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As pedagogas do IFPI - Floriano CECI E IARA, antes do show.
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Ontem à noite teve show do humorista piauiense DIRCEU ANDRADE no estacionamento do IFPI - Campus Floriano em comemoração ao 17º aniversário da instituição. O reitor, FRANCISCO SANTANA, passou o dia no campus participando das atividades e festividades. A entrada custou apenas um kilo de alimento não perecível para ser distribuído entre pessoas necessitadas.
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O show de humor foi um espetáculo que quebrou a rotina enfadonha das manifestações culturais que ocorrem na cidade. A única (ou quase) "diversão" que há por aqui são as decadentes bandas de "forró". Mesmo que as piadas sejam apropriadas para jovens e adultos, muitas crianças estavam presentes. Algumas pessoas argumentaram contra as piadas sobre evangélicos e padres. Ora, isso é besteira. Quem não é capaz de sorrir de si mesmo é porque se leva a sério demais. Em se tratando de religião, agir assim beira o fundamentalismo.
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Quanto às crianças e os palavrões, penso que elas podem ouvir muito mais e com insistência sistemática em casa com os pais, parentes, amigos ou colegas de escola. Nem a televisão as expõe tanto a palavrões. Se o argumento é baseado no aprendizado pela convivência, então seria melhor colocá-las em bolhas. Caso contrário, o melhor caminho é educá-las sobre o que deve ou não falar. O que é certo e o que é errado. Proibir o acesso a palavrões isso é impossível.
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É claro que não se deve expô-las a situações assim, mas quando há surpresas a educação é o melhor caminho. E a situação mesma serve de mote para uma conversa sobre o tema de forma geral. O que não dá para fazer é proibir shows de humor com mais ou menos palavrões. "Cuidemos da liberdade porque, aí, a verdade cuidará de si mesma", disse R. RORTY.
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A verdade é que todos conhecem palavrões. Se pronunciam ou não, e em que circunstâncias, depende da educação que cada um tem. Mas ninguém normal pode dizer que desconhece palavrões. Pode não conhecer todos. Por outro lado, ninguém acredita que todos falam palavrões. Há aqueles que não falam nenhum, ou quase nenhum. Mas que conhecem, conhecem. Aprenderam mesmo sem querer com pais, parentes, amigos ou colegas de escola. É a vida. E precisa ser vivida. De forma educada, mas nunca evitada. Evitar circunstâncias, mesmo as imprevisíveis, é não vivê-la.
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Se formos falar além disso, o show foi demais.
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As pedagogas do IFPI - Floriano CECI E IARA, antes do show.
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Ontem à noite teve show do humorista piauiense DIRCEU ANDRADE no estacionamento do IFPI - Campus Floriano em comemoração ao 17º aniversário da instituição. O reitor, FRANCISCO SANTANA, passou o dia no campus participando das atividades e festividades. A entrada custou apenas um kilo de alimento não perecível para ser distribuído entre pessoas necessitadas.
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O show de humor foi um espetáculo que quebrou a rotina enfadonha das manifestações culturais que ocorrem na cidade. A única (ou quase) "diversão" que há por aqui são as decadentes bandas de "forró". Mesmo que as piadas sejam apropriadas para jovens e adultos, muitas crianças estavam presentes. Algumas pessoas argumentaram contra as piadas sobre evangélicos e padres. Ora, isso é besteira. Quem não é capaz de sorrir de si mesmo é porque se leva a sério demais. Em se tratando de religião, agir assim beira o fundamentalismo.
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Quanto às crianças e os palavrões, penso que elas podem ouvir muito mais e com insistência sistemática em casa com os pais, parentes, amigos ou colegas de escola. Nem a televisão as expõe tanto a palavrões. Se o argumento é baseado no aprendizado pela convivência, então seria melhor colocá-las em bolhas. Caso contrário, o melhor caminho é educá-las sobre o que deve ou não falar. O que é certo e o que é errado. Proibir o acesso a palavrões isso é impossível.
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É claro que não se deve expô-las a situações assim, mas quando há surpresas a educação é o melhor caminho. E a situação mesma serve de mote para uma conversa sobre o tema de forma geral. O que não dá para fazer é proibir shows de humor com mais ou menos palavrões. "Cuidemos da liberdade porque, aí, a verdade cuidará de si mesma", disse R. RORTY.
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A verdade é que todos conhecem palavrões. Se pronunciam ou não, e em que circunstâncias, depende da educação que cada um tem. Mas ninguém normal pode dizer que desconhece palavrões. Pode não conhecer todos. Por outro lado, ninguém acredita que todos falam palavrões. Há aqueles que não falam nenhum, ou quase nenhum. Mas que conhecem, conhecem. Aprenderam mesmo sem querer com pais, parentes, amigos ou colegas de escola. É a vida. E precisa ser vivida. De forma educada, mas nunca evitada. Evitar circunstâncias, mesmo as imprevisíveis, é não vivê-la.
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Se formos falar além disso, o show foi demais.
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2 comentários:
Fazer humor é uma arte. E o show do Dirceu foi uma maneira desinibida de falar de coisas que temos contato todo dia. Creio que a arte deve ser vivida em toda a sua essência, para que também assim, possamos nos conhecer melhor
Olá Chico Mário.
"Cuidemos da liberdade, pois aí a verdade cuidará de si mesma" (Richard Rorty).
Um abraço.
Jair Feitosa.
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