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sábado, 20 de julho de 2013

I FLORART - PARTE II.



Gilberto Junior tocando e cantando músicas de Belchior e Fagner. Relembrando os bons tempos. 


Banda Bicho de Pé.


Arianne Coutinho e Sueli Reis. (esquerda / direita)


Cícero da Silva e Banda Bicho de Pé. 


Flávia Bezerra e Nonatinho ao violão. 



O ator Chico Bonito encenando músicas de carnaval. 


Nonatinho, um dos melhores baixistas do Piauí. 


João Batista e José Paraguassú.



O melhor que podemos fazer com as manifestações culturais que emergem em nossa cidade é parar um pouco de dizer que elas são gritos de pessoas mais desejosas de palco do que de mostrar que somos capazes de transformar as nossas vidas em algo muito melhor para se viver.

Talvez aqueles que usam jargões conservadores que revelam claramente uma antipatia pela arte possam se valer também da graça e da beleza que a arte proporciona para se fazerem sujeitos melhores.

Assim, talvez, saiam do mundinho cinzento e medíocre que reflete a amargura e o descontentamento com a realidade de forma grave e possam vir para um mundo que seja permeado de graça e beleza e, assim, possam ver a realidade com olhos de prazer.

Por outro lado, podemos expandir os eventos de forma tal que aqueles que ainda não participaram – por não saber,  – possam adentrar à nova atmosfera cultura que passou a influenciar a vida da cidade e sintam como é gostoso termos esses momentos maravilhosos do encontro do espírito desejoso de sensações estéticas  com a expressão dos desejos dos espíritos que se manifestam através da arte expondo a satisfação deles em serem felizes.

É o encontro de duas realidades que se fundem consensualmente no aplauso. É por isso que o artista precisa ser aplaudido. No aplauso o público manifesta que seu espírito encontrou com as sensações que ansiosamente procurava e o artista encontrou aqueles que lhe entenderam.
Por isso gosto da arte. Nela não há atmosfera para os desgostosos, emburrados, cinzentos, amargos. Mas há espaço para os que precisam conhecer as suas formas de expressão e possam, assim, mergulhar na realidade graciosa e bela que os artistas podem nos proporcionar.

Estou, desde ontem à noite (19.07.2013), feliz, alegre, satisfeito com a primeira produção do FLORART. Lá pude levar as expectativas para o nível da realização.

Músicos profissionais, amadores, cantores fizeram a arte de Floriano chegar a um momento que não se via há quase uma década. Nesse tempo passado que foi frio, cinzento, amargo, triste o cidadão florianense foi privado de se encontrar com as coisas boas da arte de nossa terra. Pois havia um prefeito pouco escolarizado que empunhou um discurso conservador e pouco inteligível para sustentar a sua aversão à arte.

Mas agora Floriano vive outra atmosfera. O atual prefeito, Gilberto Junior, é um advogado que foi formado através de um viés artístico que expressa a sua admiração pela arte e pelos artistas.

Então, a prefeitura irá apoiar de forma decisiva a execução de um projeto que está sendo gestado pelos produtores e divulgadores do I FLORART, Chico Mário e José Paraguassú, para que seja possível a realização de eventos desse porte por toda a cidade.

Desse modo, os artistas de cada região terão a oportunidade de expressarem os seus espíritos criativos e se reconhecerem como autores de sua história através da expressão artística, pois mostrarão o que fazem e o que desejam.


Parabéns aos organizadores, produtores e divulgadores do I FLORART. Foi um sucesso de público e de graça e beleza. 

   

Um comentário:

Arnaldo Leite disse...

Caro Jair,
De longe, é claro, não pude participar.
Mas, pelas fotos e pela presença de músicos que conheço, creio que deve ter sido muito boa a I Florart.
Se puderes, poste vídeos de parte dos talentos que se apresentarem.
Ou grave e disponibilize "parte" das apresentações, com a autorização dos participantes, claro.
Abraço e parabéns pelo seu blog.
Arnaldo leite Pereira.