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terça-feira, 25 de março de 2014

O JORNAL NACIONAL VIROU UMA FARSA DO RATINHO.




No final da década de 1990 o apresentador de TV Ratinho, Carlos Roberto Massa, estreou seu programa na Rede Record com conteúdo “explosivo” para os demais programas de emissoras de TV. Ainda no final da dessa década foi para o SBT contratado por causa da grande audiência que conseguiu.

Pela primeira vez atuando em cadeia nacional, ainda na TV Record, causou indignação no restante da mídia com seu estilo característico. Falando palavrões, batendo com um cassetete na mesa e em alguns ajudantes de palco, gritando com bandidos depois de apresentá-los em reportagens sensacionalistas, explosivo em suas análises sobre desmandos políticos...

Quando começou a incomodar verdadeiramente a Rede Globo com sua audiência inconteste desabou sobre ele críticas de vários canais do Grupo Globo e seus mais variados cúmplices de outras mídias. Foi uma grita contra o tal jornalismo sensacionalista, pessimista e insistentemente declaratório dos horrores do mundo chamado “mundo cão”, ou seja, a apresentação das mazelas e misérias de pessoas que querendo ou não eram expostas de forma crua e sem retoques.

Doenças, assassinatos, abalroamentos, caçadas policiais... eram os motes da grade do programa. Virou, então, a partir do incômodo da Globo com sua audiência, alvo de degradação moral porque focava preferencialmente nas mazelas policiais, dramas sociais e querelas políticas. Ao fazer essa denúncia, a denúncia do “pessimismo”, como a crítica o classificou, apresentava de forma colateral as mazelas do país.

Esse aspecto incomodava mais do que a audiência, pois todos sabiam que aquela fórmula não se sustentaria por muito tempo devido à mesmice enfadonha. Mas enquanto estivesse no ar o governo do PSDB era desnudado diariamente em suas políticas públicas: educação, saúde, segurança e economia. Pois as mazelas refletiam o completo desamparo do povo decorrente das políticas do presidente Fernando Henrique Cardoso, vulgo FHC, do PSDB.

Este partido é a barriga de aluguel da elite brasileira. É nesse partido que são gerados todos os privilégios, objetivos, necessidades e controle social através do conluio indisfarçável com a grande mídia. A grande mídia precisa do PSDB para levar ao poder político todas as suas demandas. Para que isso ocorra se faz necessário proteger de todas as formas o partido e seus integrantes.

Com o Ratinho denunciando diariamente as mazelas, irresponsabilidades e perversidades da política econômica imposta de forma indiscutível ao povo, então, se fazia necessário, antes de qualquer preocupação com a audiência, a preocupação com a continuidade das denúncias.

Arrasar moralmente através de críticas ao que chamaram de “pessimismo” do apresentador era o caminho para encobrir os malfeitos políticos e éticos do governo do PSDB. Se a audiência do programa do Ratinho caísse isso seria a chave para a permanência no poder por mais mandatos subsequentes.

Não deu certo. Pelo menos naquilo o que ideologicamente se previu. A audiência do programa caiu vertiginosamente, mas em decorrência da fórmula gasta do sensacionalismo do “mundo cão”.  

No campo político Lula foi eleito e reeleito presidente e conseguiu eleger a sua sucessora, Dilma. Deu tudo errado, neste aspecto, para a grande mídia (elite) e para o PSDB.

Agora a “história se repete como farsa”. Já há algum tempo os jornais das grandes redes de TV’s e seus cúmplices nas outras mídias divulgam o “mundo cão” não para imitar Ratinho, mas plenificar e inculcar na cabeça do povo aquilo que o jornalista Paulo Henrique Amorim chamou de “editoria o Brasil é uma merda” que é levada às últimas consequências pela TV Globo diariamente desde o primeiro jornal até o jornal da madrugada.

O Jornal Nacional (JN), principal noticiário da rede, virou uma espécie de programa do Ratinho elitizado. Ou seja, mais elaborado tecnicamente. São utilizados os melhores equipamentos tecnológicos e os mais diversos apresentadores e repórteres. Mas a essência é a mesma:  Mostrar as mazelas do país não para que sejam resolvidos, porém apenas com objetivos políticos.

Ratinho teve a chance de mostrar o país como ele era e fazer as pessoas verem, com isso, as mazelas em que estavam submersas. Essa era a intenção: Cobrar das autoridades políticas efetivas para melhorar a vida da população.

A farsa que se pode assistir desde o início do JN até mais da metade do telejornal, ao repetir a fórmula de Ratinho, e implementar a “editoria o Brasil é uma merda” não é cobrar politicamente que os problemas atuais sejam resolvidos, mas apenas tentar formar uma opinião desfavorável ao atual governo federal.

Esta é a única forma da elite (grande mídia) e o PSDB voltarem ao poder. Pelo voto não vão conseguir tão cedo. Isto em decorrência dos efeitos altamente positivos das políticas públicas dos dois mais recentes presidentes para a população que vivia de forma degradante em decorrência da política econômica perversa imposta pela elite e pelo PSDB.

A farsa denunciante do JN tem finalidade apenas política. A elite e o PSDB não têm interesse em resolver as demandas do povo. Nunca tiveram.


Estando no poder, a elite busca satisfazer unicamente as suas demandas.  Os pobres são excluídos ao máximo da riqueza do país que é definitivamente amealhada covardemente por essa elite que debocha dizendo que os pobres são gente quase como eles (ricos). 


terça-feira, 18 de março de 2014

MINHA FILHA AGORA BACHAREL E ADVOGADA. MAIS SUCESSO DE QUEM SABE O QUE QUER.



Ingridy de beca antes da cerimônia de colação de grau.




Momento do juramento da turma.


À espera de ser chamada para receber o grau de Bacharel em Direito.


Recebendo grau do Reitor da Faculdade CEUT.


Agradecimento à professora paraninfo da turma. 


Eu e Lílian, pais. 


Minha segunda filha, Sofia, meu cunhado Ari Junior e Lílian. 


Meu irmão, Airton Feitosa, Lílian, Ingridy e meu sobrinho Fernando.  


Entre os amigos Iegor Lima e Ítalo Carvalho.


No começo de sua maturidade e vindo no embalo de uma vida acadêmica vitoriosa Ingridy soube direcionar seus objetivos baseada na consciência daquilo que deve ser e sempre a partir da constatação daquilo que sempre foi, uma aluna exemplar.

Isto me deu sempre a certeza de que o nível atingido sempre a impulsionou para além do que sempre foi, se superar sempre. Cada etapa serviu de exemplo e motivo para a superação constante. É nesse sentido que aposto que o que virá será sempre melhor e superior a tudo o que já foi.

Desejo a ela a mesma consistência e determinação rumo àquilo que planejou para a sua vida.

Minha primeira garotinha se formou em Direito e participamos de sua colação de grau. Sempre estivemos presentes em suas vitórias e sempre incentivando para ir muito, mas muito mais além.

Lembro-me do tempo em que a levava num suporte de bebê como um canguru a passear pela orla marítima de Fortaleza quando ela tinha 2 anos. Quanto encanto e orgulho. Quanta beleza e esperança.


Estou, assim como minha família, feliz demais. 



sábado, 8 de março de 2014

INGRIDY SÁ DAS CHAGAS FEITOSA, SRA. ADVOGADA.




Desde ontem estou insuportavelmente feliz.

Minha primeira filha, Ingridy Sá das Chagas Feitosa, foi aprovada no exame de ordem da OAB.

Agora já é advogada.

Mal terminou o curso na faculdade e já foi aprovada.

Minhas filhas foram educadas para não fazer as coisas que eu não repetiria nunca.

Meu orgulho, portanto, é também em relação à qualidade intelectual delas.

Agora é caminhar rumo aos objetivos. O mais rápido possível.

A minha primeira garotinha já está preparada para seguir a vida sozinha.

Que ela faça isso ao lado de quem lhe trouxer felicidades.

Puxa vida, quanta alegria.


Tenho de me preparar para mais momentos felizes. Eu espero e confio.



quarta-feira, 5 de março de 2014

CARNAVAL DE FLORIANO 2014: LIÇÃO E RESSENTIMENTO. APESAR DA FESTA MARAVILHOSA.




Assim que chegamos os foliões não tinham chegado. Mas aos poucos...






Professor Creyton Borges, Flor Manu namorada do professor Luis Filipe, Brenda Melo esposa do professor Lázaro Miranda, Soraya Lopes esposa do professor Odimógenes Soares e, agachado, eu com minha fantasia de carnaval. 


Soraya e Odimógenes.


Lílian Sá, minha esposa, e Elina esposa do Ricardo Sousa. 


Lázaro Miranda que nos convidou para assistirmos ao desfile de bandas de “músicas” e de “cantores” da varanda do apartamento que ficou conhecido como camarote do IFPI, ou camarote do Lázaro. 


O roqueiro Luis Filipe tirando onda com o “som” vindo da avenida. 


Por último, o meu nada desprezível santo protetor auricular que me aliviou do barulho sem sentido que ouvi nesses dias. 


Eu vi o carnaval deste ano de duas perspectivas. Vi do lugar onde os foliões se expressam e se alegram, ou seja, do chão, do asfalto. E vi também de uma perspectiva acima do comum, ou seja, do alto de um prédio, no terceiro andar. Da varanda vi o desfile de bandas de “músicas” e de “cantores” que foram contratados para incentivar os foliões a se expressarem.

Fiz uma espécie de sobrevoou.

O que vi não foi apenas pessoas se divertindo, mas o poder, a força que as pessoas têm para agir. Pois o ser humano é antes de tudo um ser que necessita agir para viver. Desde aquilo que é mais básico até aquilo que necessita socialmente.

E aí vi as pessoas dançarem de maneira incomum, se vestirem com roupas impensáveis no cotidiano, realizarem contatos sociais e sexuais que não se permitem já a partir de quinta-feira. Vi pessoas gritando coisas sem sentido, pedindo coisas excêntricas. Uma demonstração espantosa de que são capazes de fazer muito, ou quase tudo. Basta uma centelha para desencadear tudo.

Para expressarem tudo isso acima, e muito mais, basta a instituição do período específico para isso (o carnaval) e uma centelha para acender o rastilho (bandas de “músicas” e “cantores”).  

Tudo isso que vi mostra que as pessoas têm vontades, desejos e ambições que são “impedidas” moralmente de concretizá-las mesmo que aí se trate de seus aspectos psicológicos e pessoais.

 Mas ali estava uma demonstração de que querem ir além do posto, instituído porque no meio de tal “bagunça” nada é levado a sério. É só “brincadeira, diversão e nada mais”. Mas estavam lá as vontades desejos e ambições, latentes, pulsantes.

Vejo como atos irônicos esses “desatinos” praticados no carnaval. Pois acredito, como já disseram grandes pensadores, que “a ironia é capaz de fazer a verdade aparecer”. Quem não entende nada de ironia jamais perceberá ali a ação de quem deseja muito mais do que já conseguiu. Estão brincando, mas, às vezes até inconscientemente, estão mostrando vontades, desejos e ambições.

Eu e outras pessoas captamos as manifestações expressadas ali. O governo federal em junho do ano passado não conseguiu captar o que as pessoas manifestaram desde o início de forma irônica e latente. Deu no que deu.
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Tirei várias fotos no primeiro dia que fui às festas de carnaval, foi no sábado. Este ano fui instigado por minha filha, 12 anos, e também vários amigos me convidaram. E eu estive lá.

Eu nunca tinha visto tanta gente junta fazendo a mesma coisa. A quantidade de pessoas brincando e se divertindo foi inédita. Pelo menos no tipo de evento que presenciei.

Floriano é uma cidade famosa por ter um carnaval vibrante, contagiante e praticamente sem violência. Há desacordos entre poucas pessoas, mas onde houver muita gente junta haverá sempre discordâncias e brigas. Mas nos casos de violência levada a seu limite não foi registrado nenhum, aliás, como tem sido há muitos anos.

Mas uma das opiniões que mais me chamaram a atenção foi a avaliação que fizeram do público presente aos eventos. Comentaram nas redes sociais que os desfiles de bandas de “músicas” de carnaval (ao gosto da maioria absoluta das pessoas ali presentes) e de “cantores” tinha levado às ruas cerca de 20.000 pessoas.

Eu que nunca tinha visto tantas pessoas num evento como aquele não concordo com essa estimativa. Mas também ela, estimativa, é resultado de ressentimento, subestimação e tentativa de pautar o evento. Essa história de achar que podem pautar a sociedade e suas instituições é de uma arrogância e de uma prepotência que chega às raias da psicose.

Floriano é uma cidade que, segundo dados do IBGE, tem quase 60.000 habitantes. E tem em sua biografia uma história que é sempre contada a partir de muito trabalho e festividades.

Mas vamos fazer algumas combinações do comentário sobre o público presente aos desfiles: 20.000. Se de 60.000 apenas 20.000 foram aos desfiles das tais bandas e “cantores”, então, nessa primeira combinação, temos algo como 40.000 cidadãos que não gostam desse tipo de festividade e a elas não comparecem. 

É um número ressentido, subestimado porque se afirma, com ele, que 2/3 da população não festeja o carnaval, não gosta de carnaval e não frequenta os eventos.

E na combinação acima não inclui os turistas.

Se o ressentimento e a subestimação quiser colocar que apenas 15.000 florianenses foram às ruas e acrescentarem mais 5.000 turistas para totalizarem a sua estimativa, estariam aí sendo mais ressentidos ainda. E é só seguir adiante com as combinações mais prováveis e o que teremos é apenas uma demonstração de raiva pelo sucesso do carnaval deste ano.

P. S.: Sobre os 60.000 habitantes não existe uma estimativa séria e reconhecida de quantos, desse total, não comparecem ao carnaval por motivos religiosos e costumes.