.

Para esconder dos brasileiros a discussão da construção de um aeroporto na fazenda de um tio do candidato que a grande imprensa e os milionários apoiam incondicionalmente, Aécio Never (PSDB), quando este era governador de Minas Gerais para beneficiar os parentes e a si mesmo, o foco das reportagens estão sobre o massacre dos palestinos e a queda de um avião na Ucrânia.

É um truque baixo, torpe, manjado, mas que tem certo grau de eficiência. Brasileiros estão discutindo muito mais sobre quem tem razão na guerra do Oriente Médio e na Ucrânia do que sobre a acusação de corrupção do candidato da grande imprensa e dos milionários e bilionários.

Mas nem toda a imprensa age igual. Parte dela tem o dever de mostrar os atos de corrupção que a grande imprensa deliberadamente esconde para beneficiar seus protegidos.

Leia abaixo texto do Jornal GGN (clique AQUI) sobre as seis mentiras de que é acusado o candidato da grande imprensa e da elite econômica brasileira, Aécio Never (PSDB), sobre o caso do aeroporto do titio dele.




NO CASO CLÁUDIO, O PILOTO MENTIU, POR RICARDO AMARAL

01/08/2014

Autor: Ricardo Batista Amaral

No artigo que publicou na Folha de S. Paulo, o candidato tucano Aécio Neves procura reduzir o escândalo do aeroporto de Cláudio a um “equívoco”: ter utilizado uma pista de pouso sem saber se ela estava homologada pela ANAC.  Gasta o tempo do leitor tentando explicar a disputa judicial pelo valor da desapropriação das terras do tio, como se isso fosse o mais relevante num caso de patrimonialismo escancarado. De quebra, confessa que, “por escrúpulo”, negou à população da paupérrima Montezuma o direito a uma estrada asfaltada, mas distraidamente deixou asfaltar uma pista de pouso que serve a ele e ao latifúndio de sua família no município. É comovente, mas voa longe da verdade.

Levando em conta a entrevista do candidato ao Jornal Nacional, as duas notas de sua assessoria e o artigo na Folha, o foco desse caso continua sendo:  

Levando em conta a entrevista do candidato ao Jornal Nacional, as duas notas de sua assessoria e o artigo na Folha, o foco desse caso continua sendo:  Aécio Mente.

1) Ele disse que era uma pista de terra que foi reformada. Falso. É só ver o edital para construção e conferir a transformação da área pelo Google Earth. Foi feita uma pista novinha, de 14 milhões, sem aproveitar necas da velha.

2) Ele disse que seu governo fez mais de 30 aeroportos no interior. Falso. Ele fez dois: o da Zona da Mata e o de Cláudio. E 8 reformas, de 14 anunciadas.

3) Ele disse que Cláudio é um pólo com mais de 300 indústrias, produzindo para exportar. Falso. Claudio tem hoje 63 fundições de ferro e alumínio. É responsável por 0,002% das exportações do país.

4) Ele disse que a obra foi decidida por critérios técnicos. Quais, numa cidade de 28 mil habitantes, localizada a menos de 70 quilômetros de dois aeroportos regionais?

5) Ele disse que o aeroporto não beneficia a família. Falso, por óbvio. O que é melhor: ter uma fazenda perto ou distante da rodovia? Perto ou distante de um aeroporto? Com um aeroporto dentro (a cerca só isola o aeroporto da rodovia, não da fazenda), melhor ainda, não é? O valor da desapropriação é troco perto da valorização das terras.

6) Ele levou onze dias para admitir o que todos desconfiavam: usou, sim, a pista. O nome mais suave para esse comportamento é dissimulação.

Aproveito para comentar uma pergunta que ronda a cabeça de muita gente:

Por que a Folha publicou a matéria do  Aecioporto?

1) Porque a imprensa brasileira vive sua maior crise de credibilidade desde o êxito da Copa. Atolou-se na pauta da oposição e precisa mostrar alguma independência ao público lesado. O custo-benefício da operação favorece o jornal, que não vai trocar de candidato.

2) Porque a FSP sempre agiu assim: eventualmente bate em um aliado, mas não abre mão de cobrir o PT deforma sistematicamente crítica. Essa é a diferença de tratamento, disfarçada por matérias pontuais para sustentar suposta “isenção”.

3) Porque precisa dizer ao seu  candidato (a quem considera o futuro presidente) que a FSP não é o Estado de Minas: “Tu és nosso, mas não somos tua”. É um chega pra lá preventivo em dona  Andréa Neves. Só quem pode mandar na Folha é o Serra, que por sinal também deve ter sido surpreendido, pois a pauta veio de Minas.

4) Porque pretendeu fazer uma operação cirúrgica sobre um tema explosivo. Deu manchete no impresso, mas escondeu o caso na home do UOL, que é a verdadeira metralhadora da casa. Manteve o assunto em pauta, mas não foi a Montezuma. O editorial ambivalente de domingo é apenas isso: um editorial ambivalente.

O PT pode esperar por pancadaria brava daqui em diante, mas ficou no direito de reivindicar isonomia: o espaço que a FSP e o Jornal Nacional deram para Aécio Neves se defender é maior do que tudo que já se deu aos petistas acusados de qualquer coisa nos últimos tempos.




sexta-feira, 25 de julho de 2014

A FALSIDADE E O PURO DESEJO DA AUTENTICIDADE.



Luís XIV, conhecido como o verdadeiro rei Sol. (Foto da Internet).


O ex-prefeito de Floriano (que não cito o nome para manter a integridade do meu blogue) é um sujeito altamente arrogante e antidemocrático. Ele não consegue con-viver com quem não concorda e critica as suas lamentáveis ideias no âmbito público.

Ele se candidatou a deputado estadual nestas eleições. Nada contra isso. Vivemos numa democracia e ele ainda não está com seus direitos políticos cassados pelas inúmeras denúncias de corrupção de que é alvo pelo Ministério Público Federal. Mas a população florianense corre o risco de vê-lo eleito deputado estadual sim, pois tem a seu lado um grande número de cabos eleitorais em várias cidades da região de Floriano e até fora dela.  

Mas o que quero falar é sobre a sua incontestável e completa falta de espírito de aceitação de críticas aos seus atos discutíveis na ação pública. Ele me processou por fazer duras críticas a sua atuação como prefeito. E está processando mais duas pessoas pelo mesmo motivo. É como se ele tivesse o poder de conceder quem pode e quem não pode falar sobre as suas práticas políticas altamente destrutíveis e estouvadas.

Vivemos numa democracia, - mesmo que ele tente utilizá-la para destruir um dos seus pilares fundamentais, a liberdade de expressão e crítica aos homens que exercem atividade pública resultante ou não de escolha popular - por isso não podemos aceitar essa espécie de chantagem em troca do silêncio sobre as suas estultices.

Ele está tentando cercear a liberdade de expressão através da intimidação e imposição de medo com processos inconsequentes, pois, perdendo, como está previsto que irá perder todos, terá de responder pelas injúrias que cometeu ao acusar as pessoas de tais crimes.

Ele age como quem tem o poder de se por acima dos outros homens e ditar de lá o que pode ou não ser dito sobre a realidade. Numa democracia o que reina é a igualdade de todos baseada num conjunto de regras e leis que todos aceitam como sendo os seus parâmetros para a ação. E não num elemento que se quer acima de bem e mal e que de uma hora para a outra possa iluminar o caminho do que pode ser a verdade ou não.  

Mas ainda bem que temos homens íntegros e destemidos neste país. O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, numa ação liminar, mas que está servindo de jurisprudência e a sua posição está sendo consolidada na Corte, sobre processo em que se discute a liberdade de expressão e danos morais, diz, corroborando o que eu disse a grosso modo antes:

É por tal razão que a crítica que os meios de comunicação social dirigem às pessoas públicas, por mais acerba, dura e veemente que possa ser, deixa de sofrer, quanto ao seu concreto exercício, as limitações externas que ordinariamente resultam dos direitos da personalidade.

É importante acentuar, bem por isso, que não caracterizará hipótese de responsabilidade civil a publicação de matéria jornalística cujo conteúdo divulgar observações em caráter mordaz ou irônico ou, então, veicular opiniões em tom de crítica severa, dura ou, até, impiedosa, ainda mais se a pessoa a quem tais observações forem dirigidas ostentar a condição de figura pública, investida, ou não, de autoridade governamental, pois, em tal contexto, a liberdade de crítica qualifica-se como verdadeira excludente anímica, apta a afastar o intuito doloso de ofender. (Grifo meu)

Com efeito, a exposição de fatos e a veiculação de conceitos, utilizadas como elementos materializadores da prática concreta do direito de crítica, descaracterizam o animus injuriandi vel diffamandi, legitimando, assim, em plenitude, o exercício dessa particular expressão da liberdade de imprensa.

Para concluir as citações exponho declaração do advogado vitorioso na questão, Cesar Marcos Klouri:

Essa decisão terá ampla repercussão, ao assegurar o exercício pleno da liberdade de expressão previsto na Constituição Federal, advertindo que o direito de opinião não configura delito a merecer indenização por dano moral decorrente de censura judicial, mesmo que externado de forma crítica e contundente.(Grifo meu)

Então, não vejo como esse elemento metido a ditador da verdade possa se vangloriar por aí como tendo vencido a causa em relação a mim e como quem tenha o poder de decidir o que pode ou não ser dito. 

Ele não é a interpretação correta e legítima da lei. 

Ele apenas é um arrogante pretendente a ditador que quer ser o sol que ilumina o caminho da verdade. 



quinta-feira, 24 de julho de 2014

JOGOS INTERCAMPI DO IFPI SERÃO REALIZADOS NO CAMPUS FLORIANO.





Começam hoje os Jogos Intercampi do IFPI 2014. O evento será realizado nas dependências do Campus Floriano.

Convidamos a todos para se fazerem presentes na solenidade de abertura dos referidos jogos amanhã (24/07) a partir das 19 horas no ginásio coberto do Campus Floriano.

Veja a programação e horários dos jogos acima. Você pode participar e contribuir com o sucesso do evento esportivo.

Esse Intercampi faz parte também das comemorações dos 20 anos do Campus Floriano.