Gilberto Junior tocando e cantando
músicas de Belchior e Fagner. Relembrando os bons tempos.
Banda Bicho de Pé.
Arianne Coutinho e Sueli Reis. (esquerda / direita)
Cícero da Silva e Banda Bicho de Pé.
Flávia Bezerra e Nonatinho ao violão.
O ator Chico Bonito encenando músicas
de carnaval.
Nonatinho, um dos melhores baixistas
do Piauí.
João Batista e José Paraguassú.
O melhor que podemos fazer com as manifestações culturais que
emergem em nossa cidade é parar um pouco de dizer que elas são gritos de
pessoas mais desejosas de palco do que de mostrar que somos capazes de
transformar as nossas vidas em algo muito melhor para se viver.
Talvez aqueles que usam jargões conservadores que revelam
claramente uma antipatia pela arte possam se valer também da graça e da beleza
que a arte proporciona para se fazerem sujeitos melhores.
Assim, talvez, saiam do mundinho cinzento e medíocre que
reflete a amargura e o descontentamento com a realidade de forma grave e possam
vir para um mundo que seja permeado de graça e beleza e, assim, possam ver a realidade
com olhos de prazer.
Por outro lado, podemos expandir os eventos de forma tal que
aqueles que ainda não participaram – por não saber, – possam adentrar à nova atmosfera cultura que
passou a influenciar a vida da cidade e sintam como é gostoso termos esses
momentos maravilhosos do encontro do espírito desejoso de sensações estéticas com a expressão dos desejos dos espíritos que
se manifestam através da arte expondo a satisfação deles em serem felizes.
É o encontro de duas realidades que se fundem consensualmente
no aplauso. É por isso que o artista precisa ser aplaudido. No aplauso o
público manifesta que seu espírito encontrou com as sensações que ansiosamente
procurava e o artista encontrou aqueles que lhe entenderam.
Por isso gosto da arte. Nela não há atmosfera para os
desgostosos, emburrados, cinzentos, amargos. Mas há espaço para os que precisam
conhecer as suas formas de expressão e possam, assim, mergulhar na realidade
graciosa e bela que os artistas podem nos proporcionar.
Estou, desde ontem à noite (19.07.2013), feliz, alegre, satisfeito com a primeira
produção do FLORART. Lá pude levar as expectativas para o nível da realização.
Músicos profissionais, amadores, cantores fizeram a arte de
Floriano chegar a um momento que não se via há quase uma década. Nesse tempo
passado que foi frio, cinzento, amargo, triste o cidadão florianense foi
privado de se encontrar com as coisas boas da arte de nossa terra. Pois havia
um prefeito pouco escolarizado que empunhou um discurso conservador e pouco
inteligível para sustentar a sua aversão à arte.
Mas agora Floriano vive outra atmosfera. O atual prefeito,
Gilberto Junior, é um advogado que foi formado através de um viés artístico que
expressa a sua admiração pela arte e pelos artistas.
Então, a prefeitura irá apoiar de forma decisiva a execução
de um projeto que está sendo gestado pelos produtores e divulgadores do I FLORART, Chico Mário e José Paraguassú, para que seja possível a realização de
eventos desse porte por toda a cidade.
Desse modo, os artistas de cada região terão a oportunidade
de expressarem os seus espíritos criativos e se reconhecerem como autores de
sua história através da expressão artística, pois mostrarão o que fazem e o que
desejam.
Parabéns aos organizadores, produtores e divulgadores do I
FLORART. Foi um sucesso de público e de graça e beleza.
Um comentário:
Caro Jair,
De longe, é claro, não pude participar.
Mas, pelas fotos e pela presença de músicos que conheço, creio que deve ter sido muito boa a I Florart.
Se puderes, poste vídeos de parte dos talentos que se apresentarem.
Ou grave e disponibilize "parte" das apresentações, com a autorização dos participantes, claro.
Abraço e parabéns pelo seu blog.
Arnaldo leite Pereira.
Postar um comentário