Vou dar aqui mais uma prova da existência real do personagem
de desenho animado criado por Matt Groening e membro principal do seriado “Os
Simpsons”, Homer Simpson.
A primeira de que eu já tinha ouvido falar era a forma como o
William Bonner (Editor e Apresentador) se refere ao telespectador do Jornal
Nacional (JN). Num encontro com professores da USP promovido pela Rede Globo
com a finalidade apresentar as instalações da emissora e do JN.
No meio dos comentários de Bonner sobre os princípios que os
levam a editar quais notícias devem ir ao ar no telejornal (e de que forma) e,
assim, o típico telespectador do JN possa entender o que está sendo divulgado,
ele teria dito: “Ele [quem assiste ao JN] é preguiçoso, burro e passa o tempo no sofá,
comendo rosquinhas e bebendo cerveja”.
O que Bonner teria dito seria algo assim: “Quem assiste ao JN
é um sujeito incapaz de avaliar, analisar e questionar o que está sendo
divulgado. Sendo assim o Homer não gosta de pensar e nem ter que se esforçar
para entender algo. Por isso as notícias mais complexas não devem ser
divulgadas, ou ao menos devem passar por um tratamento de ‘tradução’.”
Olhem a forma respeitosa como eles (do JN) tratam os telespectadores
que dão a maior audiência à emissora, chamando-os de burros. E tem gente que
estufa o peito e diz que aquilo que acabou de falar é verdade porque saiu no
Jornal Nacional.
A segunda forma de demonstração concreta da existência do
Homer é a foto que tirei dessa garrafa de cerveja que bebi e gostei do sabor. É
a cerveja preferida do Homer.
Então, se a cerveja do Homer existe, ele também existe. Esta
conclusão deriva da primeira premissa (a do Bonner) e da segunda (a foto da
cerveja).
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