Marla Fabris, Gilberto Junior e eu.
(esquerda / direita)
Agnello Rufino Junior, professor da UFPI, e a esposa Alessandra Lavor.
Foto do bolo (Blog do Alonso Costa - O Besourão) de 116 metros antes de
ser consumido pelos florianenses que prestigiaram o evento.
Há momentos de alegria que expressam não apenas um sentimento
de satisfação pelo ato moral bom, mas também pode ser o resultado de satisfação
pela alegria do outro.
Esse sentimento de alteridade revela claramente que quem se
sente feliz com a alegria do outro entende que a sua felicidade depende da
felicidade do outro.
Domingo, 08.07.2013., fui à praça central de Floriano
assistir ao evento culminante das comemorações pelo aniversário da cidade. À
noite muitos fogos de artifício foram lançados como senha para que as pessoas
presentes ao ato dessem início ao consumo do bolo de 116 metros de comprimento
– referência aos 116 anos de emancipação política da cidade.
Encontrei o prefeito Gilberto Junior expressando uma alegria
incontida ao ver as pessoas se aproximarem dele com a intenção de
cumprimentá-lo pelo modo como vem administrando a cidade e por todos os eventos
festivos organizados.
Antes de cumprimentá-lo observei atentamente os comentários a
seu respeito.
Entendi porque nunca o tinha visto tão alegre.
O sorriso de Gilberto Junior, no entanto, não teve a sua
origem calcada no regozijo vaidoso por ser tratado como ele foi no evento. Mas na alegria das pessoas ali presentes.
Impugnar a tristeza através de ações que proporcionem às
pessoas a certeza de que escolheram corretamente o administrador da cidade (50%
dos eleitores fizeram isso) é uma forma de satisfação mútua.
No administrador porque demonstra em suas ações a sua
competência e no eleitor / cidadão porque o contato com a plenificação de suas
exigências e necessidades revelam a escolha correta.
Há oito anos que uma indisfarçável sensação de miséria
interior provocada pela tenebrosa administração do ex-prefeito, o mais
incompetente que esta cidade já teve, assolou o cidadão florianense de forma
devastadora transformando-o num ser triste e envergonhado. E nada mais adequado
do que sentir o reverso desse sentimento ruim para culminar uma data festiva, a
alegria.
Gilberto Junior estava alegre não por saber que é mais bem
avaliado do que sempre foi o ex-prefeito, como disseram alguns cidadãos ali
presentes, nesse caso seria um sorriso cômico e, assim, a meu ver, um demérito
por achincalhar uma pessoa inferior.
Ele estava feliz porque é perfeitamente normal sentir alegria pelo conquista da simpatia da população reconhecedora de sua capacidade para administrar.
Ele estava feliz porque é perfeitamente normal sentir alegria pelo conquista da simpatia da população reconhecedora de sua capacidade para administrar.
Então só me restou desejar um feliz aniversário à cidade de Floriano.
Uma felicidade recíproca entre prefeito e cidadãos.
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