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sexta-feira, 25 de julho de 2014

A FALSIDADE E O PURO DESEJO DA AUTENTICIDADE.



Luís XIV, conhecido como o verdadeiro rei Sol. (Foto da Internet).


O ex-prefeito de Floriano (que não cito o nome para manter a integridade do meu blogue) é um sujeito altamente arrogante e antidemocrático. Ele não consegue con-viver com quem não concorda e critica as suas lamentáveis ideias no âmbito público.

Ele se candidatou a deputado estadual nestas eleições. Nada contra isso. Vivemos numa democracia e ele ainda não está com seus direitos políticos cassados pelas inúmeras denúncias de corrupção de que é alvo pelo Ministério Público Federal. Mas a população florianense corre o risco de vê-lo eleito deputado estadual sim, pois tem a seu lado um grande número de cabos eleitorais em várias cidades da região de Floriano e até fora dela.  

Mas o que quero falar é sobre a sua incontestável e completa falta de espírito de aceitação de críticas aos seus atos discutíveis na ação pública. Ele me processou por fazer duras críticas a sua atuação como prefeito. E está processando mais duas pessoas pelo mesmo motivo. É como se ele tivesse o poder de conceder quem pode e quem não pode falar sobre as suas práticas políticas altamente destrutíveis e estouvadas.

Vivemos numa democracia, - mesmo que ele tente utilizá-la para destruir um dos seus pilares fundamentais, a liberdade de expressão e crítica aos homens que exercem atividade pública resultante ou não de escolha popular - por isso não podemos aceitar essa espécie de chantagem em troca do silêncio sobre as suas estultices.

Ele está tentando cercear a liberdade de expressão através da intimidação e imposição de medo com processos inconsequentes, pois, perdendo, como está previsto que irá perder todos, terá de responder pelas injúrias que cometeu ao acusar as pessoas de tais crimes.

Ele age como quem tem o poder de se por acima dos outros homens e ditar de lá o que pode ou não ser dito sobre a realidade. Numa democracia o que reina é a igualdade de todos baseada num conjunto de regras e leis que todos aceitam como sendo os seus parâmetros para a ação. E não num elemento que se quer acima de bem e mal e que de uma hora para a outra possa iluminar o caminho do que pode ser a verdade ou não.  

Mas ainda bem que temos homens íntegros e destemidos neste país. O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, numa ação liminar, mas que está servindo de jurisprudência e a sua posição está sendo consolidada na Corte, sobre processo em que se discute a liberdade de expressão e danos morais, diz, corroborando o que eu disse a grosso modo antes:

É por tal razão que a crítica que os meios de comunicação social dirigem às pessoas públicas, por mais acerba, dura e veemente que possa ser, deixa de sofrer, quanto ao seu concreto exercício, as limitações externas que ordinariamente resultam dos direitos da personalidade.

É importante acentuar, bem por isso, que não caracterizará hipótese de responsabilidade civil a publicação de matéria jornalística cujo conteúdo divulgar observações em caráter mordaz ou irônico ou, então, veicular opiniões em tom de crítica severa, dura ou, até, impiedosa, ainda mais se a pessoa a quem tais observações forem dirigidas ostentar a condição de figura pública, investida, ou não, de autoridade governamental, pois, em tal contexto, a liberdade de crítica qualifica-se como verdadeira excludente anímica, apta a afastar o intuito doloso de ofender. (Grifo meu)

Com efeito, a exposição de fatos e a veiculação de conceitos, utilizadas como elementos materializadores da prática concreta do direito de crítica, descaracterizam o animus injuriandi vel diffamandi, legitimando, assim, em plenitude, o exercício dessa particular expressão da liberdade de imprensa.

Para concluir as citações exponho declaração do advogado vitorioso na questão, Cesar Marcos Klouri:

Essa decisão terá ampla repercussão, ao assegurar o exercício pleno da liberdade de expressão previsto na Constituição Federal, advertindo que o direito de opinião não configura delito a merecer indenização por dano moral decorrente de censura judicial, mesmo que externado de forma crítica e contundente.(Grifo meu)

Então, não vejo como esse elemento metido a ditador da verdade possa se vangloriar por aí como tendo vencido a causa em relação a mim e como quem tenha o poder de decidir o que pode ou não ser dito. 

Ele não é a interpretação correta e legítima da lei. 

Ele apenas é um arrogante pretendente a ditador que quer ser o sol que ilumina o caminho da verdade. 



quinta-feira, 24 de julho de 2014

JOGOS INTERCAMPI DO IFPI SERÃO REALIZADOS NO CAMPUS FLORIANO.





Começam hoje os Jogos Intercampi do IFPI 2014. O evento será realizado nas dependências do Campus Floriano.

Convidamos a todos para se fazerem presentes na solenidade de abertura dos referidos jogos amanhã (24/07) a partir das 19 horas no ginásio coberto do Campus Floriano.

Veja a programação e horários dos jogos acima. Você pode participar e contribuir com o sucesso do evento esportivo.

Esse Intercampi faz parte também das comemorações dos 20 anos do Campus Floriano. 



quarta-feira, 23 de julho de 2014

A MORTE DO PRIMO ANÍBAL FEITOSA TRANSFORMOU A DATA DE HOJE NUMA IMENSA TRISTEZA.



Foto do seu Facebook. 

Faleceu hoje pela manhã em Teresina meu primo Aníbal Feitosa. Seu coração parou de funcionar de forma brusca, fulminante e prematura. No dia 8 de agosto próximo ele completaria 52 de idade.

Florianense de nascimento, muito breve foi residir, com sua família, em Teresina. Por lá viveu, trabalhou, formou família.


Eu e minha família estamos consternados com a morte prematura dele. Manifestamos nossos pesares e desejamos a todos os familiares e amigos muita força para que a dor da perda tenha a sua dimensão, que é importante, mas que seja superada pela beleza da história que ele escreveu e viveu.



sexta-feira, 18 de julho de 2014

O ADEUS AO PAULO VIANA.



Imagem pública na Internet. 


A imagem acima e o texto que segue abaixo e de autoria do Portal Floriano News. 


No início da tarde desta quinta-feira (17), entrou em óbito o empresário florianense Paulo Viana, de 52 anos, genro do vereador Manoel Simplício.

Paulo Viana, que era esposo da professora Marisol Simplício e pai da Secretária de Meio Ambiente Manuella Simplício, faleceu por volta das 14h00, no Hospital São Paulo, em Teresina, onde estava internado desde a última segunda-feira (14), após apresentar problemas cardíacos.[...]”

“O corpo d[e] Paulo Viana, foi levado do Memorial Floriano, situado no bairro Manguinha, para a Catedral São Pedro de Alcântara, na Praça Dr. Sebastião Martins, onde foi realizada uma missa de corpo presente realizada na manhã desta sexta-feira (18) .

Após a celebração das exéquias, o corpo do empresário foi levado em cortejo em direção ao cemitério São Pedro de Alcântara, onde foi sepultado em meio a comoção de amigos e familiares.[...]

Amigo da família, o Prefeito de Floriano, Gilberto Júnior, lamentou a morte do grande empresário florianense.

“Foi uma notícia muito triste para a cidade de Floriano, que perde uma pessoa que era uma grande referência em nossa cidade, então a gente só tem a lamentar. É um sentimento de pesar muito grande a perda do nosso querido Paulo Viana. Que Deus o receba e que possa consolar a família enlutada e a todos nós amigos”, disse Gilberto Júnior.

P.S. Minha família e eu transmitimos à esposa, Marisol, e filhas do Paulo, como também a todos os familiares e amigos, nossa consternação e pesar pela morte prematura dele. Nossos pêsames. 


sábado, 12 de julho de 2014

FLORIANO TODA ESTÁ DE LUTO PELA MORTE DO FREI VICENTE CARDONE.



Frei Vicente Cardone no púlpito fazendo aquilo que mais gostava de fazer: servir aos outros através da reliosidade. (Foto do Portal Floriano News)


“(...) Os acontecimentos públicos são parte da textura de nossas vidas. Eles não são apenas marcos em nossas vidas privadas, mas aquilo que formou nossas vidas, tanto privadas como públicas.” (Eric Hobsbawm). Creio que posso acrescentar que mesmo que o indivíduo não tenha consciência das relações entre os fatos do passado e os atuais e que esse mesmo indivíduo não creia que está vivendo numa época devedora das contribuições, criações, revelações, invenções, registros pessoais e coletivos anteriormente existentes ele não percebe que direta ou indiretamente vivenciou e é devedor de tudo o que já aconteceu.

Ele vive num momento histórico resultante de todas as contribuições anteriores e por isso faz sentido dizer que vive. Isto que eu disse aí é decorrente de um comentário inconsequente de um religioso sobre a morte do Frei Vicente Cardone (88 anos) ocorrida hoje pela manhã.

“Ele só é importante para os católicos”, foi o comentário que ouvi. Acrescento mais uma citação, dessa vez de um político, Mão Santa: “A ignorância é audaciosa”.

Tentando se por diferente e afastado do mundo em que viveu Frei Vicente, o religioso audacioso a que me refiro e motivo desse comentário, não compreende que vive numa cidade que foi fortemente construída pela força, competência, religiosidade, solidariedade, inteligência do Frei Vicente.

A cultura e a religiosidade da cidade de Floriano não pode ser estudada, compreendida e explicada sem a contribuição indelével do Frei Vicente. Sem a sua contribuição contextual explicativa e sua própria existência laboral não podem ser ignoradas na compreensão da história recente de nossa cidade pelo fato, nada isolado, de que o Frei Vicente fez o que suas forças lhe permitiram fazer para que a nossa história, bem ou mal, seja o que ela é.

Se estamos vivendo na continuidade orgânica dessa história, então, Frei Vicente não é importante só para os católicos. Ele é importante para todos nós, pois somos filhos dessa história construída, também, por ele. Queiramos ou não, faleceu um dos homens mais importantes da história de nossa cidade. Temos que reconhecer isso. É apenas um dever consciente de reconhecimento de quem somos.

Todos nós somos o que ele é (foi). Basta existir de tal forma que essa existência contribua para a textura de nossa história fazendo pouco ou muito por ela.

P.S.: Certa vez o radialista Ribamar dos Santos me convidou para fazer uma participação em seu programa lá na Rádio Santa Clara, que era dirigida pelo Frei Vicente. Como eu faço oposição ao ex-prefeito de Floriano, minha participação crítica foi motivo de insatisfação por parte do antidemocrático ex-prefeito. A Rádio recebia alguma verba publicitária da prefeitura e o Frei foi advertido pelos enviados do ex-prefeito sobre o desejo do mesmo de que eu saísse do programa. Num sábado cheguei bem cedo, pois minha participação era restrita a apenas esse dia da semana, e o Frei Vicente nos chamou para uma breve reunião onde ele relatou a situação. Como era homem destemido, ao final ele disse, “Pode descer o cacete”, com aquele sotaque de italiano. Foi demais. Esse homem conquistou a minha admiração naquela hora. Pena que depois tivemos de sair e fomos fazer o programa em outra Rádio.