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domingo, 31 de agosto de 2008

A INDIFERENÇA MATA - III.

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Por isso defendo que os eleitores ouçam ou vejam os programas eleitorais. Conheçam os candidatos, escolham os melhores, pois a partir da escolha todos teremos quatro anos de convivência com essas pessoas decidindo coisas importantes por e para as nossas vidas.
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E quanto a essa pessoa indiferente que trabalha no rádio, ela será afetada do mesmo jeito pelas decisões. Se não gostar vai ter que ficar caladinha sem condição moral de dizer que alguma coisa está errada e que os políticos não servem para nada. Na verdade quem não está servindo para nada é sua indiferença. Então, ela é, nesse sentido, uma pessoa de pouquissíma credibilidade.
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De outro lado, digo: não a ouçam, participem racionalmente desse processo eleitoral. Depois do dia 05 de outubro essa pessoa do rádio voltará a fazer o seu programa sem interrupções, infelizmente para os cidadãos, e teremos quatro anos para conviver com os resultados de nossas escolhas. Ela, por outro lado, continuará sem saber que a atitude de indiferença é também uma escolha. Só que uma escolha que implicará em sérias consequências para a vida de todos.
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Post Scriptum (PS): Há uma década morava em apartamento. No condomínio tínhamos reuniões deliberativas sobre o que se poderia fazer e sobre o que não se podia também. Certa vez, depois de uma reunião, quando os condôminos haviam sidos várias vezes convocados, ficou decidido que não se poderia ouvir música em nível elevado depois das 22h:00. Um morador que assumiu a mesma atitude da pessoa que trabalha em rádio, aqui aludida, ficou furioso pela decisão tomada em reunião pelos outros moradores. Ora, se ele decidiu não participar foi uma escolha dele, mas nós decidimos algo que o afetou. Não teve jeito, teve que se adequar. Na política é assim também, se não quer participar às pessoas é dado esse direito. Mas as consequências das decisões tomadas na câmara de vereadores e pelo prefeito eleito afetará diretamente a vida dos indiferentes. E depois não tem porque reclamar. Fique quietinho.
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A INDIFERENÇA MATA - II.

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Sem informações, sem conhecimento confiável, o eleitor fica "cego" para fazer a sua escolha. Um dos maiores mal que se pode fazer a alguém ou a um povo é negar-lhe informações sobre aquilo que é fundamental para a vida desse povo. Desse modo ele fica às "escuras". Assim esse povo pode ser facilmente manipulado, e isso é o que desejam os sem escrúpulos.
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Tem uma pessoa que trabalha em uma emissora de rádio em Floriano que tem uma posição de INDIFERENÇA em relação ao Programa Eleitoral Gratuíto. Quando chega o horário eleitoral ela diz que INFELIZMENTE vai ter que interromper o seu programa.
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Ano passado alunos do CEFET - Floriano, quando eu ministrava a disciplina Filosofia, fizeram um trabalho de campo onde eles foram em todas às emissoras de rádio da cidade com o objetivo de conhecer o que pensam aqueles que fazem a comunicação em relação ao papel do rádio na sua relação com a sociedade. Todos os que responderam às questões foram unânimes em dizer que uma das principais funções do rádio é contribuir para a educação do povo dentro dos limites de abragência desse meio de comunicação.
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Ou todos que responderam estão mentindo, ou a pessoa acima referida não tem a menor noção do que está fazendo numa emissora de rádio.
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Pregando a indiferença essa pessoa está fazendo um grande desserviço à formação cidadã. Pobre de um povo se as decisões sobre formação da cidadania dependesse de uma pessoa como essa. Essa sua indiferença mata.
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Colocando em minha boca os versos do poeta e dramaturgo alemão BERTOLT BRECHTE que escreveu o poema "O analfabeto político", digo: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
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Consciente ou inconscientemente (o que é pior ainda, pois tem certeza que está fazendo uma grande coisa) essa pessoa está contribuindo com a desinformação instigando as pessoas a não ouvirem o programa eleitoral. Tem muita gente influenciável, e nesse processo não seria a informação que esse tipo de gente deveria receber.
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Essa pessoa está abrindo espaço para que a pilantragem continue na política. Pois, voltando a SÓCRATES, moralmente, não se admite que quem conheça as coisas, a realidade verdadeiramente escolha fazer errado. O voto consciente é um voto racionalmente decidido.
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A INDIFERENÇA MATA.

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Há uma reflexão recorrente entre os textos dos grandes Filósofos. SÓCRATES, por volta do século IV a.C., abordou esse assunto colocando-o como o principal meio para o exercício da moralidade.
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Ele dizia que só pratica o mal aquele que não conhece o bem. Com essa premissa ele não queria dizer simplesmente, como a maioria pensa, que o ignorante está mais propenso à imoralidade. Com essa premissa ele queria dizer, fundamentalmente, que aquele que não conhece verdadeiramente as coisas, a realidade, aceita como correto aquilo que somente parece como correto. Aceita como moral aquilo que parece moral.
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SÓCRATES disse que quando conhcemos verdadeiramente, essencialmente, nos tornamos incapazes de optar pelo erro, pela imoralidade. E convocava a todos os atenienses a buscar o conhecimento verdadeiro que é racional.
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Nesta campanha eleitoral, pelo país inteiro, os eleitores estão sendo convocados a conhecer os candidatos que irão escolher. Estão sendo instados a conhecer o passado e as habilidades e competências dos possíveis escolhidos. Conhecendo-os verdadeiramente terão as condições indispensáveis para fazer a melhor opção.
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Quando o eleitor imagina que conhece e vota com esse critério (a imaginação) terá feito uma má escolha e terá que esperar quatro anos para revê-la. E nesses quatro anos terá que conviver com as verdadeiras competências do candidato que escolheu sem conhecer: a imoralidade, jogadas escusas, negociatas, venda de favores, política de compadrio...
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Supõe-se que um CIDADÃO não votaria em um candidato com falta de caráter. Portanto, se errou é porque faltou-lhe, no mínimo, informações necessárias para decidir pelo melhor.
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Os meios de que dispomos hoje (período de propaganda eleitoral) e que nos possibilitarão esse conhecimento são os programas eleitorais gratuítos no rádio e na televisão, palestras com os candidatos, as visitas que os mesmos estão fazendo aos eleitores em suas residências. Grande parte dos eleitores escolherá pelo que puder deduzir dos programas eleitorais, ou pelo o que os outros deduzirem.
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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

VALDO.

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Meu Cunhado, obrigado pela força! Estou aqui na Academia de Polícia Federal em BSB-DF, não medindo esforços para ficar entre os primeiros colocados. Estou me dedicando ao máximo, o ritmo é acelerado, tenho aulas das 07h:00 às 19h:30min de segunda a sábado. A formatura já está marcada para o dia 18/dez/08 e ai..é só correr para o abraço!
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Toda dedicação com o propósito de ficar em Teresina e com certeza ir a Floriano com muito mais freqüência. Até porque gosto muito dessa terra (em especial da família da minha esposa que é a minha também), amigos do bairro São Cristóvão que me acolheram com muito respeito e consideração. Heim??? É o qué?
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Iremos comemorar tabém no Bar da Delcy, pagando um copo de chá de burro e o meu sogro pagará um de creme de galinha, então, já dá para encher o bucho, não precisará tomar Bohemia (é cara!!!), até porque me preocupo com meu cunhado. Olha a multa! Olha o bafômetro, heim???
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Hélio você deveria mostrar exemplo..kkkkkk....Ô louco meu! A caixa de Kaiser (é mais barata, claro!) está de pé e ainda mais que a D. Delcy irá me conceder um desconto de 50%. Bota louco nisso!!!Com aquele peixinho frito, heim??? kkkkk.. Também quero panelada! Estou muito ansioso para reencontrá-los.
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Hélio muito obrigado pela força, não esqueci da bota, não? Um abraço a todos em especial ao meu sogro (menino mão aberta - será que ele irá pagar a caixa de Bohemia, heim???). Minha querida sogra, meu cunhado Jair e familia, Sgt Hélio, Ricardinho, Delcy, Abias, Corrente, Maria do Fãn, Afonso, Léo, ô louco meu (Matias), enfim, a todos do bairro São Cristóvão, aquele respeito e consideração!
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Valdo.
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VALDO E SORAYA.

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Olá,Boa Noite!
Li o seu blog, imprimi e li para o VALDO hoje. Ele sorriu muito e ficou dizendo: "É o qué?" Heim??? E agradeceu muito a você e ao HÉLIO pelo que escreveram.
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Ele está impossibilitado de acessar a internet, pelo menos por enquanto. Eles aceitaram diminuir o tempo do curso de 05 meses para 03 meses e meio. Estão tendo aula de segunda a sábado de 07h:00 às 19h:30min. Ele disse que é muito puxado, e como tem o propósito de ficar em 1º lugar, ou entre os primeiros para poder escolher Teresina como o lugar para atuar como PF, terá que se dedicar mais que os outros. Ele falou que enquanto os companheiros de quarto dormem ele aproveita para estudar, e está acordando às 04h:00 da manhã para estudar mais ainda.
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Pelo andar da carruagem só virá depois da Formatura, e que esse dia já foi definido como sendo o dia 18/dez/08. E aí ele pediu para avisar a você e ao HÉLIO que com certeza pagará um copo de chá de burro para vocês dois. (kkkkkkkkkkk) Eu falei que D. Socorro (mãe dele) acabou de fazer uma promessa pra ele vir pra cá (Teresina), então, já viu, terá que ir a Santa Cruz na hora que chegar novamente. Ele disse: Deixa eu não estudar...
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Já está certo: ele disse que além de pagar a caixa de Bohemia (e disse: Neném, será que eles não querem a Kaiser, porque é mais barata? E começou a sorriir), quer ficar de porre. Chupa essa manga,VALDO bêbado? Mas já saiu daqui dizendo para o JENUEL que com certeza irá ficar bêbado, ai...ai...
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Pediu para falar que quando estiverem acessando a internet irá interagir com você. Ele pediu pra que eu escrevesse uma mensagem no seu blog, que aqui está.
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Abraços: Soraya.
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NÃO É UMA NOVA PIADA.

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Não é mais uma piada, não, está disponível em:
http://www3.tse.gov.br/sadEleicaoDivulgaCand2008/comuns/layout/framesetPrincipal.jsp e depois é só colocar o nome do Município. Em seguida é só clicar em Detalhes.
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1-MOTOCICLETA MARCA HONDA/CG 150 TITAN ES PLACA LVU 0344 R$ 6.300,00
2-CADERNETA DE POUPANÇA NA CX. ECONOMICA AG. 0638 - CONTA 0013.05000-9 R$ 93,79
3-CONTA CORRENTE BANCO DO BRASIL AGENCIA 0096-5 R$ 1.659,17
4-CADERNETA DE POUPANÇA OURO NO BANCO DO BRASIL AGENCIA 0096-5 R$ 6,11
5-CAMINHONETE CAB. DUPLA GM/S10 EXECUTIVA 2.8 R$ 33.888,12

Total: R$ 41.947,19
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Gente, não estou brincando, não. O patrimônio declarado do prefeito de Floriano é de R$ 41.947,19. Pense num homem gastador. Ele torra tudo. Vamos fazer uma conta simples e objetiva. Se o salário dele é de R$ 10.000,00 por mês e ele está à frente da prefeitura há 44 meses, então teríamos aí cerca de R$ 440.000,00 que poderiam ter sido declarados legalmente.
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Poderia ter colocado o dinheiro em poupança. Mas na poupança só tem R$ 99,90. Vou é me encostar nele, pois só pode é está dando esse dinheiro, jogando fora, rasgando. Quantas pessoas ele não deve ter enriquecido dando dinheiro assim. Cara, será que estou errado? Será que ele é adepto da Filosofia Estoicista? Será o São Francisco de Assis de Floriano e não faz propaganda disso?
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Não sei, só sei que é muito estranho, bote estranho nisso. R$ 398.052,81 é o que foi gasto do total que recebeu. A minha estranheza é que não comprou uma casa, um apartamento, um terreno. Comprou uma caminhonete e uma moto.
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É, nós vivemos num mundo estranho, acontece cada coisa e todo mundo acha tudo "normal", "natural", "é assim mesmo".
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O PLEBEU E O NOVO RICO - III.

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Só queria dizer, para encerrar, porque o programa já disse tudo isso e muito mais, que a nossa sociedade é fundamentada em um sistema social que permite a todos que tenham as condições básicas meios para uma mobilidade social. Basta que tenha as competências e habilidades necessárias para o sucesso pretendido.
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Em busca de realizar seus interesses e objetivos individuais muitos ficam enlouquecidos e rompem a regra moral na busca desenfreada da solução de suas pendências.
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Pena que a gente, socialmente, tenha que conviver com gente dessa espécie. Não sou um Antônio Conselheiro, como dizem alguns, sou apenas intransigente com essa porcalhada toda.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O PLEBEU E O NOVO RICO - II.

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Como nossa sociedade encoraja a busca da riqueza pessoal através dos meios disponíveis legais e morais, ela mesma espera que dentro de regras limpas todos ajam em busca desse "ideal". O capitalismo proporciona que pessoas fiquem ricas ao contrário do que acontecia no modo de produção feudal. Estou defendendo o capitalismo como forma de organização social, política e econômica? Não. Estou dizendo que em comparação ao que existia ele foi um modo de produção que atendeu as expectativas das pessoas que souberam utilizar as suas regras em benefício próprio. Mas hoje em dia é outra história.
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Mas voltando ao propósito do texto. Estou fazendo uma analogia com o objetivo de explicar por que as coisas estão fora dos trilhos. Aqui em nossa cidade, como foi mostrado no programa eleitoral do candidato a prefeito, GILBERTO JÚNIOR (15), um sujeito que era motorista do prefeito e antes do prefeito assumir a administração esse sujeito era um plebeu, comum, normal como qualquer um de nós. Mas aí veio a administração da cor LARANJA e tudo mudou na vida desse sujeito.
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De duro passou a andar em carro que vale mais de 70 mil reais. Como pode isso? Foi trabalho? Foi competência? Foi habilidade? O programa mostrou que esse sujeito montou uma empresa de transportes e foi logo ganhando uma concorrência na prefeitura de mais 700 mil reais. Ô louco, meu. Como pode alguém que, segundo me informou um vizinho (que aqui asseguro o sigilo), não tem uma profissão definida, ganhar uma licitação para transportar alunos e outras pessoas para a prefeitura se há pouco mais de dois meses antes do prefeito assumir o cargo ele era seu motorista? Aliás, motorista é quem dirigi carro.
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Mas não ficou só nisso, logo depois que esse absurdo (contrato) veio à tona e a oposição bateu em cima, aí tudo foi cancelado. Então, depois veio a empresa de eventos que ganha todas as concorrências de carnaval e ou convescotes da prefeitura. Para vermos o grau de profissionalismo e habilidade do sujeito para o negócio no mercado, sem a prefeitura pelo meio, quase todos os eventos feitos por sua empresa dá prejuízo dos brabos. Segundo me informou uma pessoa que atua nessa área o sujeito não tem a menor possibilidade de dá certo nesse tipo de negócio (falta conhecimento e qualquer um sabe que pelas leis do mercado ele já teria falido), mas o negócio dele é com a prefeitura. Que se dane o mercado e suas leis. O que importa é que ele agora é um novo-rico.
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Segue amanhã.
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O PEBLEU E O NOVO RICO.

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O mesmo amigo provocador perguntou por que coloco as postagens que falam diretamente de assuntos relacionados a atual administração municipal com a cor LARANJA. Poderia ter dito que ele encontraria a resposta facilmente na propaganda eleitoral de hoje do meu candidato a prefeito, GILBERTO JÚNIOR (15). Mas resolvi escrever a resposta, até porque é uma maneira de fazer as pessoas começarem a acessar o meu Blog, claro.
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O sistema social capitalista que é o nosso sistema social surgiu num momento que traduziu as necessidades dos europeus naquele momento histórico. Os historiadores começam a datação por volta do século XVII, mas outro antecedem o período de surgimento e a colocam até mesmo a partir do século V (PERRY ANDERSON).
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O modo como os homens faziam para suprir as suas necessidades, a maneira como faziam para gerar aquilo que precisavam para viver, até então, não estava dando conta de tanta necessidades. O sistema de então era o Feudalismo. A geração de riqueza nesse modo de produção era baseda na agricultura. As cidades começavam a ficar cheia de gente em decorrência do aumento populacional provocado pela fuga do campo para a cidade e também o aumento do número de famílias. Essa imigração era baseada na promessa de meios de encontrar riqueza através do emprego nas fábricas e participação no comercío.
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Ou seja, uma nova maneira de se gerar riqueza estava sendo implatanda na europa. Um novo conceito de produção e distribuição de bens estava sendo engendrado. Era o capitalismo. Foi a salvação de muitas nações do processo de empobrecimento e estagnação econômica. As indústrias começavam a se instalar para substituir a forma artesanal de fabricação dos bens. Muitos empregos estavam sendo gerados. Muita gente que no sistema social anterior era classificado socialmente como plebeu (pertencente à plebe, povo) teve a promessa de se tornar um burguês (burgos, povoados afastados dos feudos), um novo rico.
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O capitalismo possibilitou a mobilidade social, algo que praticamente não havia no sistema anterior. No feudalismo quem nascia em determinado estamento ou estado social nele permanecia até morrer. Muito dificilmente alguém deixava sua posição social e ascendia socialmente, só em algumas situação excepcionais como por exemplo: uma plebéia casava com um nobre, quando alguém era condecorado com um título de nobreza, quando a igreja buscava alguém para integrar seus quadros.
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No capitalismo uma pessoa que nasceu numa classe social subalterna pode através de seus esforços, habilidades, competências se tornar rica, enriquecer. Como uma pessoa rica pode ficar pobre pelos mesmos motivos e mais alguns. Mobilidade social ascendente e descendente. Qualquer pessoa pode ficar rica em nossa sociedade. Mas essa mesma sociedade só aceita esse enriquecimento se ele for conseguido através de meios legais e morais. A exceção é a herança e a fortuna oriunda de jogos. No mais quem fica rico através de meios suspeitos, ilícitos, ilegais é classificado como um fora da lei e não um novo rico. Este se classifica assim dentro da regra. Quem quebra a regra é pilantra, bandido, aproveitador, ladrão e outros adjetivos correspondentes.
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Amanhã termino. Quem assistiu ao programa do meu candidato hoje deve saber mais ou menos de quem estou falando.
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UMA PERGUNTA PARA TODOS.

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Um amigo provocador me colocou a seguinte questão: que pergunta faria se pudesse participar de algum debate entre os três candidatos a prefeito de nossa Floriano. Acredito que teremos uns dois debates a serem realizados pelas redes de TV. Mas a resposta seria esta: você, se eleito prefeito de nossa cidade, empregaria seus parentes na prefeitura durante o seu mandato?
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Agora justifico a pergunta. Será que eles pensam ser justo empregar parentes por quatro anos com altos salários às espensas do povo de Floriano. Será que existe algum argumento honesto, verdadeiro que justifique o empreguismo de parentes a serem sustentados pelas pessoas que trabalham, pagam as suas obrigações, declaram seus impostos, recolhem taxas, tributos... através das mais variadas formas?
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Pessoas que não tem onde morar, as vezes o que comer, como estudar, as vezes não têm emprego, renda, e os que têm isso em um nível muito pequeno, ou aqueles que têm um item mas não têm o outro serem obrigadas a sustentar um bocado de incompetentess e relapsos com salários que nunca teriam condições de receber se fossem viver de sua habilidades pessoais ou profissionais.
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Me revolta assistir nos programas eleitorais candidatos que são adeptos declarados dessa prática irresponsável, injusta, cretina, cínica na administração pública abraçar pessoas completamente despossuídas dos mais elementares bens que lhe possibilitariam o mínimo de uma vida digna.
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Essas pessoas não sabem, mas como disse muito didaticamente GILBERTO JÚNIOR (15) em seu programa do início desta semana, quando compram uma caixa de fósforos, um picolé, um quilo de arroz... elas estão pagando impostos que depois irão parar nos cofres da prefeitura para serem usados no pagamento dos salários desses perdulários, mequetefres. Estes se aproveitam da leniência do gestor municipal e ficam ricos com o dinheiro que é do povo e que deveria ser utilizado em obras, ações públicas, prestação de serviços em seu próprio benefício.
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Mas o que vem ocorrendo é que o dinheiro que deveria ser revertido em obras e serviços para a comunidade está sendo desviado para enriquecer parentes dos administradores municipais.
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Se você tiver coragem pergunte ao seu candidato a prefeito se ele é a favor de se empregar parentes na administração pública. Se ele começar a responder dizendo que há exceções é porque ele é a favor, sim. E se eleito irá, com certeza, empregar a parentada toda na prefeitura. Nem que para isso, como já disse em postagem anterior, ele tenha que criar centenas de secretarias só para fugir da lei que proibe essa prática.
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Encare com coragem e pergunte a seu candidato a vereador se ele é favorável ao prefeito empregar seus parentes. Se ele começar a titubear é porque é favorável e está só esperando a oportunidade para empregar, também, os seus.
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Essa maldita prática política vem desde as origens do povo brasileiro. Está entranhada na mente daqueles que vêem na ação política um meio de satisfazer as suas necessidades individuais. Essa prática irresponsável gera pobreza, injustiça, violência... E tem descarados que querem se beneficiar da miséria de muitos.
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Eita cidade de gente submissa, domesticada, calada, leniente, pacífica.
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E-MAIL DO MARCELO.

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Meu amigo MARCELO BRANDÃO me envia sempre e-mail's sobre vários assuntos. Leio e vejo aqueles que tem imagens, mas esse resolvi publicar porque é demais. Se a autoria for mesmo de LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO revela o sarcasmo humorístico do qual gosto muito.
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FORAM AO MOTEL E...
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(Luiz Fernando Veríssimo)

Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
-Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- O Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir.
- Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
- O que ele queria?
-Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- O quê???
- Vou ter que te dar uma surra...
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terça-feira, 26 de agosto de 2008

DIDATISMO.

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O último programa do nosso candidato a prefeito, GILBERTO JÚNIOR (15), mostrou com muito didatismo como e por que as obras que são mostradas no programa do atual prefeito, como sendo a redenção de nossa cidade, foram construídas e por quem e de onde vieram os seus recursos.
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Muito esclarecedor e objetivo. Mostrar que as falácias do atual prefeito, cuja finalidade é levar os incautos ao engano, podem ser desveladas.
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Mostrando quem e por que fizeram as obras, de onde vieram os recursos o programa desconstruiu o discurso do prefeito. Quem assistiu e mesmo assim continua acreditando nas falácias do prefeito é porque quer, deseja, permite ser enganado.
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No programa GILBERTO E NELSON JÚNIOR demonstraram o quanto a nossa cidade arrecada em recolhimento de impostos e quanto a cidade recebe em repasses do governo estadual e federal. É uma montanha de dinheiro tão grande que é difícil acreditar que nenhuma das obras mostradas na propaganda do prefeito não seja feita com recursos da própria prefeitura.
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Para onde está indo aquele dinheiro todo? Descontados todos os compromissos legais da prefeitura resta ainda muito dinheiro. Mas aí não dá para fazer nada mesmo, porque o prefeito gasta um milhão de reais com pessoas, através de contra-cheques, que não fazem absolutamente nada na prefeitura. É tanta gente que se todos fossem trabalhar não haveria espaço para todos. É a chamada folha de pagamento daqueles que mamam no Gabinete do Prefeito.
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Quer ver uma coisa? Peçam que o prefeito publique no seu programa eleitoral a relação de todos que recebem contra-cheque através de seu gabinete. Seria tanta surpresa e indignação. Gente que nem precisa receber dinheiro da prefeitura, mas que está lá.
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O didatismo serviu para mostrar para onde está indo parte do dinheiro que serviria para construir obras que a cidade necessita tanto. É só fazer os cálculos dos gastos do Gabinete do Prefeito nesses três anos e meio e todos ficarão incrédulos.
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Desse jeito não dá para fazer obras com recursos próprios, só com as verbas do governos estadual e federal.
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Cadê o dinheiro, o ....................... comeu. Qual o bicho que a gente bota na lacuna agora?
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ENQUETE - V.

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Continuando com a publicação de nossa enquete sobre hábitos e costumes de pessoas de nossa cidade, vamos demonstrar a quarta questão: "Você acha necessário que para exercer algum cargo público o pretendente deve antes adquirir conhecimentos necessários?"
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Vamos às respostas. "Analfabeto": 60% disse que SIM. "Ensino Fundamental": 69% disse que SIM. "Ensino Médio": 85% disse que SIM. "Ensino Superior": 88% disse que SIM.
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Essa questão põe em debate um valor que está sendo difundido aos poucos na sociedade. As pessoas estão começando a internalizá-lo. Por que começando se as respostas demonstram que já estão pensando assim? Afirmo que ainda é um começo, pois um valor só passa a ser utilizado como parâmetro quando é internalizado. Ou seja, quando as pessoas aceitam o valor como muito importante e deixam de utlizá-lo apenas no discurso e passam a, efetivamente, aplicá-lo na prática.
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Então, num futuro bem próximo os candidatos terão de se qualificar aos cargos que pretendem. Em breve desejamos que as pessoas ajam de acordo com o discurso para que nossa cidade possa ter governantes qualificados para o exercício de suas funções. Talvez assim possamos sair desse marasmo de governantes desqualificados que perpetuam práticas políticas ultrapassadas.
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A próxima questão é: "Você acha que o florianense quer sempre levar vantagem em tudo?" Aguardem as respostas dos quatro níveis de conhecimento.
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EU SOU É 15.

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No texto "Nepotismo e o STF" fiz algumas considerações sobre a prática nepotista do prefeito de Floriano. Recebi um comentário enviado por um anônimo. Confesso que sou um pouco burrinho mesmo, pois não entendi o encadeamento de suas idéias até chegar à conclusão a que ele chegou.
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Já falei sobre a publicação de comentários. Se a pessoa não se identificar e o comentário for sensato publicarei sem problema algum, aliás como tenho feito. Respeito a opinião do anônimo em referência e agradeço pela participação no meu Blog.
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Meu Blog é de acesso irrestrito, qualquer pessoa que tenha paciência e interesse em ler o que escrevo pode visitá-lo sem problema algum.
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Comentariozinho: me lembro que certa vez uma pessoa resolveu propagar e distribuir um texto que escrevi entre funcionários ligados à prefeitura. Essa pessoa sofreu represálias pela atitude. Sou um perigo. Você pode perder seu emprego. Não deixe rastros de acesso ao meu Blog. Mas acesse escondidinho, vai.
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Quanto ao anônimo só queria deixar ainda mais clara a minha posição nesta campanha: EU SOU É QUINZE.
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COMÍCIOS?

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Vem cá, ninguém vai ter coragem de fazer comício nesta campanha, não?
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JOEL, O VELHO.

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Passamos quase quatro anos ouvindo a ladainha de que o prefeito de Floriano era o "novo", e que o "novo" estava sendo construído. Parecia aquela abelha zunindo no ouvido do sujeito da propaganda pela cidadania, pelo voto consciente da televisão.
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Durante a campanha de 2004 o eleitorado foi bombardeado com uma idéia que hoje se mostra falsa. A idéia de que JOEL era o "novo" na política e que Floriano precisava de uma renovação política.
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Partiram do princípio que o modelo político existente à época já tinha esgotado o potencial de realizar qualquer projeto para promover o desenvolvimento de nossa cidade. A meu ver uma premissa verdadeira. Os meios utilizados é que agora se mostram falsos.
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A teoria que explica a realidade como um processo contínuo de renovação e atualização das estruturas (política) da sociedade, quando o que existe é superado pelo o que é contraditório e este assume na forma de superação, conservando os elementos do velho que o fazem se manter é a Dialética (HEGEL).
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O discurso que foi utilizado na campanha passada foi esse. O velho modelo precisava ser renovado e atualizado pelo "novo" na política local. Vencida a eleição continuaram reafirmando diariamente nos meios de comunicação a mesma idéia: "eles estavam construindo o novo".
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Mas eis que nesta campanha JOEL adota outro discurso. O discurso da conservação, da defesa do que existe, da permanência desse estado de coisas que está aí. Um discurso antípoda ao da campanha passada.
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Quando diz na atual campanha que quer continuar "trabalhando", "deixa o homem trabalhar", "o povo quer JOEL de novo", demonstra que há uma contradição que revela a inconsistência nesse "novo" projeto político.
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Nesta campanha JOEL surge como o velho. Mas o velho que deseja permanecer, continuar. Não o velho dialético que se sabe superado pelo processo histórico. O significado disso tudo, a meu ver, é que não era verdadeiro o discurso anterior. Pois o objetivo de transformação da estrutura política não aconteceu. Aliás, escrevi um texto logo após o resultado da eleição passada afirmando isso.
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Tudo o que foi criticado e denunciado como ultrapassado no antigo projeto político que o antecedeu e que foi "enterrado" (segundo o prefeito) foi posto em prática de novo em seu governo. Todas as velhas práticas políticas danosas à sociedade (nepotismo, patrimonialismo, assistencialismo...). O estilo do atual prefeito é o mesmo do ex-prefeito. É um clone das velhas práticas políticas. É pura riciclagem de tudo aquilo que existia de ruim na administração pública de nossa cidade denunciando o discurso do "novo". É o velho que virou novo, é o novo que virou velho.
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KARL MANNHEIM (1893-1947) defendeu a tese que diz: "Quem domina (ou seja, exerce o poder) não deseja que a situação se altere total e indefinidamente". Portanto, o que o prefeito desejava, quando adotou o discurso da mudança, do "novo", era conquistar o poder político (e, como decorrência, o poder econômico, aliás, como se faz política no Brasil). Depois que conquistou esse poder agora muda o discurso e defende o mesmo projeto político ultrapassado que criticava no passado.
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Duas teses habitam o universo da prática política do prefeito, a tese da necessidade da transformação e a tese da necessidade da conservação. Ao perguntarmos qual das duas é verdadeira, fica claro que é a segunda. Buscar o poder pelo poder, pela posse do poder para extrair dele o que vai de encontro com as necessidades PESSOAIS. Não era pelo exercício digno do poder em busca de solucionar os problemas sociais, mas apenas pessoais.
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O velho JOEL de sempre queria o poder para nele permanecer "total e indefinidamente". É por isso que sou contra a reeleição. Esta só realiza as pretensões pessoais dos espertinhos de plantão.
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

"POR FAVOR: DR. JAIR."

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Há dois anos escrevemos um texto sobre este tema que contém dez páginas. Obviamente que por este motivo não poderíamos lê-lo como Editorial. Então, resolvemos fazer uma síntese da idéia principal e encerrar o ano de 2006 com mais uma proposta para reflexão sobre os nossos costumes. Não pretendemos impor o que pensamos, até porque quando o ouvinte nota que alguém quer impor alguma coisa ele simplesmente desliga o rádio. Estamos propondo, e como toda proposta as pessoas aceitam ou recusam. Dizem sim ou não. Pretendemos levantar a cabeça do ouvinte para que possa olhar por cima do cotidiano.
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Fazemos isso porque adquirimos o hábito salutar de tratar aquilo que é banal, comum, cotidiano, como algo que sempre necessita ser questionado. Fazer isso é exercer, também, a tarefa da Filosofia. Este tema surgiu de questionamentos de alunos sobre informações repassadas por nós em sala de aula, quando falávamos da necessidade constante que temos de atualização ininterrupta de nossos conhecimentos. Aquilo que se chama de formação continuada.
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Todo ser humano, todo profissional deve conhecer novas técnicas, novas tecnologias, novas teorias sobre a sua maneira de ver as coisas e sobre sua área de atividade profissional. Este contato constante com novos conhecimentos nos faz ter a consciência de um mundo que se modifica rapidamente e que precisamos nos esforçar para não ficarmos presos somente àquilo que já sabemos. E nos faz perceber também que a maneira como exercemos as nossas atividades pode ser constantemente melhorada, pode evoluir, rompendo assim com uma possível arrogância que as vezes tenta nos dominar quando dizemos que já sabemos de tudo, que não precisamos aprender mais nada.
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Dito o fundamento do texto, vamos agora ao tema propriamente. Dizíamos em sala de aula que nos informar e nos formar num curso superior é fundamental para uma preparação profissional. Mas que em nossos dias ter um curso universitário já não satisfaz as exigências das atividades profissionais como antes. Temos que investir em cursos de pós-graduação, tais como: especialização, mestrado, doutorado, pós-doutorado. Essa busca constante de conhecimento é o que nos traz credibilidade e segurança como ser humano e como profissional.
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Esses cursos de pós-graduação foram normatizados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB – 9.394/96.) onde fica bem claro que a esses cursos terão acesso “candidatos diplomados em cursos de graduação”. Portanto, só faz pós-graduação quem já fez um curso universitário. Essas pós-graduações têm um tempo mínimo e máximo de duração que em média assim se distribui: especialização – 1 ano; mestrado – 2 anos; doutorado – 4 anos.
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Um aluno nos provocou: “Professor quer dizer, então, que nossa cidade não está cheia de doutores?”. Respondi que não. E ele prosseguiu: “Mas onde a gente passa tem placas anunciando serviços prestados por Dr. ou Dra. Fulano(a) de tal”. Respondi que de acordo com a LDB não está correto. “Nesse caso basta ser graduado para ostentar o título de Dr.?”, completou o aluno.
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Esse costume de querer ser Dr. sem ter feito um doutorado, segundo alguns estudiosos, faz parte de uma tradição bastante difundida. Dois aspectos justificam essa prática, basicamente. Um diz respeito às pessoas que desejam ser respeitadas e reverenciadas pelos outros, seja social ou profissionalmente. O outro aspecto diz respeito àquelas pessoas que são excluídas social, econômica e culturalmente e que de forma inconsciente tratam os ditos “doutores” para atender a uma exigência, reconhecendo a “superioridade” deles. É um dos marcos da consciência servil. Aquela consciência de que todo mundo bem vestido é “Doutor”.
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Duas Resoluções, uma do COFEN – 256/2001 e outra do CREFITO-2 de 1992 pretendem marcar a diferença entre os profissionais desses conselhos e seus clientes. E isto não é feito pela qualificação do conhecimento profissional, mas pela exigência de se tratar o profissional como Dr. No caso dos advogados e médicos a tradição vem da época do Império. E pela tradição todo mundo quer ser Dr.
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Não estamos afirmando que em Floriano não existam Doutores. É claro que sim. Uns três ou quatro. Esses fizeram doutoramento e curiosamente não exigem ser tratados pelo título. Mas quem não tem o título de Dr. exige ser tratado pelo que formalmente não o é. Isto gera uma confusão tremenda. Florianenses natos e doutores, pessoalmente, só conheço dois e não moram aqui. Os doutores que vivem em Floriano são de outras cidades, mas trabalham aqui.
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Não estamos afirmando também que as pessoas devem deixar de exigir o tratamento de Dr. Aqueles que fazem questão devem fazer isso para poder adquirir prestígio, respeito e satisfação pessoal e profissional em virtude da importância do título formal de Dr. Não temos nada contra. Apenas, singelamente, abordamos um tema que pelo costume e tradição faz parte do nosso submerso modo de pensar.
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Quanto a nós, aqueles que desejam ser tratados pelo título de Dr. não se incomodem de responder a uma pergunta que sempre faço: Qual a área de pesquisa que você desenvolveu o seu doutorado? Graduado por graduado todos devem, então, ser tratados por Dr. Assim, como professor licenciado, reivindico o direito de ser tratado também por Dr. JAIR. Alguns podem argumentar que são coisas diferentes. Mas qual a diferença? Ou então, vamos fazer a coisa certa. Doutor é quem fez doutorado. Tradições e costumes sempre são modificados, assim a sociedade evolui, se desenvolve, melhora.
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    Texto escrito em: 28.12.2006. Produzido originalmente para ser lido como Editorial no Programa BOM DIA FLORIANO na Rádio Princesa FM, (Sábado: 30.12.2006. de 05:00h às 07:00h). Programa apresentado pelo radialista RIBAMAR DOS SANTOS.
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Como havia prometido o texto acima é só uma síntese da idéia principal abordada num texto de dez páginas. Mas por este resumo dá para se ter uma idéia do que queria dizer na postagem aqui do Blog sobre candidatos a vereador que se apresentam como doutores. É isso.
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SEM TEMPO.

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Amanhã escreverei um texto falando sobre umas das muitas contradições da propaganda eleitoral do prefeito JOEL. (Já tenho o tema, tenho quase o texto pronto na cabeça, tenho o nome - "JOEL, O VELHO", mas preciso estruturar melhor.
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Amanhã também continuarei com as respostas a que se referem os textos "Enquetes" aqui do Blog.
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Hoje não deu, não tive tempo. Mas amanhã...
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domingo, 24 de agosto de 2008

SARGENTO HÉLIO.

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Recebi e-mail do amigo HÉLIO. Um conjunto de frases sobre os mais diversos assuntos. Mas uma me chamou mais a atenção: "Político é igual a lagosta: tem casca grossa, merda na cabeça e vive nas costas do Brasil".
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É meu caro, o que a maioria faz na prática política merece essa "consideração". Gostei das frases. Gostei do e-mail.
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Por falar em Delcy (abaixo), aquela mesa em que ficam o chá de burro e o creme de galinha tem que arranjar um outro lugar para colocá-la. Os clientes mais fiéis tem que ser respeitados. Cadê a consideração?
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Teve piau hoje na casa do RICARDO, perdeu.
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O bom do Bar da Delcy é que a gente se diverte falando de tudo o que se pode imaginar, menos de política. Quando alguém começa a falar, logo percebe que não tem eco. É isso que faz a gente se sentir à vontade.
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CUNHADO.

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Meu cunhado, VALDO, casado com minha irmã SORAYA (Codesvasf - Teresina), trabalha na Polícia Rodoviária Federal, mas a partir de ontem viajou a Brasília para iniciar um curso que durará quatro meses. É que o cara passou no concurso da Polícia Federal. O cara é demais. "Meus respeitos, minhas considerações".
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Desejo ao VALDO o melhor desempenho possível que é para poder escolher a cidade em que trabalhará. "Ô louco meu, bote louco nisso".
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PF? Olha o cara. E os feriados? Tem que viajar. Pagar uma caixa de bohemia lá no Bar da Delcy? Heim? É o quê? Agora aos domingos tem panelada para os clientes mais fiéis (quando ela souber).
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Mas vai ter que pagar, nem que seja um chá de burro.
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Um abração, amigo. Que tudo ocorra da melhor forma possível. Vamos ficar com saudades.
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POR HOJE...

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Bad Robot.
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14. PROBLEMAS.

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Você sabe quais são os 14 problemas que tanto mal causam à nossa cidade?
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NÃO SEI POR QUE.

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Outro dia assistindo às competições olímpicas vi uma cena inusitada. Na prova do salto com vara a saltadora brasileira, Fabiana Murer, ficou transtornada e discutiu com os juízes da prova, chegando mesmo a interrompê-la, por causa do sumiço de sua vara.
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Não sei por que, mas lembrei logo do N. BARROS.
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CQC TODO DIA.

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O programa CQC, toda segunda-feira na BAND, tem agora um concorrente sério. Nada no momento tem me divertido tanto quanto o Programa Eleitoral Gratuíto. E ainda tem gente que trabalha em Emissora de Rádio que, debochando, diz, ao começar o Horário Eleitoral Gratuíto, que "por motivos de força maior vai interromper a sua programação". Não diga isso, que outro meio os eleitores têm para conhecer os candidatos? Ou você está querendo dizer que os eleitores devem votar sem ter contato nenhum com as idéias (quando existem) dos candidatos?
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Ao contrário das campanhas a favor do voto consciente, de cidadania, que pedem aos eleitores buscar conhecer todos os candidatos antes de votar, e principalmente aqueles que mais os eleitores se identificam. Você demonstra desinteresse pela política e uma atitude assim só pode ser classificada como INDIFERENÇA. Indiferença gera a maioria das mazelas sociais, e você está nadando contra a naré, contra a civilidade. Além do mais os Horário Eleitoral Gratuíto diverte muito a gente. Deixando-nos com uma sensação de libertação de tristezas.
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Seja uma pessoa consciente e bem humorada. Não destimule o eleitor. Contribua com o processo eleitoral, mas se não quiser contribuir com o processo não o torne mais chato com comentário ridículos.
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GELÉIA GERAL.

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A falta de criatividade é gritante no Horário Eleitoral Gratuíto dos vereadores. O discurso de quase totalidade dos candidatos é igual. Mas isso não reflete apenas falta de criatividade, não. Isso significa que a maioria não tem propostas sérias, executáveis, pertinentes. Então, adotam o discurso de todos para tornar-se despercebido do olho crítico de algum eleitor ou mesmo de todos. Esses também só querem, no fundo, um empreguinho.
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É só fazer um pequeno teste com aqueles que invadem as residências sem cerimônia como se entrar em casa de pessoas que não conhecem fosse um direito deles. Sem pedir licença. Subvertendo, assim, a lógica jurídica que diz que todo lar tem que ter sua inviolabilidade preservada. Pergunte a esses mequetrefes quais são as propostas que eles têm. Em seguida compare às suas para verificar se há coincidências.
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Mas veja se ele fala com firmeza, determinação, convicção, sem gaguejar.Pois a maioria não tem nem idéia do que vai lhe responder. Já fiz esse teste. Até gente que julgamos bem preparada titubeia.
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Se começar a falar genelaridades tais como: "gerar emprego e renda", "construir isso e aquilo", "ajudar os mais necessitados"... Interrompa-os e diga-lhes que eles estão concorrendo ao cargo errado. Um vereador não tem poderes para isso. E, continue dizendo, se verdade fosse todos os vereadores construiriam tudo o que dizem e assim tornariam o cargo de prefeito, que é quem verdadeiramente executa as obras, sem sentido.
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Pergunte por que os vereadores de oposição ao governo municipal não conseguem concretizar quase nenhum de seus projetos se eles também são vereadores?
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Não saberão responder ou responderão coisas como "É por isso que você tem que votar em vereador do lado do prefeito". E isso é uma mentira, falácia. Discurso oco.
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OS ACHINCALHADORES DA POLÍTICA.

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Continuam concorrendo a uma vaga de vereador alguns elementos que tratam o processo político com deboche, molequeira. Por que não levam a sério?
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Por que não são sérios? Por que acham que os eleitores não são sérios? Por que acham que fazer política é coisa de moleque, vagabundo? Tenho certeza que pensam tudo isso É assim que agem os irrespomsáveis que tratam o processo eleitoral com escárnio.
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Mas o principal objetivo desses elementos é conseguir uma votação condizente com seus propósitos para barganhar vantagens políticas pessoais junto ao prefeito que for eleito. Que, aliás, não tem a menor preocupação com a qualidade de seus aliados. Os debochados são entes errantes que estão no cenário político para conseguir vantagens individuais procurando superar sua falta de competência pessoal de supri-las.
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

NEPOTISMO E O STF.

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Numa decisão anunciada com espetaculização através da imprensa o STF anunciou que de agora em diante (na verdade a partir do dia 1º) não pode mais existir nepotismo na administração pública. Seja no judiciário, legislativo ou executivo. Isso significa que ninguém pode utilizar de suas funções públicas para beneficiar parentes.

Isso já está dito na constituição, mas nós precisamos que sempre se demonstrem que as coisas são proibidas. Então criam-se novas leis para provar que a anterior era de verdade. .Acabou o nepotismo. Por mais estranho que pareça a resposta é não, pelo menos no executivo. Pois prefeitos, governadores e presidentes poderão nomear parentes para cargos de secretariado. Ou seja, nepotismo não pode, mas, ao mesmo tempo pode. Os cargos de secretarias adquiriram o status de cargos de confiança do administrador. É como se ele não necessitasse ter confiança naqueles que exercem outras funções "menos importantes". "É brincadeira" (como diz meu amigo Professor EVERARDO, lá do CAFS).

Vamos analisar o que o prefeito de Floriano irá fazer com toda a sua família (estou me referindo à parte da família dele que está na administração pública). Quase todos seus irmãos estão empregados lá. Todo mundo sabe disso, mas parece que ninguém quer tomar nenhuma atitude. Mesmo com a lei aí agora (que parece ser pra valer).

Aqueles que estão colaborando com sua campanha e já estão pleiteando uma secretariazinha pode ficar com as barbas de molho. Se o único meio de manter os parentes na administração pública é através do exercício de cargos de secretários, então não vai sobrar secretaria para ninguém. Ou, então, ele vai criar mais 823 secretarias para acomodar a todos.

Por isso devemos tomar precauçãoes em relação à câmara de vereadores. Se o eleitorado votar em peso em candidatos ligados ao prefeito corremos todos nós o risco de ter uma câmara que irá apoiar a criação dessas 823 secretarias necessárias para acomodar parentes e amigos.

Ê Brasil.

ENQUETE - IV.

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A terceira questão proposta foi: "Você acha que quem exerce cargo público deve beneficiar parentes e amigos?".
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"Analfabetos": 80% disse SIM. "Ensino Fundamental": 55% disse SIM. "Ensino Médio": 32% disse SIM. "Ensino Superior": 22% disse SIM.
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É brincadeira o que aconteceu nessa questão. Num primeiro momento as pessoas são contra alguém que se utiliza de cargos públicos para benefício pessoal (deixa eu ser claro: as pessoas são contra aqueles que investidos de funções públicas roubem para si). Mas, ao mesmo tempo, são a favor que amigos e familiares sejam beneficiados.
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Ou seja, o fundamento dessa resposta parece ser: "não pode roubar só para si, mas pode roubar se eu estiver me beneficiando também".
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Uma coisa absolutamente sem lógica, mesma a mais lamentável lógica. Isso na verdade demonstra um alto grau de "heterogeneidade" moral (JEAN PIAGET). Quando é observador e fiscal dos fatos todos tendem a condenar os descumprimentos às normas morais. Mas quando não tem ninguém observando pensam que não faz o menor sentido seguir normas morais. Se o roubo for institucionalizado não faz sentido falar em roubo. Se todos roubarem não faz sentido falar em condenação.
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Parece uma generalização sem propósito. Mas se analisarmos a totalidade veremos que mesmo entre aqueles mais instruídos 22% aprovam o nepotismo, por exemplo. Esse percentual é bastante revelador de um comportamento moral que ao final proporei como uma possível forma de interpretação.
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A seguir falarei de NEPOTISMO. Amanhã falarei sobre a quarta questão: " Você acha necessário que para exercer algum cargo público o pretendente deve antes adquirir conhecimentos necessários?".
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Vamos aguardar as respostas. Você vai se surpreender.
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ENQUETE - III.

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Aqui estão as respostas dadas pelos outro níveis de instrução à segunda questão. "Ensino Fundamental": 28% disse SIM. "Ensino Médio": 15% disse SIM. "Ensino Superior": 6% disse SIM.
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Assim podemos constatar que a maioria expressiva das pessoas que participaram da enquete demonstrou ser contrária à utilização pessoal dos bens públicos por aqueles que exercem funções públicas. Não importa o nível de instrução, em todos eles podemos observar que a condenação a essa atitude é expressiva.
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Aqueles candidatos que estão intencionalmente se camuflando para poder se beneficiar pessoalmente das funções públicas devem prestar atenção. Pode ser que num primeiro momento ele se dê bem e consiga atingir seus objetivos. Mas se as pessoas tomarem conhecimento de suas atitudes pode ser condenado numa próxima oportunidade.
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É por isso que a liberdade de informação é fundamental numa democracia. Todos têm o direito e o dever de se informar sobre as ações praticadas por aqueles que exercem funções públicas. Num regime democrático essas informações devem atingir o máximo de pessoas possível. É por isso que sou favorável à divulgação da famosa "lista dos candidatos sujos".
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O político que tenta impedir as pessoas de ter acesso às informações sobre as suas ações deve ter medo que tomem uma atitude de reprovação. É por isso que os ditadores são contra a liberdade de impresa. Na verdade tem muita coisa podre para esconder.
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Em seguida vamos à terceira questão.
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

E AGORA, NEPOTISMO NÃO PODE?

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Como vai ser? Para onde vai esse tanto de gente?
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A PERGUNTA DE AMANHÃ.

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Amanhã analisaremos a terceira pergunta do questionário: "Você acha que quem exerce cargo público deve beneficiar parentes e amigos?". Pense que resposta será majoritária.
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ENQUETE - II.

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A resposta dada pelo conjunto de analfabetos entrevistados à pergunta: "Você acha que quem exerce cargo público deve utilizá-lo em benefício próprio?".
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Os aluno encontraram dez analfabeto que se dispuseram a responder à questão. Desse total 40% disse que "Sim". Os outros, ou seja, 60% responderam que "Não".
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Os analfabetos são, em grande parte, influenciados por idéias distorcidas da prática política. Como não possuem elementos intelectuais e lógicos suficientes para analisar a realidade de forma mais profunda ficam no nível do que as coisas parecem ser. Assim, se deixam influenciar pelos aproveitadores do dinheiro e dos bens públicos assumindo a idéia de "que tem é que aproveitar mesmo, já que todos fazem isso". Acrescento apenas que esses "todos" que fazem isso são todos os corruptos. Então, o argumento correto seria: "tem que apreveitar mesmo, já que todos os políticos corruptos fazem isso mesmo".
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Há uma moral subsistente à essa postura adotada por quase metade dos anafabetos. É a moral dos necessitados que não encontram meios morais e legais para ascender social e economicamente na vida. Desestruturados que são vêem na posse dos bens públicos o caminho para sair da pobreza. Esse viés é tudo que alguns cretinos conseguem pensar para justificar o roubo dos bens públicos.
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Não sabem eles que os beneficiários dessas práticas corruptas não "socializam" o roubo. Pelo contrário, acumulam o máximo que podem, pois pensam claramente na possibilidade de nunca mais exercer um cargo público. Aí pensam na possibilidade também de voltar ao que era antes. O grande erro de se aceitar esse argumento imundo como plausível está no fato de uma percepção equivocada de defesa dos integrantes de classe. "Nós somos todos pobres e se um de nós tem a oportunidade de ficar rico, mesmo que seja roubando, deve fazê-lo".
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O erro decorre do fato que o dinheiro que deveria ser utilizado para melhorar as condiçoes de vida de todos será desviado para melhorar a vida apenas dos que roubam. Os pobres e analfabetos que defendem essa prática (algo como 40%) não percebem e assumem equivocadamente essa atitude como plausível.
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Os políticos corruptos devem ficar ouriçados com esse percentual. Imaginem que entre os analfabetos quase a metade vota de acordo com sua carilha.

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Amanhã darei os outros números com seus níveis de instrução.

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CANDIDATOS A VEREADOR.

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Quando começo a ouvir ou assistir ao programa eleitoral gratuíto me sinto tão insignificante. Me sinto muito pouco digno de ser gente. Lá aparecem alguns candidatos a vereador com mais qualidades e atividades que são capazes de deixar qualquer cidadão constrangido.
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Tem uns que só faltam dizer que são Deus. Porque são isso e aquilo e aquilo outro. Outros fazem a gente ri por desejarem ser humildes demais como se isso fosse critério para alguém definir seu voto.
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Por falar nisso, cito outra vez um idiota que se autodenomina "Filósofo" no mural de mensagens do Noticias de Floriano. Esse falsário de idéias diz que o critério para se escolher o candidato a vereador é o fato dele ser pobre. Deve ter sido esse imbecil que levou a cabo aquela idéia de se votar no pobrezinho da eleição municipal passada.
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Tem alguns candidatos a vereador que estavam na maior pindaíba, porque formados profissionalmente, mas absolutamente incompetentes para o exercício da profissão. Esses viviam atirando em todas as direções sem acertar em nada. Até que acertou entrando na campanha de 2004 do candidato JOEL. Agora, o sujeito diz ser tudo o que nunca foi. Só não diz que é incompetente, arrogante, prepotente, aproveitador.
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O PROGRAMA DOS BENS.

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Baseado num maniqueísmo rastaquara a propaganda eleitoral do partido do prefeito JOEL se iniciou afirmando que é o "Programa do Bem". Bem e mal são valores morais que se utilizam para avaliar o resultado de uma ação. Ser maniqueísta é resumir as possibilidades avaliativas a dois critérios só, o Bem e o Mal.
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Mas o que é o Bem e Mal? Para quem algo é avaliado como Bom? Por quê? Se analisarmos os três últimos anos no campo político-administrativo em nossa cidade veremos que aquilo que agora se chama de Bem, na verdade foi um grande Mal. Uma prática política baseada em conceitos velhos, arcáicos, ultrapassados tais como: nepotismo, patrimonialismo, assistencialismo...
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Para a população foi um grande Mal. Para os beneficiados foi um grande Bem. Então, é mais que adequado o nome da coligação do partido do prefeito com outros 823 partidos: "A união para o bem do povo". Que povo? O povo que está ao lado dele. O povo dele, como se diz. Vê-se, então que o nome completo seria "A união para o bem do povo dele".
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Esse traço maniqueísta quer atribuir ao prefeito o monopólio das ações boas, restando, por exclusão, o Mal para os outros. Se alguém não está com o prefeito, que é detentor do monopólio do Bem, então está contra ele e, portanto, do lado do Mal. É muito simples.
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O Mal é denunciar as velhas e danosas práticas políticas que o prefeito deu continuidade na administração pública? Sim, porque o seu parâmetro de comparação é sempre o ex-prefeito. O ex-prefeito sempre é citado como alguém inferior em termos de metas a ser alcançadas numa administração pública. É como argumenta sempre falaciosamente o atual prefeito dizendo que fez mais isso e aquilo. Ora, é como se PELÉ quisesse ser o "Rei" do futebol se comparando com os piores jogadores. PELÉ tem que ser PELÉ se comparando com os melhores. A comparação com o ruim não engradece ninguém, pelo contrário, apenas mostra o quanto é ruim também. O que quer é mostrar que possui algo de menos ruim, na verdade.
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Então, reservar para sí o monopólio do Bem é uma atitude boba, enganadora, falaciosa. É como se o prefeito quisesse dizer que é Deus e os outros candidatos são o Demônio. Ô política besta, sô. Quando é que Floriano vão crescer e fazer política de verdade? Quando vamos ter políticos de verdade? Quando vamos ter prefeitos de verdade? Quando vamos ter projetos de verdade? Quando vamos ter eleitores de verdade que sejam capazes de ver essas besteiras sendo ditas na televisão emanadas de uma suposta autoridade moral?
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

AMANHÃ FALAREI DO PROGRAMA DOS BENS.

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Viram o programa do prefeito? Pois é, é o "Programa do Bem". Vamos ver isso amanhã.
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ENQUETE.

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Tenho uma enquete feita por alunos do CEFET - Floriano no ano passado. Como atividade complementar ao tema que abordamos em sala de aula, "A moral", na disciplina Filosofia, os alunos tiveram que responder a um conjunto de questões sobre o comportamento moral das pessoas que moram próximo as suas residências. Lá temos alunos de quase todos os bairros de Floriano. Portanto a enquete contemplou quase a totalidade da cidade.
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A enquete não tem critérios absolutamente científicos. Mas nos dá um indicativo muito próximo da realidade visto que os alunos se empenharam com seriedade para concluir a atividade. A turma entregou os questionários e solicitei a ajuda do aluno JAYRO HONÓRIO MONTEIRO (Presidente do Grêmio, a quem agradeço pelo trabalho duro que desempennhou) para fazer a tabulação.
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Trabalho feito, analisamos o resultado. Nunca o publiquei porque necessito justificar por meio de argumentos fundamentados as respostas, e encontrar a lógica que justifique essas mesmas respostas. Estamos propondo dois caminhos que nos levarão a uma conclusão. A identificação daquilo que estamos consignando como "Moral Natural" e "Moral Competitiva" poderá servir de meio logicizador das respostas. Mas isto fica para depois.
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Vamos começar a ver as respostas para que possamos, neste momento que estamos vivendo o período eleitoral, um entendimento, mesmo que seja provisório, para as respostas. Foram elaboradas dez questões com possibilidades de respostas "Sim" e "Não" para facilitar a tabulação dos dados e buscar a tal "objetividade" científica.
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A primeira questão foi: "Qual o seu nível de instrução?". Dessa pergunta resultou quatro universos de respostas às outras nove questões. Dividimos os grupos em quatro: "Analfabetos", "Ensino Fundamental", "Ensino Médio" e "Ensino Superior" (as aspas se justificam para preservar o nível de instrução declarado pelos entrevistados).
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A segunda questão foi: "Você acha que quem exerce cargo público deve utilizá-lo em benefício próprio?". As respostas mostrarei amanhã. Por enquanto desejo que você tente imaginar quantos disseram, em cada nível de instrução, "Sim" e "Não".
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A enquete ainda se torna válida porque não aconteceu nenhuma revolução cultural, moral ou epistemológica em nossa cidade do ano passado para cá.
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EXEMPLO.

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Filho todo feliz pela ascensão social e econômica proporcionadas pela ação do pai político corrupto, chega e diz: "Pai, antes de desistir olhe para trás e veja tudo o que o senhor fez".
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terça-feira, 19 de agosto de 2008

MAIS UM DAQUELES.

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Há alguns dias estava parado por causa do sinal vermelho lá na esquina da Farmácia do Joaquim, aí veio um idiota e bateu na traseira do carro. Quando chamei a polícia de trânsito (Sgt. HÉLIO, a quem agradeço pela condução imparcial da ocorrência) o cara falou que não precisava ter feito isso, não. Vamos resolver nós mesmos. Como de besta só tenho a cara, não fui na dele.
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Entregamos os documentos para registro da ocorrência ao Sgt. HÉLIO e ficou decidido que ele pagaria todas as despesas com os reparos no carro. O idiota (para usar palavras suaves aqui) que bateu se identificou como sendo candidato a vereador de uma cidade circunvizinha a Floriano. Disse que o carro era do candidato a prefeito dessa cidade. Ele só estava dirigindo.
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Quase a gente não resolve a questão do reparo. O elemento tentou me passar a perna, mas aí avisei que faria estardalhaço. Ele voltou atrás e resolveu pagar, pelo menos acertar o reparo. Na oficina, localizada na Rua São José, de propriedade do Chaguinha (profissional de primeira qualidade, tanto no serviço quanto no prazo) ficou acertado que o dono do carro pagaria tudo. Mas antes de iniciar os reparos teria que tirar o vidro traseiro do carro. O preço do serviço da retirada e colocação do vidro ficou orçado em R$ 80,00 numa loja do centro da cidade. Tudo acertado, mas na última hora o dono do carro, candidato a prefeito viajou para a cidade em que é candidato. Eu tive que pagar R$ 40,00 porque o elemento só deixou R$ 40,00 para o serviço do vidro.
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O carro ficou pronto. Mas estou esperando o elemento me pagar. E já faz tempo isso. Imagine um elemento desses eleito prefeito de uma cidade. Em todos os lugares em que andei e as pessoas perguntavam o que tinha ocorrido com o carro (pois no dia fiquei parado no meio da Av. Getúlio Vargas até a perícia chegar) e quando eu contava a história citando os elementos causadores do problema, todos diziam coisas lamentáveis sobre o comportamento moral, principalmente do dono do carro. Esse elemento tem uma péssima imagem entre as pessoas que o conhecem. Eu, particularmente, nunca tinha ouvido falar de tal elemento.
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Vou deixar um recadinho aqui pra ele, ou para o elemento que dirigia o carro no ocorrido: Fiiii, pague os R$ 40,00, senão vou colocar seu nome aqui e fazer campanha, através da Internet, contra você lá na cidade em que você é candidato a prefeito. Fiiii, não queira saber como sou chato. Não me queira ter como cobrador de meus direitos. Fiiii, eu poderia dispensar os R$ 40,00, mas pelo seu histórico em fazer enroladas e descaso com seus compromissos vou cobrar tudo. Mas vou cobrar mesmo.
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Fica acertado: até o fim do mês eu espero o meu dinheiro. Caso contrário vou colocar seu nome, o nome do cara que bateu e da cidade em que vocês são candidatos. Vamos aguardar.
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

AMANHÃ É MEU ANIVERSÁRIO.

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Amanhã falarei de uma enquete que sugeri aos alunos do CEFET - Floriano, no ano passado. Mas continua valendo já que não houve nenhuma revolução cultural de lá para cá. É legal.
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MAIS FOTOS.

FERNANDO e INGRIDY (minha filha)

Prefeito SILVIO MENDES, minha filha SOFIA e eu.



Deputada LILIAN MARTINS, eu, Vice-Governador WILSON MARTINS e SOFIA

MAIS FOTOS.


GERMANA, EDIVALDO FEITOSA, Prefeito SILVIO MENDES e cunhado JENUEL NUNES


Prefeito SILVIO MENDES, CIRO NOGUEIRA e madrinha

Prefeito SILVIO MENDES, LILIAN MARTINS e WILSON MARTINS

O filho FERNANDO e AIRTON