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sexta-feira, 26 de abril de 2013

AIRTON FILHO, ESPECIALIZANDO-SE EM SÃO PAULO.



Airton Feitosa e Airton Filho em São Paulo. 


No mês de janeiro deste ano Airton Filho foi à Rússia representar o Brasil no evento Gaidar Fórum como participante do Enactus Brasil.

E como integrante do “Time Enactus CEUT”, equipe com melhor desempenho no Brasil, ele foi representar, junto com seus colegas de curso, o Brasil nos Estados Unidos no final do ano passado.

Já no evento que aconteceu na Rússia, a convite da Ucrânia, entre os dias 16 e 19 de janeiro de 2013, Airton Filho representou sozinho o Brasil no Fórum anual que reuniu profissionais e estudiosos de prestígio para discutir sobre desenvolvimento político e econômico.

Neste momento ele está fazendo dois cursos de pós-graduação, nível de especialização, em São Paulo, capital, após ter sido aprovado no Exame da OAB.
1º um curso de especialização em Direito Tributário na PUC-SP. O 2º é de Teoria Geral do Direito no IBET-SP (Instituto Brasileiro de Estudos Tributários).

Próximo ano enfrentará os caminhos da concorrência para um mestrado.

E já por essa época minha filha, Ingridy, que termina o curso de Direito ao final deste ano, buscará também as qualificações necessárias para seus objetivos profissionais.




quarta-feira, 24 de abril de 2013

FATOS E CONJECTURAS.



Imagem da Internet.


Em conversa com o atual Secretário de Educação do município, Nelson Junior, tive a informação que a merenda escolar está sendo distribuída nas escolas de acordo com a necessidade de cada uma. Esse aspecto parece banal, e que deveria ser mesmo, mas oito anos de descaso e falta de responsabilidade com a coisa pública da administração anterior tornou a entrega da merenda nas escolas algo novidadeiro.

O professor mestrando Nelson Junior disse que uma das diretrizes fundamentais do atual prefeito, Gilberto Junior, é que a merenda seja entregue integralmente nas escolas.

Em visita a uma delas onde a merenda escolar estava sendo entregue Nelson Junior ouviu um comentário tragicômico de uma funcionária da escola: “Estou espantada com a quantidade de merenda que está sendo entregue. Aqui nunca chegou tanta merenda para as crianças”.

O mínimo que se espera de um administrador público é que seja consciente da necessidade de se administrar o bem público a partir da necessidade do público. É uma coisa nova em Floriano.
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Ainda em conversa com Nelson Junior, ele me disse que a Secretaria de Educação ainda está sendo organizada para que o ensino fundamental tenha a qualidade que as crianças necessitam e merecem. Há muita coisa errada a ser desfeita.

Um exemplo citado por ele: havia quase 200 professores(as) que não tinham lotação. Ou seja, não estavam exercendo o magistério. Foram contratados para ficarem à disposição de outros órgãos ou em órgão nenhum. Havia gente morando em outro estado e recebendo salário como se aqui estivesse dando aulas.

Mais um claro exemplo de falta de responsabilidade com a coisa pública da administração anterior.
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Floriano tem um suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade que assumiu recentemente uma vaga na assembleia legislativa devido ao exclusivo fato do deputado em exercício ter sido nomeado para uma secretaria do estado.

Há uma conversa de bastidores, e que ninguém assume publicamente como fonte, dando conta de um acordo para que o suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual estivesse onde está.

A conversa citada acima vai ser explorada na hora certa. Estou juntando as pontas desse novelo. Só posso adiantar que passa pela campanha do ano passado e os candidatos a prefeito. Inclusive revela cruamente a maior traição política da história da cidade praticada pelo ex-prefeito a seu então vice e candidato traído. Como justificar a descomunal traição?

Voltando ao suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade (entenda clicando AQUI), a imprensa local noticiou que ele teria entrado na assembleia com um requerimento solicitando a construção de um hospital maternidade para Floriano. Para entender melhor clique AQUI.

Só que no começo do ano passado o governador Wilson Martins disse que já estava garantida a verba para a construção de um hospital em nossa cidade. Sendo assim o suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade requereu algo que já estava planejado a acontecer. Mesmo que não seja especificamente do mesmo jeito.

Bastaria, então, apenas ter conhecimento das ações do governo e fazer um requerimento acrescentando uma ala específica para a maternidade. Mas não, faz-se um requerimento para a construção de um hospital novo num estado com sérias limitações financeiras. Isto é puro desconhecimento da realidade ou política de faz de conta.
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O mesmo suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade requereu na assembleia que o governo do estado encaminhasse para Floriano veículos novos para equipar o corpo de bombeiros.

Tudo acima seria louvável se mais uma vez o requerimento do suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade não fosse do mesmo tipo do anterior.

Uma reportagem exibida nacionalmente mostrou a precariedade dos veículos do corpo de bombeiro de Floriano. Pegando carona na denúncia o suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade fez um requerimento para aplacar a indignação da população e ganhar pontos com isso, é claro.

Só que o governador Wilson Martins já havia determinado a transferência de um veículo usado e em melhores condições para cá com a finalidade de atender a demanda momentânea enquanto o governo adquire veículos novos e com as características essenciais para operar.

Mais uma vez o suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade deixou de fazer o dever de casa (leia AQUI). Ou ele requereu um veículo usado para o corpo de bombeiros, ou não sabia que o governador já havia autorizado a transferência do veículo para Floriano.

Digo isso somente para comentar que os fanáticos, ávidos e desempregados que se trasvestem em seus seguidores estão dizendo nas redes sociais que agora Floriano tem um deputado, pois tudo o que ele requere é atendido.

É, realmente o suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade tem sido visionário com a “qualidade” que chancela os requerimentos.
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O verdadeiro deputado estadual que é representante com representatividade de Floriano na assembleia legislativa, visto que foi eleito, é Gustavo Neiva (PSB). Reiteradas vezes ele me garantiu que será candidato mais uma vez a deputado estadual.

Mas há uma conjectura a partir dos prenúncios da campanha presidencial que poderá influenciar para que as disposições já assumidas publicamente sejam revistas. Ou tudo será como se entende hoje.

Um exemplo: Se Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, for candidato a presidente em 2014, então o governador Wilson Martins (PSB) ficaria no governo até o final do seu mandato para poder contribuir de forma mais decisiva na campanha de seu companheiro de partido.

Sendo assim, haveria uma nova disposição a ser posta no cenário político estadual e local. O atual deputado Gustavo Neiva concorreria a uma vaga de deputado federal e o PSB escolheria entre seus filiados de Floriano um candidato a deputado estadual.

São possibilidades que estão no âmbito de conjecturas possíveis, mas que só serão discutidas seriamente se o quadro posto em nível nacional exigir essa nova disposição na estratégia política estadual e local.

Vamos aguardar.

De todo modo, o único deputado estadual que é representante com representatividade de Floriano chama-se Gustavo Neiva.

O outro é apenas um suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade. Cujo gabinete e funcionários são os do deputado que cedeu-lhe lugar na assembleia legislativa.

Isto significa que a qualquer momento o suplente de suplente de suplente de suplente de deputado estadual sem representatividade poderá voltar a ser o que sempre foi. 



terça-feira, 23 de abril de 2013

FILHOS MIDIÁTICOS DA CARMINHA.



A personagem Carminha da novela “Avenida Brasil” enfeitada com seus adereços religiosos, em imagem retirada da Internet.


“Assim que o dinheiro tilinta na caixa, a alma salta fora do purgatório”, assim professava João Tetzel nas feiras anuais de Roma para vender as indulgências oferecidas pela igreja aos pecadores. Estes sabendo que poderiam pecar, pois haviam de se salvar comprando o perdão, banalizaram o significado de pecado. Estavam livres para as suas sânies.

Sabendo, de acordo com a bíblia, que não havia pecados maiores ou menores, mas pecados, Lutero se destinou à luta para esclarecer que só Deus teria o poder de salvar os pecadores. Assim ele dizia: “Pecado é pecado, sem gradação, e qualquer pecado leva ao inferno, pois afasta o pecador de Deus”.

Lutero foi também um dos mais empolgados defensores da modificação do valor atribuído ao trabalho em sua época. Ele rompeu com a ideologia herdada (em seu tempo) da Antiguidade sobre o trabalho. Tal ideologia propugnava que o trabalho não deveria ser utilizado como meio de enriquecimento, apenas como meio de expiação dos pecados e subsistência dos pobres. Trabalho, então, era uma atividade reservada aos servos e pecadores. Mas alguns dos aspectos históricos que justificam a moral estabelecida você pode ler AQUI, AQUI e AQUI.

Junto ao anseio da nova classe social que ascendeu ao poder e que precisava do trabalho como fonte geradora de riqueza, Lutero pregava que fora do trabalho “há a ausência da graça divina”.

Dito isso, desejo avaliar uma indicação de leitura sugerida por um amigo das redes sociais de uma frase escrita recentemente num portal de notícias de Floriano cujo dono é um analfabeto funcional (leia AQUI) e, exatamente por isso, suponho que ele divulga ideias que explicam seu modo de agir como sendo a forma ideal de viver das pessoas.

É atribuída a Maquiavel a máxima que diz: “Os fins justificam os meios”. Mas ele nunca a disse textualmente. Derivam de leituras de sua obra “O Príncipe” as interpretações que culminaram na frase citada.

Então, eu como professor e tantos outros profissionais da educação, além é claro da maioria dos pais e também de religiosos, pregamos o valor atribuído ao trabalho como forma de dignidade e dignificação do ser humano. Karl Marx disse que o trabalho "é a essência do homem, pois é o meio pelo qual ele se relaciona com a natureza e a transforma em bens a que se confere valor”. 

Portanto, todos devem ser educados para o trabalho. É claro que não estou falando de trabalho alienado, até porque citei Marx para esclarecer este ponto, mas como meio de construirmos a nossa dignidade e nossa vida a partir dos critérios éticos estabelecidos. Trabalhar é a via que devemos seguir para conseguirmos os meios dignos de nos sustentar e atingir nossos objetivos. Qualquer pessoa minimamente digna e bem escolarizada defende esse aspecto ético.

Richard Rorty disse que podemos nos tornar “versões melhores de nós mesmos“ a partir do entendimento de quem somos e como podemos fazer para viver melhor. A partir do que disse Rorty entendo que devemos aprender ao longo da vida que há meios e “há meios” para seguirmos adiante e atingirmos os nossos objetivos.

Creio e ensino que não se deve fazer qualquer coisa e de qualquer jeito para se conseguir aquilo que se quer. Pois se as pessoas acreditarem nisso e seguirem adiante com esse “ensinamento” a nossa vida em sociedade retornará à barbárie, posto que se cada um for utilizar de meios fraudulentos para atingir seus objetivos as leis e a moral estabelecidas não controlarão os ímpetos irracionais e primitivos de muitos seres que em tal “princípio” se basearão.

Pregar desavergonhadamente que “os fins justificam os meios” é de uma desassombrada falta de ética. Chega mesmo a revelar muito de quem prega e divulga esse tipo de postura imoral.

“Ah, mas a frase foi dita num contexto restrito”, poderiam objetar. Fica pior, pois o relativismo moral levado à extremidade dos princípios aceitos socialmente revela o senso de oportunismo dos propugnadores. Vejamos: Se alguém tem dificuldade para atingir seus objetivos poderia propor que apenas uma vez irá utilizar de meios fraudulentos para conseguir a finalidade desejada. Você apoia esse relativismo?

De volta a Lutero estritamente naquilo o que ele disse sobre a desfaçatez da banalização do relativismo moral: “Pecado é pecado, sem gradação, e qualquer pecado leva ao inferno, pois afasta o pecador de Deus”.

É! É verdade, estou utilizando princípios morais religiosos para me apoiar naquilo que mais dizem representar os propaladores da máxima atribuída a Maquiavel. Não para revelar que levo ao limite esses valores, mas para mostrar que dizendo-se religiosos os propaladores da imoralidade se mostram nus na primeira oportunidade que se lhe oferecem.

Enquanto a sociedade na sua quase totalidade, mesmo com os valores que enaltece, luta para conseguir uma convivência que possibilite a todos que se tornem versões melhores de si mesmos temos de conviver com aqueles que tanto no âmbito político quanto no âmbito particular utilizam, ou dizem ser melhor utilizar, de “princípios” desnorteadores para uma sociedade que sabemos viver uma insistente crise moral.

Esse tipo de gente é daquele tipo que faz o que faz sabendo que poderá pagar por “indulgências” morais. Pregando o que pregam o seu caminho para a absolvição será garantido visto que os outros estarão mais abertos e receptivos às suas imoralidades. Pode ser um dos objetivos desse tipo de propalação “ingênua” e “despretensiosa” da imoralidade.

São os filhos da Carminha, personagem da novela “Avenida Brasil” que ficou conhecida por fazer o que era impossível para ser rica: trair o marido, mentir, falsear, passar a perna nos outros, chamá-los de otários por respeitarem as regras, roubar, matar, sequestrar... Ao fim e ao cabo ela se utilizava da máxima propalada num portal de Floriano de que vale utilizar qualquer meio para se atingir as finalidades, os objetivos que se pretende.

Eita, nós. Estamos bem de mídia, não é?    


     

quinta-feira, 18 de abril de 2013

QUEM É BOBO-ÚTIL REPETE COISAS QUE NÃO CABEM BEM EM SUA BOCA.






Eu gosto de sorrir aqui com meus botões das pessoas que são incapazes de enxergar qualquer coisa além do nariz.

Há os desinformados, os maldosos, os burros e os bajuladores.

São grupos fortes e ferozes, parecem cachorros de guarda. Eles estão a fim de te dar um soco se você disser que eles estão errados. E, para isso, mostrar-lhes bons argumentos para demonstrar os erros é uma afronta.

Se você estiver duvidando, tente fazer isso: confrontar-lhes.

Esses tipos acima citados estão parvamente dizendo que na prefeitura quem manda é o Cesar Pedrosa.

Quando fazem isso estão apenas repetindo algo que não é o que gostariam e nem é algo que lhes interessa.

Vejamos: O Cesar está sendo odiado porque foi ele quem, estrategicamente, ficou encarregado de dizer NÃO a toda sorte de pedidos, até os indecorosos, que a atual administração não tem condições de atender nesses três meses de governo.

Quem é que está com raiva do Gilberto Junior por isso? Por ter recebido um NÃO?

Ninguém.

A raiva está sendo direcionada ao Cesar, aquele que, neste início de governo, diz "NÃO, AINDA NÃO PODEMOS".

Será que há tanta gente tapada assim que acredita que o prefeito é o Cesar Pedrosa?

Cesar não foi candidato a nada e provavelmente não será na próxima campanha (não sei, vamos aguardar).

Será que vão continuar sendo papagaios para repetir o que aqueles que estão verdadeiramente insatisfeitos gostariam que fosse repetido?

Enquanto isso, Gilberto Junior continua governando a cidade e realizando as suas propostas de campanha na medida do possível, pois o ex-prefeito, o pior que esta cidade já teve, deixou a prefeitura em situação deplorável.

Gilberto Junior continua criando os caminhos que tirarão a cidade do buraco, do "ROMBO", que o ex-prefeito, o mais incompetente da história de Floriano, deixou, suspeita-se, propositadamente.

Enquanto isso, desinformados, maldosos, burros e bajuladores continuarão a repetir uma besteira sem sentido, mas que é bom para muita gente.
Menos para quem repete a besteira idiotizada.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

CERTEZAS ARROGANTES.



Imagem da Internet. 


Neste texto desejo tratar, grosso modo, de algo que tem me incomodado nas relações estabelecidas a partir das redes sociais. Mais precisamente porque lá muita gente se encontra aquém, ou além,  do controle de sua racionalidade e de sua moralidade e expõe os seus demônios* de forma mais livre, visto que sozinhas não são vigiadas de perto pelos congêneres para reprimi-los. Se sentem mais soltas, mais livres.

Esse comportamento possibilitado pelo relacionamento “indireto” nas redes sociais já é objeto de estudo de cientistas. Desejo relatar como vejo esse acontecimento e como entendo essa faceta. Não postulo ‘a resposta’, mas apenas uma breve definição que deve ser alvo de crítica e refutação.
   
Com o surgimento do pensamento racional na Grécia Antiga pelos primeiros filósofos que também eram cientistas, ao modo do que se entendia a ciência na época, o caminho para as verdades fundamentadas estava criado. Antes, porém, o pensamento mítico era fundado nos desejos, vontades, verdades dos deuses da mitologia. Esses deuses eram possuidores de caraterísticas humanas. Foram antropomorfizados. Então, a inveja, o ódio, o ciúme, o castigo, a recompensa, a bondade dependia dos humores desses deuses quase humanos.

Consequentemente, já que tudo dependia das decisões divinas, a vida tinha, assim, dificuldades de ser projetada, objetivada, programada. Isto posto, não havia certeza dos acontecimentos das coisas e nem das ações humanas de modo que os levassem a objetivação e programação das ações.

Os pensadores que vieram a partir do final do século VII a. C. postularam uma nova interpretação e explicação da verdade. Procuraram “nas coisas mesmas”, e não no divino, o entendimento do funcionamento da natureza e das ações humanas. Assim desejavam estabelecer uma organização racional para tudo o que existia.

As verdades foram, então, fundamentadas no estudo da natureza e das ações humanas. A chuva, portanto, deixou de ser um presente divino e passou a ser entendida como o modo próprio de ser e de funcionar da natureza. A verdade deixou de ter uma sustentação mítica, fantasiosa, encantada. Mas mesmo assim o divino, lá no fim das coisas, ainda era algo a fundamentar quase tudo, tanto em Platão quanto em Aristóteles, os pais da razão ocidental. E esse aspecto foi ocidentalizado a partir da Idade Média com as interpretações de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino feitas das obras de Platão e Aristóteles, respectivamente.

Com o cristianismo o fundamento das verdades voltou ao divino. Deus é a causa de todas as coisas, inclusive das verdades. A verdade está em Deus e Deus está “todo” Ele na bíblia. Conhecer é reconhecer as verdades divinas primeiro. Crer para entender. As verdades contém o fundamento inquestionável, Deus. Como Deus é imutável as verdades divinas, então, não mudam.

Quem parte desse ponto para explicar os costumes, os fatos, as verdades, as ações assumirá uma postura fundamentalista. E seu pensamento será sempre conservador, já que deseja fazer permanecer, conservar as verdades imutáveis. Para essa pessoa qualquer verdade que fuja do fundamento divino é uma heresia, uma mentira, uma impostura. As verdades já foram ditas. As verdades já são.
      
Com a Modernidade as coisas começaram a mudar e a Ciência passou a ser o fundamento das verdades da natureza e das ações humanas. Só que a Ciência aqui é o prenúncio do que a entendemos hoje.

Depois, no final do século XIX veio Nietzsche e disse que Deus tinha morrido. Até hoje ele paga pelos erros crassos de interpretação do que disse. Nietzsche não matou Deus como alguns fazem com outros humanos num assassinato. Mas é assim que afirmam religiosos fundamentalistas toscos. O que ele disse foi que acabou o tempo de verdades eternas e imutáveis para a vida altiva.

Nietzsche disse que a verdade não tem fundamento imutável. O que há é um desejo de muitos em tornar as verdades como sendo do âmbito do imutável. É um desejo, uma vontade. Portanto, é algo que se refere ao humano. É a mesquinhez e vingança contra esse mundo que se torna constantemente diferente daquilo o que está nas verdades fundamentadas no divino.

Essa busca pela conservação não nos leva à sobrevivência em sociedade, como seria de se esperar, mas à arrogância de querer que as verdades não se modifiquem para que não modifiquem a realidade. Mas com isso ele não concordou com a tentação da supremacia da verdade exclusivamente imposta pelo racionalismo.

A verdade é uma forma de descrevermos os fatos a partir dos dados disponíveis que temos em mãos para fazê-lo. A verdade é construída por nós a partir da vontade de poder afirmativa que nos leva à vida. A vontade de poder negativa é o desejo de fugir à dureza da vida, disse Nietzsche. Essa dureza, no que trato aqui, indica como sendo as mudanças de comportamento, de costumes, de valores, de normas, de regras.
   
Sendo a verdade uma descrição, então, a verdade de hoje pode não ser mais a de amanhã, pois novos elementos podem nos levar a acrescentar caraterísticas novas à descrição anterior. E isso é duro para quem é conservador, fundamentalista.

Deixo Nietzsche por aqui e sigo rumo ao final do texto.

O que necessito como segurança para agir e transformar a realidade é histórico. A explicação é científica, mas a validade é temporal.

Como posso fazer para explicar historicamente os fatos e mesmo assim ter certeza de que posso agir objetivando, planejando o que pretendo fazer no futuro? Essa projeção baseada nas verdades de hoje me permitem planejar as ações no futuro. Mas não há garantia de que as bases de funcionamento da realidade serão as mesmas. Todavia me faz perceber que serão outras e mesmo assim elas possibilitarão a ação planejada porque serão também racionais. Em outras bases, é claro.

A explicação para isso é que as verdades atuais são definições que fazemos hoje com o conhecimento que somos capazes, hoje. Amanhã, se essas definições não forem mais suficientes, não derem mais conta da realidade e nem nos servirem mais, então, criaremos novas definições. Definições com novos elementos, como já disse.

Até o início da década de 1930 as mulheres não tinham direito ao voto. Um dos argumentos mais utilizados era que as mulheres não eram preparadas racionalmente para escolher legisladores. Mulheres divorciadas eram igualadas a prostitutas até poucas décadas atrás. Uma mulher só poderia trabalhar fora de casa se o marido autorizasse. A virgindade era um pré-requisito fundamental para o namoro, noivado e casamento até os anos de 1970. Todas essas verdades tinham fundamentos imutáveis. “Desde que o mundo é mundo que isso é verdade”.

No entanto as minorias sempre avançam e conquistam seus espaços, estabelecem seus costumes, hábitos, preferências, construindo novas definições, novas verdades.

São sempre as minorias porque as maiorias (sociologicamente falando) tendem a conseguir e conservar seus valores, comportamentos, direitos, garantias... Então as minorias têm de lutar e buscar conquistar, como estão fazendo. 
    
Quem afirma verdades fundamentalistas é um arrogante, declarou o rabino Abraham Skorka. Essa arrogância impede o diálogo. Impede que se siga um caminho para o mútuo respeito. O arrogante não permite que o outro tenha uma descrição divergente da sua. Ele quer que o outro assuma as verdades fundamentadas no divino como uma definição inquestionável sobre o tema que estiverem tratando.

Nas redes sociais está se travando uma guerra de arrogâncias insuportável. Religiosos que arrogantemente não respeitam os outros aparecem para destratar, xingar, subestimar, demonizar os divergentes. Não estranharei que em breve travem uma guerra física nas ruas. Pois o ódio demonstrado por alguns religiosos nas redes sociais está preste a ser transformado em agressão física. E não é exagero. Falta oportunidade.

Como vemos em outras dimensões, que não a da religião, como em algumas torcidas organizadas de futebol, pessoas alimentam ódio entre os grupos nas redes sociais e depois marcam um lugar para a agressão física com a finalidade de matar os divergentes. Estamos próximos disso. E não estou sendo exagerado, não. Até um pastor agiu de forma irracional e irresponsável em confronto com outras opiniões na minha página no Facebook.
   
Recebo constantemente pedidos de amizade de pessoas religiosas, tanto católicos quanto evangélicos para ingressarem na minha página na rede social. Uns que conheço superficialmente, aceito. Outros de quem nunca ouvi falar, rejeito. Um desses que aceitei chegou aparentemente sério, mas demorou pouco para mostrar seus demônios interiores.
  
Assumi a minha atitude costumeira nesses casos e bloqueei o elemento. E ainda disse para ele ir vociferar as idiotices lá no púlpito dele. Não entendo o motivo de tantos religiosos desejarem ingressar em minha página. Logo eu que sou um agnóstico declarado. Talvez eles utilizassem melhor o tempo indo atrás de quem precisa de ajuda espiritual.

Detesto o assédio espiritual. Eu não digo para ninguém deixar de acreditar ou começar a acreditar nas coisas divinas. Mas também não aceito que venham a mim com esses discursos tolos de religiosos mal formados. Ainda mais quando não aprenderam ainda a diferença entre verdades fundamentalistas e verdades históricas. A arrogância parece ser o fundamento e não as verdades divinas.
    
Saímos da Antiguidade e chegamos até aqui sempre em busca de verdades. Elas são necessárias, mas a forma como as definimos pode nos tornar pessoas arrogantes, ou do lado oposto, pessoas capazes de seguir adiante junto com o tempo na perspectiva de sempre se atualizar com as novas verdades e com os novos comportamentos.

Sou um não-conservador. Sigo em frente junto ao meu tempo. Talvez esteja aí o motivo de tantos desejarem me rastrear, me acompanhar. Esses são incapazes de se atualizarem com os novos tempos porque estão presos ao passado e desejam conservá-lo já que as suas verdades arrogantes não se modificam nunca. São sempre as mesmas.

Mas o mundo real não é assim. “Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo", disse Heráclito de Éfeso.  “Tudo muda o tempo todo no mundo”, ratificam Lulu Santos e Nelson Mota**. E essas mudanças, como já disse, são levadas adiante por aqueles que estão em menor número e desejam garantir para si o mínimo de dignidade entre os humanos. São eles que também fazem as coisas avançarem. E isso é ultrajante para os fundamentalistas.

Pobres diabos. São como tartarugas que dão caronas a lesmas. Estão sempre presos ao passado e vivendo numa esquizofrenia insuportável. Ao mesmo tempo em que desejam de alguma forma certo nível de atualização (o desejo de possuir as coisas modernas) se debatem interiormente com as ordens conservadoras. E essa esquizofrenia se reproduz no comportamento agressivo e irresponsável porque o outro se mostra sem controles conservadores fundamentalistas e vive de forma livre.
 
Do outro lado eu sigo sempre nesse processo histórico e rico das novas e constantes definições das verdades. 



* Demônios são ficções morais quando a palavra ‘demônio’ é usada no sentido estrito religioso. Mas também tem o sentido de marcar a constituição humana como possuidora de instintos. Nossos instintos são demônios. São vistos assim por causa da moral vigente e do predomínio da ideologia racionalista. Tudo o que a moral condena é demônio. Tudo o que não se deve fazer segundo a moral tradicional e conservadora é coisa do demônio. E quando isso está dentro do sujeito, então se chama demônios interiores.

** Busquei Lulu Santos e Nelson Mota como forma de mostrar algo coloquial mesmo. 

P. S.: Verdades racionais e verdades religiosas são por princípio opostas. Isso ficou claro nos mil anos de supremacia do cristianismo na Europa na Idade Média após longas e extenuantes discussões. Até hoje tentam a conciliação, mas enquanto os princípios de cada uma (a razão ocidental, científica e filosófica é a base das verdades racionais, a fé é a base das verdades religiosas) forem antagônicos teremos essas idiossincrasias.

  
  

terça-feira, 16 de abril de 2013

FALTA DE RESPONSABILIDADE FISCAL DO EX-PREFEITO: R$ 43 MILHÕES DE ROMBO NA PREFEITURA.



Prefeito Gilberto Junior.

Estamos estudando agora a maneira de agir. O certo é que a nossa assessoria jurídica está em campo. Vamos esperar um estudo mais profundo sobre o assunto. A lei é clara quando diz que o gestor não pode jamais se apropriar do erário público de forma ilícita. Mas vamos deixar as coisas acontecerem. Acho que medidas virão por aí. Os culpados serão chamados pela justiça”.

Frase do atual prefeito de Floriano, Gilberto Junior, sobre o ROMBO de 43 MILHÕES de reais deixado pelo ex-prefeito nas contas da prefeitura.

Aquele que é considerado o mais incompetente que esta cidade já teve. O pior prefeito da história da cidade. O prefeito do descaso e da falta de responsabilidade com a coisa pública.

Para acessar a reportagem e o contexto da declaração, clique AQUI.




UM CAVALO ESCREVINHADOR À ESPERA DE UM SENHOR.





Em Floriano tem um portal de notícias que de vez em quando dá a notícia errada.

Esse portal tem um dono que é um cavalo.

Ele é incapaz de escrever algo com um mínimo de lógica. Em seus textos são postas premissas que não garantem a conclusão. E há conclusões que não derivam das premissas enunciadas. É um balaio de gato só.

Ele, por não ter capacidade de escrever um texto lógico, já pegou textos de outras pessoas e disse que era seu.

Mas ele possui uma “qualidade” que me surpreende.

Ele foi capaz de afirmar categoricamente, com cerca de três anos de antecedência, que eu seria condenado numa ação que move contra mim o ex-prefeito de Floriano. Aquele que 70% da população o classificou em pesquisa pública como sendo medíocre. E eu afirmo que foi o mais incompetente que esta cidade já teve. O pior prefeito da história da cidade.

Mas como ele conseguiu fazer essa previsão?

Isso é um mistério. Até hoje ninguém sabe.

O dono desse portal mente quando diz coisas que não são verdadeiras. Atribui a outros, coisas que eles não são.

Todo dia “ele escreve” textos sobre fatos de nossa cidade. E todo dia as pessoas me alertam para os erros crassos que ele é capaz de cometer.

A credibilidade, para mim, é nula. Mas mesmo assim amigos me perguntam se li tal e qual notícia publicada por tal portal. Digo que não faço isso porque não posso atribuir credibilidade a alguém que é capaz de fazer o que já descrevi acima.

Esse mesmo portal foi criado para bajular o ex-prefeito de Floriano.

O dono, sendo um serviçal pago de primeira hora do ex-prefeito, sempre o apresentou como sendo alguém capaz de fazer coisas maravilhosas em nossa cidade.

Mas nós estamos todo dia sabendo dos seus malfeitos que são denunciados pela atual administração.

“A lei é clara quando diz que o gestor não pode jamais se apropriar do erário público de forma ilícita”, disse o atual prefeito Gilberto Junior.

Mas o ex-prefeito não vai processá-lo por isso. Por muito menos ele me processou. Eu só digo o que ele é: incompetente e o pior prefeito que Floriano já teve. Além de denunciar o seu descaso e os malfeitos em sua “administração”.

Quero vê-lo processar o atual prefeito pela afirmação categórica acima.

Sabem por que ele não irá processar o atual prefeito? Porque formiga sabe o pau(?) que rói.

Mas voltando ao portal que publica uma notícia de outro país dando a entender que se trata de nossa realidade, o seu dono foi um serviçal de primeira grandeza do ex-prefeito.

Porque tinha um contracheque vergonhoso ele não via nada de errado na cidade. Tudo era “lindo, maravilhoso”.

Agora que o cavalo selado tirou o antolho (feito de contracheque que recebia do seu senhor) está “denunciando” os buracos, lama, mato que por culpa exclusiva do ex-prefeito ainda hoje existem na cidade. E cobrando providências. As mesmas que ele deveria ter cobrado nos oito anos que viveu cegamente ao lado pior prefeito que Floriano já teve.

Ele não tem a hombridade e a dignidade de dizer que o ex-prefeito destruiu a cidade com a sua falta de responsabilidade com a coisa pública. E põe a culpa no atual prefeito. 

Coisa de gente sem caráter, sem dignidade. Que se dedica a ser servil ao estremo sem a menor desfaçatez. E com um largo sorriso nos lábios.

Coisa de gente que só se sente útil quando serve a alguém de forma vergonhosa. Pois sem servir a alguém se sente inútil.

Quando ele não está bajulando fica selado à espera de um novo senhor para assumir-lhe as rédeas.  

Talvez porque tenha sido rejeitado ao oferecer seus préstimos de bajulador, ele esteja por aí atacando o alvo errado. Talvez esteja de volta ao limbo econômico do qual foi retirado pelo ex-prefeito quando lhe deu o serviço de cegar as pessoas de seus malfeitos.

Mas na hora certa vou denunciá-lo publicamente. Estou aguardando a hora “H”.

Tudo o que eu disse aí acima sobre o modus operandi dele ao escrever em seu portal está guardado. Tenho os “print screen” para provar em juízo.

E ele sabe que eu os tenho.