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sexta-feira, 29 de abril de 2011

HORA DE AJOELHAR. ÀS FAVAS O ORGULHO.

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Hoje foi o dia mundial da subalternidade. Por causa de um casamento a imprensa colocou todo o mundo para parecer e se comportar como um "súdito". Às favas o orgulho pessoal. Vamos às genuflexões de praxe.
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

O BIÓLOGO NA PRAÇA.


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Foi dia 26/04/2011 no auditório do IFPI - Campus Floriano a apresentação do Projeto "A biologia na praça: O papel do professor de biologia na construção dos saberes." A iniciativa é do grupo de professores DINIZ SOBRINHO (Biólogo), LUIZ BONFIM e IARA NOLÊTO (Pedagogos).

Como orientador no projeto estou reescrevendo um texto sobre Educação Ambiental e sua relação com a educação ética em vista de ressaltar a necessidade da internalização de valores que visem mudanças no modo como nos relacionamos com o que nos proporciona a existência em sua forma primoridal: a natureza.

Após a presentação sucinta do projeto feita pelo professor DINIZ tivemos uma palestra (Educação Ambiental e Cultura Popular) com o professor WILSON SERAINE – Professor de Física, Diretor do Anglo Diferencial e professor no IFPI - Teresina.

Abaixo pode-se ler agora um resumo das atividades e os fundamentos do projeto.


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IFPI Campus Floriano.

CURSO: Licenciatura Plena em Ciências Biológicas

Projeto: A BIOLOGIA NA PRAÇA: O PAPEL DO PROFESSOR DE BIOLOGIA NA CONSTRUÇÃO DOS SABERES.

FLORIANO – PIAUÍ - 2011

ÁREA TEMÁTICA: EXTENSÃO DO ENSINO DE BIOLOGIA.

ÓRGÃOS ENVOLVIDOS: IFPI – Campus de Floriano e Comunidade de Floriano-PI

PÚBLICO ALVO: População de Floriano

PROFESSORES ORIENTADORES: Francisco Diniz , Francisco de Brito, Michelle Mara, Thiago Cabral, Iara Nolêto, Luiz Bonfim e Vilani Vasconcelos.

DURAÇÃO ESTIMADA: Dois meses

INTRODUÇÃO: O INSTITUTO FEDERAL do PIAUÍ, campus Floriano busca uma construção coletiva do aprendizado, onde envolva o desenvolvimento de conhecimentos práticos, contextualizados que respondam às necessidades da vida contemporânea e que estes saberes precisam alcançar de modo direto a sociedade. Na área de Ciências Biológicas o aprendizado deve ser contínuo, possibilitando o exercício de reflexões, intervenções e julgamentos práticos.

O trabalho de extensão universitária possibilita uma interação dessa instituição de ensino, e em especial, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas com a população fora dos muros do campus, Possibilitando que Os conhecimentos e tecnologias que, muitas vezes, passam despercebidos no seu cotidiano obtenham resultados práticos . Com isso, o aluno, futuro professor, o professor e a comunidade de Floriano, comecem a perceber que as ciências fazem parte da nossa vida de uma forma geral e não apenas dentro de uma sala de aula.

JUSTIFICATIVA: O mundo de hoje exige que sejamos cidadãos participantes, conscientes dos problemas, autônomos, capazes de acompanhar o desenvolvimento tecnológico, devendo não somente perceber a realidade, como também participar e interferir, avaliando e identificando os problemas a fim de propor soluções. Para tanto, O movimento estudantil brasileiro nos últimos tempos vem passando por um processo de reestruturação e construindo uma forma alternativa de atuação política, por isso, foi criado o movimento nacional da biologia(MNBio) no âmbito dos encontros nacionais dos estudantes de biologia( ENEB). Esse movimento é apartidário, desvinculado de qualquer entidade estudantil, e baseado na integração e na participação. Nestes encontros procura-se tomar decisões consensuais, e uma das formas de atuação defendidas pelo MNBio, é a ação direta social, ou seja, deveriam ocorrer atividades de natureza extensionista fora dos muros das instituições de ensino. Para tanto, o grande desafio do INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ tem sido estabelecer a interdisciplinaridade e, contextualizar o conhecimento e propagá-lo, evitando a fragmentação dos conteúdos, tornando-o significativo para o aprendiz e a comunidade não acadêmica.

Neste contexto, é necessário que se construa uma ação direta conjunta na semana de meio ambiente na cidade de Floriano, atividades que divulguem o papel do professor de biologia na sociedade.

Objetivos:

Geral: Ampliar e divulgar os conhecimentos da licenciatura em Ciências Biológicas tornando-a de conhecimento público, contribuindo para a formação cultural, educacional e para o desenvolvimento regional.

Específicos: Colaborar para que a profissão do Professor de biologia tenha um maior reconhecimento social.


Contribuir para atuar na mudança de comportamento humano face ao uso dos recursos didáticos que visam a preservação e conservação dos ambientes naturais proporcionando qualificação e uma melhor gestão dos ecossistemas;

Compreender os processos ecológicos básicos e as diferenças funcionais entre os ecossistemas naturais conservados;

Disseminar informações sobre a biologia através de ações de educação, comunicação científica e;

Elaborar projetos que possam orientar a estruturação e a sustentabilidade dos ecossistemas;

Proporcionar aos acadêmicos um contato com uma sociedade que executa atividades científicas em várias áreas do conhecimento das ciências biológicas.

Buscar conhecimentos e informações que sirvam de alicerce para idealizar e implementar projetos de pesquisa na região de Floriano e Médio Parnaíba, que permitam um intercâmbio permanente com a comunidade.

METODOLOGIA: A amostra será realizada na cidade de Floriano – Pi, A cerca de 240 Km de Teresina, na praça Doutor Sebastião Martins, local de muito trânsito de pedestres. O Biologia na praça foi pensado como uma atividade de divulgação do papel do professor de biologia na sociedade. Serão recebidas inscrições de alunos e professores interessados de montar e ocupar os estandes no dia do evento, mostrando de várias formas a produção científica no seu dia a dia, ou seja, nos laboratórios de pesquisa ou fora deles e na sala de aula.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

LAMOREL? O QUE DIABOS É ISSO?




Este é o JUDAS deste ano lá da Curva dos Americanos (Avenida Eurípedes Aguiar). Até ontem ele estava lá pendurado. No ano passado "bandoleiros" foram com armas pesadas, grosso calibre, e o retiram numa "operação" que pareceu coisa de bandidos mesmo. Desceram do carro três elementos e se posicionaram de tal forma que pareciam estarem preparados para um confronto armado. Um deles subiu no poste e retirou o pobre do JUDAS. Depois sairam em disparada com rumo ignorado. Nunca mais o JUDAS foi visto. Deve ter sido trucidado e enterrado em local ermo.

Assim pareceu. Mas em viagem à Paraíba passei por Recife e vi tanto o boneco cujo nome rendeu um processo contra mim (que não tive nada a ver com a elaboração do mesmo), quanto o JUDAS que havia sido sequestrado por bandoleiros. Tirei até uma foto com eles (vejam AQUI).

O JUDAS deste ano (clique na foto para ver melhor) tem um nome que não consegui decifrá-lo: LAMOREL. Certamente foi uma homenagem a alguém. E não a qualquer um, mas a alguém cuja existência deve ter relevância no nosso meio, pois está escrito em sua camisa: "Eu sou LAMOREL".

O homenageado sabe da existência da homenagem, mas preferiu se calar. Será que basta de tanta violência contra os direitos democráticos de manifestação pública? Será que criou consciência cidadã? Será que virou um democrata? Será que virou um democrata íntegro? Não acredito em milagres, por isso vejo na permanência do JUDAS no poste apenas um reflexo de muitas investigações criminais amainando os ânimos autoritários.

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terça-feira, 19 de abril de 2011

HAKANI E A ÉTICA UTILITARISTA.




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No início do filme “300” pode-se ver uma cena em que um ancião investido de autoridade pela sociedade analisa um recém nascido e depois de constatar a sua integridade física o eleva e comemora o mais novo e apto a viver cidadão espartano.
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Em seguida a câmera desce pela encosta do precipício e mostra, ao final, vários esqueletos. Daí o filme segue. Lá no alto está o ancião e a criança. Aquele precipício era conhecido como Apothetai (depósito). As crianças que possuíam alguma deficiência física, depois de passar por uma avaliação rigorosa, eram arremessadas no Apothetai para ali morrerem.
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A sociedade espartana era eminentemente guerreira. Ser soldado era o ideal de vida espartano. Ora, para alguém ser soldado o requisito básico é a conformidade física. Quem não se enquadra nesse padrão, então, não poderá sê-lo.
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EFIALTES, o corcunda, vivia afastado da cidade. Foi salvo por seu pai EURIDEMO DE MALIS quando nasceu e foi reprovado no teste do Apothetai. Seu pai, então, ao invés de submetê-lo ao sacrifício preferiu fugir da cidade e criá-lo longe, nas montanhas.
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Rejeitado pelo rei LEÔNIDA que não permite que participe da falange dos 300 guerreiros – por causa da deficiência que, assim, iria mais prejudicar do que contribuir na batalha - ele se vinga e faz um pacto com XERXES ensinando-lhe os segredos de Termópilas.
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PLATÃO e ARISTÓTELES também defendiam a inabilitação dos possuidores de alguma deficiência física relegando-os à morte. Na “A República”, obra de PLATÃO que define a sua cidade utópica, ele diz: “ ... e no que concerne aos que receberam corpo mal organizado, deixa-os morrer (...). Quanto às crianças doentes e às que sofrerem qualquer deformidade, serão levadas, como convém, a paradeiro desconhecido e secreto...”.
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ARISTÓTELES sobre o mesmo tema disse em sua obra “Política”: "Quanto, a saber, quais os filhos que se devem abandonar ou educar, deve haver uma lei que proíba alimentar toda a criança disforme.” Para entender essas posturas éticas é necessário aprender a estética grega, a política (o estado se sobrepõe ao indivíduo) e o ideal militar. Sem isso tudo, fica estranho para nós, que vivemos entupidos de valores cristãos, aceitarmos esses comportamentos.
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No caso do indiozinho que no filme acima tem a sua morte simulada fica difícil entender como esse povo pode agir de tal maneira. É inconcebível para um cristão que se possa justificar o que se faz em muitas aldeias indígenas na Amazônia com crianças deficientes: infanticídio.
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A FUNAI diz que não se pode criminalizar esse rituais porque essa prática é inerente à cultura desses povos. Se a cultura tem como requisito básico que todos os indivíduos sejam produtivos, eficiente, então, assim, para eles é bastante convincente e aceitável que a criança seja enterrada viva. A cultura deles se sobrepõe ao direitos individuais.
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Para que uma criança deficiente servirá na tribo? Que contribuição ela dará à tribo em vista de ocupar o lugar de alguém que, ao comer, dormir, beber, participar de rituais..., seria mais proveitoso para a tribo? É uma questão de ética prática mesmo.
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O Bioético australiano PETER SINGER (1946), professor da Universidade Princeton nos Estados Unidos, disse em entrevista que, em relação às crianças recém-nascidas (nas sociedades ocidentais) com deficiência grave, deveriam ser levadas à morte.
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Para uma sociedade que deseja agir justa e moralmente um ato bom seria aquele que traria felicidade para todos contra aqueles que trariam dor e lamento. Ele diz: "Quando decorrer da morte de um bebê deficiente o nascimento de outro bebê com maiores perspectivas de uma vida feliz, a quantidade total de felicidade será maior se for eliminada a criança deficiente. A perda de uma vida feliz é compensada pelo ganho de uma vida mais feliz ainda."
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Basta ver que a ética utilitarista de PETER SINGER casa bem com a cultura dos índios amazônicos quando da prática dos infanticídios.
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Acredito que ao assistir filmes como esse ao invés de nos sentirmos contritos e lamentarmos a morte de uma criança condenando a cultura desses povos, que afinal tem o direito de viver de acordo com seus valores, deveríamos ver nisso o que poderia ser feito com as nossas crianças para que não sofram atos semelhantes.
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Afinal nossas crianças morrem de atos muito mais “perversos” do que este aí do filme e nós não fazemos muita coisa para impedir os crimes. Ficamos contritos e lamentamos os nossos mortos mas não fazemos quase nada para que possamos ser mais felizes do que poderíamos ser.
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Fazemos muita passeata, muita zoada, muita reclamação quando a câmera de TV aparece. Mas agir mesmo...
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A violência contra as nossas crianças vem adquirindo status de normalidade. Chega-se a dizer: “Ah, mas é assim mesmo. O mundo de hoje não é muito mais violento do que foi no passado. Então, essa violência é parte essencial do ser humano”.
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Só falta admitirmos que essa violência toda contra as nossas crianças que vemos diariamente faz parte de nossa cultura e aí iremos questionar a atitude de algum índio cristianizado ficar contrito e lamentando o que fazemos às nossas crianças.

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P.S.: A segunda legenda desta postagem foi feita por quem a publicou no You Tube. "Indiginas" é de lascar.

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sábado, 16 de abril de 2011

INCOMPETÊNCIA BURRA.

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O que escrevo agora teve como motivação o comentário de um leitor “anônimo” na postagem “Buracos infernais na Dirceu Arcoverde”.(*)

Caro “Anônimo”, quando você coloca todos os meios de comunicação no âmbito da desonestidade por viverem do que você chamou de “verbazinha” utiliza, assim, um enunciado falso e revelador. Falso porque qualquer pessoa minimamente sensata e honesta sabe que quando se fala de seres humanos em relação a qualquer assunto nunca há unanimidade. Revelador porque seu falso enunciado, ao igualar todos pelo o mesmo modo de agir, junta o público e o privado num mesmo saco e diz muito, ou tudo, de quem você é. Veremos a seguir.


Você, “Anônimo”, está entre aqueles que são como você e para validar o que não pode ser validado coloca injustamente todos no mesmo altar do deus Hermes (na descrição de JOFFRE M. DE REZENDE). Nesse altar a desonestidade é alçada ao panteão das “qualidades” divinas.


Quando uma pessoa desonesta comete um ato que revela o seu caráter, ou seja, um ato desonesto, ela, quando apontada como criminosa, diz que todos são iguais e fazem tudo como ela faz. Assim tenta justificar o seu crime não por uma circunstância ímpar que o levou àquela situação, mas pela via tortuosa da falsificação com o enunciado legitimador da igualdade.

Você e muitos outros seus iguais são legitimadores da desonestidade quando diz que todo político é ladrão, rouba. Mas você sabe que nem todos são como os seus, apenas quer se justificar falsamente.


Quando coloca todos os meios de comunicação no âmbito da desonestidade você se supera e mostra que além de falso, portanto desonesto, é também burro. O burro, segundo o Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR, é aquele que empaca diante da falta de conhecimento e decide continuar burro por decisão própria. Pois vejamos.

Os meios de comunicação agem no âmbito público por motivos públicos – mesmo, como você diz, que alguns o façam por interesses particulares -. Mas o aspecto central dessa discussão é a questão da unanimidade. Indivíduos desonestos tomam suas decisões baseadas em seus interesses particulares. Portanto no âmbito privado. Pois isto é verdade.


A sociedade (o público) legitima a honestidade e defenestra a desonestidade. Desse modo indivíduos não podem decidir ser desonestos baseados em argumento público. Se assim o faz está tentando falsear a realidade para adequá-la a seus interesses.

Você é desonesto, além de burro, pois seguindo grosso modo o Filósofo, o burro não quer ser burro sozinho. Ele precisa levar o maior número possível de incautos para seu o lado, o dos burros, para tenta se legitimar. Assim faz você.


Se todos os meios de comunicação fossem como você diz ser aqui em Floriano e em todo o estado então – se você fosse um profundo conhecedor dos motivos que levam os meios de comunicação a agir e estivesse correto – estaria validando o que eu sempre disse, digo e direi sobre esse prefeito incompetente. Porque assim, todos os meios de comunicação agiriam como você diz que agem e então o que esses meios dizem não condiziria com a verdade. Seriam todos como você sugeriu que eles são.

E eu por não ser profissional de nenhum deles estaria sendo legitimado por você, seu burro. Isso poderia fazer um incauto se envaidecer. Mas como sei que seu enunciado é falso, então sei que estou certo no que digo não pelo viés da falsidade, mas pela análise fria dos fatos. E todos os fatos mostram que o atual prefeito de Floriano é o mais incompetente da história de nossa cidade.


Negar os fatos você não pode e sabe que os fatos não mentem. Tanto é verdade que você não argumenta a partir de fatos, mas de enuniados falsos. Você não defende o incompetente das infinitas ações incompetentes, prefere falsear a realidade levando para a lama todos os meios de comunicação.

Há alguns meios de comunicação que denunciam a realidade caótica que vive a nossa cidade denunciando os fatos que outros propositadamente tentam esconder. Esses outros tiram os pés do chão onde os fatos estão assentados e preferem falar de nuvens, coisas fúteis, desinteressantes, mornas desviando a atenção dos cidadãos daquilo que eles não “devem” saber. Ficam flutuando com cara de paisagem.


A nossa realidade é feita de fatos e estes mostram que vivemos época do mais extremado tipo de incompetência, a incompetência burra.

*Clique no nome da postagem e no nome de JOFFRE M. DE REZENDE para ir direto ao ponto em referência.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

GINCANA DA SAÚDE NO IFPI - FLORIANO.

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Nesta foto vemos CIDIELSON SANTOS, aluno do Curso de Licenciatura em Matemática, apresentando dados estatísticos sobre as enquetes realizados com parte do corpo discente.

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Professor BRITO (Biologia) ao se pronunciar dentro dos debates realizados no auditório do IFPI - Floriano.

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A Gincana da Saúde foi um projeto realizado pelo Serviço Social do IFPI - Floriano com o objetivo principal de prevenir ou reduzir a incidência de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, DST's entre outras. Além de ensinar novos hábitos em vista de uma melhor qualidade de vida e maior integração entre servidores e funcionários terceirizados deste Instituto.


Vários alunos também participaram realizando pesquisas e exposições de dados coletados entre eles próprios e por meios computacionais. Enquetes sobre comportamento sexual visando conscientização da prevenção contra doenças venéreas. Foram realizados debates no auditório em se que se pôs em discussão vários tabus sexuais. Professores e profissionais da área de Saúde contribuíram na condução dos assuntos expostos, sempre visando orientar e explicar os assuntos em pauta.


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quinta-feira, 14 de abril de 2011

BURACOS INFERNAIS NA DIRCEU ARCOVERDE.

. A Avenida Dirceu Arcoverde, nas proximidades do Balão do Posto Trevo rumo à Avenida "Beira Rio", está uma lástima. Intrafegável. Horrorosa. Completamente esburacada. Buracos infernais. Já mostrei várias fotos de anos diferentes e continua do mesmo jeito. O mesmo descaso. A mesma incompetência para administraar os bens públicos.


Hoje, quando passei no início da tarde por lá, um dos moradores, cansado de esperar que o incompetente prefeito faça o mínimo do que tem de fazer, mandou colocar uma carrada de barro em frente a sua casa para minimizar os efeitos do descaso com a população. Quase impedido de entrar em sua residência por causa das enormes crateras o morador resolvel agir e fazer (ou tentar) o que já deveria ter sido feito há muito tempo.


Quando chove, então, os buraco se transormam em lagoas dificultando ainda mais o direito de ir e vir dos cidadãos daquela parte da cidade. Não são buracos de dois centímetros, são buracos de meio metro de profundidade. O descaso e a incompetência desse prefeito tem restringido um dos direitos fundamentais das sociedades democráticas: o direito de ir vir por onde se desejar ir e vir.


Ninguém suporta mais a completa incapacidade para administrar os bens públicos do 4º pior prefeito do Piauí (conforme pesquisa do Instituto Data AZ). Em breve os brasileiros deverão ter uma notícia boa em relação a prefeitos incompetentes iguais a este de Floriano. Está tramitando no Congresso Nacional uma reforma política que não permitirá mais reeleição para cargos do executivo. Com isso, se aprovada a reforma, não correremos o risco de ter de suportar tanta incompetência e descaso por tanto tempo. Amém.

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66.

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Nesta semana foi divulgado o número de nitificações de casos de dengue em Floriano. Eram 20 casos, depois o número pulou para 31 e agora são 66. Neste ritmo, como já disse anteriormente, iremos bater o recorde de casos do ano passado - foram mais de 300 e colocou a nossa cidade como campeã no interior do estado - por esses dias vindouros.

Resta saber se poderemos confiar nesses números. Pois como sabemos no ano passado o Promotor de Justiça, EDIMAR PIAULINO, enviou ofício à prefeitura cobrando os números verdadeiros. Será que neste ano poderemos confiar? Vamos ver. Só sei que nesse ritmo vamos ser acometidos mais rapidamente por mais uma epidemia.

Enquanto esse prefeito incompetente estiver à frente da administração de nossa cidade não poderemos sentir segurança em relação a esse aspecto de nossas vidas, a saude.

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terça-feira, 12 de abril de 2011

CRIME EM ANA FLORES.

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Este senhor é uma francês do século XIX. Romancista dos mais respeitados escreveu obras que se tornaram clássicos(*). A expressão "mulher balzaquiana" é decorrente da caracterização de um tipo de mulher no seu romance "A mulher de trinta anos". Expressão muito utilizada. Ele é HONORÉ DE BALZAC (1799-1850).

Pois este senhor diz em seu romance "A estalagem vermelha" a frase a seguir e com a qual desejo ilustrar esta postagem. Aliás, esta postagem é só para mostrar esta frase.

“Na raiz de toda grande fortuna existe um crime”.

Outras traduções a dizem com outras palavras, mas com o mesmo sentido e objetivo: “Por trás de toda grande fortuna há um crime”.

Na cidade de Ana Flores, sem que ninguém se importe com isso, algumas pessoas pobres, ou absolutamente pobres, resolvem fazer política partidária como via para o enriquecimento. Enriquecimento que não conseguem depois explicar. Por isso usam "laranjas" para em seus nomes registrarem empresas e bens imóveis, e móveis também. Sem competência para trilhar o caminho da realização dos desejos, objetivos e anseios através do trabalho, então vão em busca dos objetivos através de algo que já está quase consignado como padrão: o enriquecimento através do exercício do poder. Apesar de algumas autoridades lutarem incessantemente esses pútridas ultrapassam, através de uma teia de interesses conjugados, o alcance da lei.

Não estou dizendo aqui que quem é pobre não pode enriquecer. Seria burrice interpretar assim as minhas palavras. Luto, através de idéias, para que as pessoas excluídas sejam inseridas no campo das oportunidades para alcançarem seus objetivos. Mas isto tendo o trabalho digno e competente como método (que pode ser entendido como o caminho para se chegar a um fim) de ação. Ideologicamente é por isto que eu luto.

Então, o que quero dizer? É simples. Onde a ignorância reina a prepotência, a arrogância e a violência campeiam para amaciar o caminho dos pútridas rumo aos objetivos sanguinolentos. Sanguinolentos? Sim. Pois onde o dinheiro público deixa de ser aplicado em vista do atendimento das necessidades públicas quem dele necessita morre, fica analfabeto, não tem onde morar, não tem saúde. Morre literalmente sacrificado pela sanha da riqueza pela via do atalho que é a via do roubo.

* - “Um clássico capta o seu tempo e, no entanto, expõe o que deve expor de um modo que o apresenta com um grau excepcional de universalidade. Um clássico não nega a história e a geografia, mas, ao mesmo tempo, insere a história e a geografia próprias dentro dos quadros de compreensão que os de outro tempo e lugar precisam para compreenderem-se a si mesmos nesse seu tempo e lugar. Um clássico faz você voar muito alto sem, no entanto, deixar você chegar ao ponto de não ver mais o chão. Um clássico lhe dá um GPS para seu próprio mundo ainda que as ruas e quarteirões não tenham os nomes da sua cidade. A leitura do clássico permite você criar – só ela faz isso. As outras leituras permitem você, talvez, imaginar. Pode-se ter muita imaginação quando se lê muito. Mas só se cria algo novo quando se lê bem. Ler bem é ler os clássicos.”


(Autor desta citação sobre o que é um clássico: PAULO GHIRALDELLI JR).

ESSE JURADO É UM GATO.

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Recebi essa notícia por emeio. O fato descrito, conforme divulgado pelo mundo todo através da web, ocorreu nos isteites. Depois dizem que a burocracia no Brasil é insuportável e burra. Mas vejam aí. Confirmei acessando o portal R7.com

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"Anna Esposito recebeu uma intimação do tribunal em sua casa, na cidade de Boston (EUA) e abriu, achando que era para ela.

No entanto, não era. O destinatário da convocação era Tabby Sal, seu gato de estimação.

Por que essa situação bizarra acabou acontecendo? É que Anna havia preenchido um tipo de pesquisa, de censo, e incluído seu gato na seção de animais.

De qualquer forma, ela alegou à Justiça que Tabby Sal "não podia falar ou entender inglês".

Em vão. No dia 23 de março, eles vão ter que comparecer à côrte.

Ainda abismada, Anna revoltou-se em declaração ao jornal britânico Metro.

- Quando perguntarem a ele [se julga o réu] culpado ou não culpado, o que ele deve dizer? Miau?"

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sábado, 9 de abril de 2011

VIOLÊNCIA: SOLUÇÃO PELA VIA DA CIDADANIA - II.

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O Ilustre Membro do Ministério Público, Promotor EDIMAR PIAUILINO, que fez a acusação contra o réu que foi apenado com de 12 anos de prisão. A tese defendida por ele obteve êxito não só pelos autos do processo , mas também pela sua capacidade de oratória.

Foto do blog: Agente 190.

Fui intimado mais uma vez (05.04.2011) para o Tribunal do Juri. Nesta ocasião para julgar uma pessoa que cometeu um crime em 2007. Nos últimos anos venho colaborando diretamente e minhas decisões são sempre baseadas em dados concretos, disponibilizados e argumentados no tribunal. Sempre saio de lá com a sensação do dever cumprido. Apesar de um ou outro questionar o resultado.

Solicitei que meu nome fosse retirado da lista dos jurados. Não porque desejo ser indiferente, mas pelo tempo que já venho participando. Acredito que dei uma contribuição nesse processo. Mas como outros não podem ir, ou não querem, termino voltando aos julgamentos. Não é desfeita esta minha solicitação, não. Mas outros tantos atendem aos mesmos critérios e têm condições de tomar parte.

Isso é da nossa conta, sim. O medo não é uma desculpa séria. Nem mesmo uma desculpa deveria ser, pois é isso o que os violentos desejam para comandar o aumento dos índices de seus atos.

O meu propósito aqui não é fazer censura aos que se eximem, porém é excitar as pessoas a irem rumo à conscientização da existência do problema – conscientização exterior – em busca de soluções válidas. Bandidos não se comovem com passeatas.

Quando todos nos dispusermos seriamente a ir em busca de soluções para esse problema social, mesmo que demore, haveremos de encontrar uma resposta. Então veremos que a tomada de consciência de que não podemos conviver com ele despertará a necessidade de vigilância contínua para que não aja recrudescimento.

O primeiro passo é a convocação dos cidadãos através de mecanismos de associação social, tais como: associações de moradores, instituições de ensino, igrejas, justiça, polícia, sindicatos, meios de comunicações... em vista da conscientização do problema, disposição para discutirmos as proposições e aplicação das deliberações de forma séria e sistematizada.


Ou então, vamos continuar “empurrando com a barriga”. Eis a alternativa.

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

VIOLÊNCIA: SOLUÇÃO PELA VIA DA CIDADANIA - I.

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O Meritíssimo Juiz de Direito NOÉ PACHECO proferindo sentença ao final do último julgamento que participei como jurado. O julgamento, pelo menos para mim, de todos os casos que já participei fica fácil após a condução correta, segura e esclarecedora de todo o processo feita por ele.

Foto do blog: Agente 190.

O Filósofo espanhol JULIÁN MARÍAS (1914-2005), ao falar sobre a nossa falta de preocupação na convivência com problemas, diz, grosso modo, que as consequências podem ser drásticas. Apoiado nele o Filósofo brasileiro DERMEVAL SAVIANI diz que a atitude do homem diante de problemas deve ser de consciência da existência deles (seja qual for) – decorrente de conscientização exterior ou interior.

Diante do problema a atitude seguinte é de reflexão. Mas uma reflexão filosófica. Para que reflexão? Para compreender a origem, as causas do problema, quais as prováveis soluções, onde elas podem ser encontradas. Porque algo só é problema, como diz SAVIANI, “quando eu não sei a resposta e necessito saber”. Portanto, é questão de necessidade. Quando não podemos ter o curso de nossas vidas desobstruído em vista da existência de um problema.

Nessa situação necessitamos resolver o problema para que a vida possa voltar à normalidade. Então, saber que um problema é algo dramático, que emperra a nossa existência, é fundamental para que se sinta a necessidade de resolvê-lo - conscientização interior. É isso que fará o homem refletir, filosofar.

Estamos vivendo situação de violência cada vez maior em nossa cidade. Não estamos plenamente conscientes desse fato. E isso pode levar a um ponto tal de banalização que poderemos chegar à situação descrita, a seguir, por JULIÁN MARÍAS:

“Os últimos séculos da história européia abusaram levianamente da denominação problema; qualificando assim toda pergunta, o homem moderno, e principalmente a partir do último século, habituou-se a viver tranquilamente entre problemas, distraído do dramatismo de uma situação quando esta se torna problemática, isto é, quando não se pode estar nela e por isso exige uma solução.”

Estamos banalizando algo que não pode ser banalizado. Estamos tentando nos acostumar a conviver com algo com o qual não podemos conviver. Estamos deixando a violência chegar ao nível do insuportável e, assim, será mais dramático ainda sentir que não poderíamos ter deixado chegar ao limite.

Nos últimos meses a nossa cidade tem vivido várias situações de violência. Mas como nunca é diretamente com a gente nos comportamos como se fosse algo sem importância. Ou ao menos de pouca importância. E é aí que o acostumar-se pode fazer a nossa vida virar um inferno.

Ao invés de procurarmos uma solução estamos agindo paliativamente. Como? Evitando certos lugares. Saindo pouco de casa. Construindo muros mais altos. Eletrificando esses muros... Vamos “empurrando com a barriga”. Cada um na sua. Cada um tentando se proteger isoladamente. Será este o caminho que nos levará à solução do problema? Certamente que não.

Caso fosse, poucos atos de violência ocorreriam em Floriano. Mas não é isso o que vemos. E o pior: defrontados com os dados que se avolumam a cada mês reclamamos que autoridades não fazem o que deveriam fazer, ou fazem pouco. Mas quando intimados a compartilhar dos mecanismos de sanção social aos criminosos criamos as desculpas mais atoleimadas para não participar.

Quem comete crime deve ser punido, certo? E quem não clama por justiça diante de fatos violentos? Mas quem irá julgar aqueles que cometeram crimes? Ninguém sabe, ou não quer saber. Mas quer que seja punido. Como se julgador e criminoso fossem de outro planeta e tivessem de resolver entre si essas questões judiciais. E para incrementar a nossa indiferença agimos como se não tivéssemos nada a ver com isso.

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quarta-feira, 6 de abril de 2011

CRÔNICA DE DOIS TIPOS DE FANTASMA EM ANA FLORES.

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Este personagem de HQ's americano saiu da Selva Negra para acampar em alguma caverna na cidade fictícia de Ana Flores.

Esse personagem tem mais de quatrocentos anos. É uma lenda. Na verdade ele é um homem comum que há várias gerações vem encarnando o personagem. Os descendentes do primeiro homem que chegou à ilha têm de se casar para gerar o próximo que viverá a lenda. Mas é real.

Há uma cidade ao sul do estado onde fica a fictícia cidade de Ana Flores. Nessa cidade há um professor de uma instituição federal que foi convocado por um Promotor do Ministério Público Federal para explicar como ele pode ter dois empregos se possui Dedicação Exclusiva na instituição em que trabalha.

"Mas que dois empregos?" Perguntou o atordido homem. Você está trabalhando há algum tempo num programa que é executado e de responsabilidade da prefeitura de Ana Flores. Lá você está na folha recebendo salário e tem vínculo de funcionário. "Não pode, e você sabe disso", disse o Promotor.

"Moço, nunca nem fui a essa cidade, como posso estar trabalhando lá?", perguntou o suposto Fantasma. "Resolva essa questão", disse o Promotor.

Em Ana Flores há O Fantasma. Dizem que Fantasma é noivo, se casou e terá filho (para poder dar continuidade à lenda). Mas as más línguas dizem que o seu amigo Guran é quem realmente dorme com ele. Dois caras numa selva perdida no meio do nada que vivem pra lá e pra cá juntos, sempre juntos. Guran apesar de ser chefe de uma tribo de pigmeus só vive na caverna do Fantasma. Sei não.

Será que há dois tipos de fantasmas em Ana Flores? Um do tipo lagarta - que vive na folha? Outro tipo que tem um amigo inseparável que desmente a sua cara de mau. O primeiro tipo é Fantasma sem saber? Não tem culpa. É inocente. Estarão usando o seu nome para desviar dinheiro?

O outro tipo certamente é daquele que tem anel de caveira. Ui.

Clique na foto para ver a cara de mau dela. Quer dizer...

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

CORRUPÇÃO FICTÍCIA EM ANA FLORES.

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Ana Flores é uma cidade fictícia em que acontecem fatos inacreditáveis. Corruptamente inacreditáveis. Ana Flores é governada por uma súcia cínica, violenta, arrogante, traiçoeira, prepotente. Mesmo que a malta saiba que pode ser encarcerada pelo atos de vandalismo administrativo que vem praticando em Ana Flores sorrir e cumprimenta as pessoas como se o envólucro de honestidade pudesse retirar das pessoas o asco de cumprimentá-la.

Mais um caso de podridão administrativa em Ana Flores me foi relatado por um morador dessa fictícia cidade.

Uma pessoa foi a uma empresa constituída apenas para lançar mão de notas fiscais que é de "propriedade" de um amigo dele e teve acesso a um bloco de notas que estava sobre uma mesa. Curioso, e uma oportunidade lhe concedeu essa graça, folheou o bloco de notas. A metade do bloco já havia sido usada para a mesma finalidade. Notas fiscais de dois mil, dois mil e quinhentos, três mil... foram retiradas em nome da súcia que governa Ana Flores.

Desse modo dá para entender como um pé-rapado, de uma hora para outra, mandou um laranja comprar um prédio que vale cerca de duzentos mil reais no centro da cidade. É assim que se faz em Ana Flores. A súcia que está no poder vai sair de lá rica. E a população fica com a boca aberta em vista das necessidades da cidade serem proteladas com desculpas esfarrapadas.

Ainda bem que tudo isto é ficção. Que Ana Flores é uma cidade fictícia. Pois se fosse numa cidade real certamente as autoridades que têm o dever institucional e moral de cuidar dos bens públicos já teriam tomado providência diante de tamanha senvergonhice.

Pobre de quem mora nessa cidade, Ana Flores, que é a utopia de ladrões descarados e cínicos.

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VALEI-ME.

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Vejam esta notícias publicada no portal Meio Norte no blog do EFRÉM RIBEIRO. Quando leio NIETZSCHE e vejo-o falando que o cristianismo é a "religião do amor" me defronto com coisas como essa. Valei-me.

As ovelhas conhecem seu pastor. Se CRISTO está certo, então este pastor deve ter pulado a cerca.

"Para acalmar um conflito entre fiéis, um pastor evengélico puxou seu revólver durante culto realizado na noite deste domingo, no bairro Cidade Jardim, na zona Leste de Teresina.

Quando o pastor puxou o revólver houve correria entre os fiéis. "Foi uma coisa inédita, surpreendente e todos ficaram revoltados", falou um dos fiéis presente ao culto, Antônio José."

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

A ILUSÃO DA COMPETÊNCIA OU O INCOMPETENTE EXCLUÍDO.

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“O aumento da sabedoria pode ser medido com exatidão pela diminuição do mau humor.” (F. NIETZSCHE)
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Por uma questão mesma de entender o comportamento de alguns indivíduos pelo o que pretendem ser o que não são busco observar e levantar hipóteses sobre esse comportamento. Testo-as dentro das várias manifestações do comportamento pretendido, desejado pelo indivíduo para ver se essas hipóteses são válidas ou explicativas desse “novo” comportamento.
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Uma coisa que me interessa é entender o que levou, ou leva uma pessoa a criar uma “nova” maneira de se comportar, ou ser, mudando assim, mesmo que aparentemente, o seu comportamento. Quando ele cria um “novo” comportamento visa, com essa nova (im)postura, ser uma outra pessoa. Ou ao menos parecer ser diferente do estilo, ou modo, que não deseja mais ser.
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Um indivíduo que é incompetente se sente excluído por ser quem é. Pois vivendo num meio onde a exigência da competência é critério de integração não suporta mais não ser percebido ou aceito. Não suportando essa condição de excluído, por ser incompetente, cria uma nova imagem para se mostrar um “outro”, diferente de quem realmente é.
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Abusa da ilusão criada pela “nova” imagem para se sentir um “igual” no meio em que pretende viver, o meio dos competentes, buscando ser aceito. O abuso, o exagero, no entanto, termina criando uma caricatura de uma “nova” imagem que o levará ao escárnio. Mas isso não importa tanto. Com o tempo haverá de ser tido como deseja. Tido como, afinal, se fantasiou. É uma aposta cara, mas necessária.
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Com tudo isso não se sentirá mais responsável pelas consequências nefastas de quem é realmente no exercício de funções a ele confiadas a partir da “nova” imagem por incautos (um incompetente). E se delicia com as consequências inautênticas de quem se imagina ser. Surgem conflitos, não para o indivíduo, mas para quem descobre, enfim, quem realmente ele é.
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O indivíduo fantasiado, ilusório, é realmente responsável pelas consequências da ilusão “vivida”? Quem acreditou e passou a tê-lo como tal, “competente”, foi enganado? Ou a pessoa que acreditou se tornou cúmplice da farsa? O farsante não é mais responsável pelas consequências de sua identidade real? Pois para outros ele não é mais aquele. Se deixou de ser quem “era”, pelo menos na ilusão, deixa também a identidade para trás?
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Quem será punido, no caso das consequências da incompetência, o indivíduo real (incompetente), ou o ilusório e farsante?
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Creio que um fato particular (alguém que não quer ser quem é para ser aceito como quem não é) gerou implicações sociais. Essas implicações acarretaram prejuízos para aqueles que embarcaram na ilusão de forma consciente ou inconsciente.
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De todo modo todos eles são responsáveis, acredito. Uns porque sabem o que fizeram e outros porque abriram mão de pensar criteriosamente em vista de buscar identificar a verdade sobre aquele “novo” indivíduo. Então preferiram deitar-se no colchão macio da ilusão junto ao ilusório “competente”.
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Por fim, o incompetente é um completo mal-humorado, pois pretende passar uma imagem de durão e afastar dele os questionamentos, as críticas. Além de impor-se pela violência e ser intolerante. Características demonstradas publicamente, mas contraditoriamente escondidas atrás de uma falsa imagem “impoluta” e “competente”.
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CEGONHA JÁ ERA.

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Depois de ler a piada a seguir (que me foi enviada por uma amiga) você vai entender por que as cegonhas viraram pedintes nos sinais de trânsito. Antes elas serviam para alguma coisa. Agora pedem que lhes sirvam. É a tal da modernidade que sucateia o que não nos serve mais. Que pena.

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DELETARAM A CEGONHA...

"Pai, como é que eu nasci?"


Muito bem, tínhamos de ter essa conversa um dia!!!...


O que aconteceu foi o seguinte: eu e sua mãe nos conhecemos e nos encontramos num chat desses da web , que existem para conversar...


O papai marcou um Interface com a mamãe num Cybercafé e acabamos Plugados no banheiro dele. A seguir, a mamãe fez uns Downloads no Joystick do papai e, quando estava tudo pronto para a Transferência de Arquivo , descobrimos que não havia qualquer tipo de Firewall conosco.


Como era tarde demais para dar o Esc, papai acabou fazendo o Upload de qualquer jeito com a mamãe e, nove meses depois, apareceu você:........o Vírus...